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Em um ano, custo total da URC foi de mais de R$ 83 milhões

Para adaptação da URC, foi empenhado, em obras, cerca de R$ 1 milhão e, em equipamentos, R$ 1,8 milhão

De acordo com um levantamento da Prefeitura de Limeira, de abril de 2020 até agosto de 2021, o custo total da URC foi de mais de R$ 83 milhões, entre recursos humanos e materiais. Nesse período, foram 2.802 internações de pacientes de Limeira e de cidades da região, como Cordeirópolis, Iracemápolis e Engenheiro Coelho, entre outras. Somente moradores de Limeira internados na URC representam 84,1% do total.

Além das internações por coronavírus, a URC foi, ainda, porta de entrada para pacientes da doença por meio do Pronto Atendimento da Humanitária, que também passou por adaptações. Entre abril do ano passado e setembro de 2021, o PA realizou mais de 58 mil atendimentos. O pico de atendimentos foi em janeiro deste ano, quando mais de 6 mil pessoas passaram pelo Pronto Atendimento.

Localizada em um espaço anexo ao Hospital Humanitária, a URC foi implantada em abril de 2020 em uma iniciativa de unir os hospitais públicos e particulares do município, que resultou no convênio que vigorou até setembro de 2021.

“Logo no início de 2020, fizemos as primeiras reuniões e colocamos como objetivo atender todos os nossos munícipes de maneira igual. Diante disso, criamos a Unidade de Referência Coronavírus, onde agrupamos os hospitais públicos e os planos privados de saúde, cada um com seus conhecimentos”, disse o prefeito Mario Botion.

Para a adaptação da URC, foram necessárias reformas e aquisição de equipamentos. Somente em obras, foi empenhado cerca de R$ 1 milhão e, em equipamentos, R$ 1,8 milhão. O hospital, que começou com 12 leitos, chegou a ter mais de 100, entre Unidade de Terapia Intensiva (UTI), enfermaria, suporte ventilatório e observação.

Segundo Botion, o investimento feito na rede de atendimento à população durante a pandemia, como a estruturação da Humanitária e a aquisição de equipamentos, ficará como legado para a cidade.

ARC E UPA

Outra medida adotada pela prefeitura nesse período foi a criação do Ambulatório Referência de Combate ao Coronavírus (ARC). O local realizava atendimento ambulatorial de pacientes suspeitos ou confirmados para Covid-19 e funcionava ao lado do Hospital Humanitária. O ARC foi implantado em julho do ano passado e funcionou até agosto de 2021, quando a queda de casos permitiu o encerramento.

O objetivo do ARC foi desafogar o fluxo de pacientes na unidade de referência. Foram mais de 97,5 mil atendimentos realizados no ambulatório.

Em julho de 2021, ainda com a alta de casos e internações relacionadas à Covid, a prefeitura reestruturou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Abílio Pedro para abrigar pacientes que estavam para receber alta na URC. O intuito era aliviar os leitos da URC, que ficaram por mais de um mês com 100% de ocupação em todos os setores. Em 16 de agosto, a UPA retomou o atendimento normal.

ENCERRAMENTO
Com a queda no número de casos de Covid-19 e internações, a Prefeitura encerrou o convênio com os hospitais públicos e particulares e a URC foi desativada. Porém, o atendimento é mantido à população.

DADOS ATUAIS

Segundo o diretor de Vigilância em Saúde, Alexandre Ferrari, os dados atuais da cidade mostram que, no último dia 3, a média móvel era de 114,3 notificações, 18,6 casos confirmados e 0,4 óbitos. “Pela média móvel de sete dias, são os menores patamares deste ano”, enfatizou.

 

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