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SRB cobra ações do governo para reduzir custo dos alimentos

A Sociedade Rural Brasileira (SRB) sugeriu ao governo federal quatro eixos de medidas para o enfrentamento da alta de preços dos alimentos. Para a SRB, são necessários: controle fiscal, apoio ao produtor rural, infraestrutura agrícola e estabilidade cambial. O conjunto de ações recomendado pela SRB inclui, no âmbito macroeconômico, a redução de gastos públicos e implementação de medidas que contenham a inflação, visando à valorização do real e à redução da taxa de juros.


"O produtor rural brasileiro, como qualquer outro cidadão, espera conseguir produzir com segurança para que possa produzir cada vez mais. Esperamos que este cenário se resolva o mais rápido possível para termos mais abundância em nossas mesas", afirmou a SRB ao defender a implementação prática das medidas de estruturação de política econômica.

A SRB reconheceu que o aumento dos preços dos alimentos é uma das maiores preocupações dos consumidores e das famílias brasileiras neste momento de alta do custo dos itens básicos. A entidade reitera que o preço final cobrado ao consumidor é resultado de fatores que vão desde a lavoura até a gôndola dos supermercados.

"Como uma das partes da cadeia produtiva, o produtor rural depende de fatores de ambiente econômico e climático que estão, na maioria dos casos, fora do controle do produtor rural. Economicamente, o preço dos alimentos é resultado da interação entre oferta e demanda no mercado, portanto é essencial observar toda a cadeia produtiva para observar os pontos de maiores custos ao consumidor", observou a SRB.

Entre os fatores que afetam os valores finais dos produtos, a SRB cita custos de produção, intermediários e logística e fatores externos, como eventos climáticos e impactos do mercado internacional, já que a maior parte dos valores de produtos agropecuários são globais. "Seja para resultado de curto, médio ou longo prazo, o ambiente de trabalho no qual o produtor está inserido propicia maior ou menor risco a atividade e, portanto, incentiva uma estabilidade produtiva que em última instância mantém o bom equilíbrio de oferta e demanda, o que significa estabilidade de preço agrícola/alimentos", defende a entidade.

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