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Limeira recebe evento de conscientização sobre autismo

Neste sábado (5), a partir das 14h, a Associação Inclusão Já realizará mais uma edição do Dia Mundial de Conscientização do Autismo no Parque Cidade em Limeira. O evento visa promover a conscientização sobre o transtorno do espectro autista (TEA) e destacar a importância da inclusão e do respeito às pessoas autistas.

 

Com o tema "Informação gera empatia, empatia gera respeito", a campanha nacional da Revista Autismo para este ano reflete uma realidade incontestável: o desconhecimento ainda alimenta preconceitos e limitações impostas às pessoas autistas. E todos perdem com isso, autistas e não autistas.

 

Para muitos, o autismo ainda é um conceito distante, envolto em estereótipos que não correspondem à diversidade do espectro. “A informação é a base da transformação. Quando as pessoas conhecem o autismo, deixam de enxergar apenas limitações e passam a reconhecer potenciais”, afirma Paula Ayub, psicóloga clínica, terapeuta de família.

 

Apesar dos avanços nas últimas décadas, a desinformação sobre o autismo ainda tem efeitos profundos. Pais e responsáveis frequentemente enfrentam desafios desde a obtenção de um diagnóstico até a busca por suporte adequado. No ambiente escolar, a falta de compreensão sobre as necessidades dos alunos autistas e a falta de capacitação dos profissionais e infraestrutura ainda geram enormes barreiras para a inclusão.

 

Durante o evento, haverá atividades educativas, palestras informativas e momentos de integração entre os participantes. O objetivo é promover uma maior compreensão e aceitação do autismo, incentivando a construção de uma sociedade mais inclusiva e empática.

 

Se o desconhecimento afasta, a informação aproxima — é uma lógica incontestável. Entender o transtorno do espectro do autismo (TEA) significa compreender que não há uma única forma de ser autista e que cada pessoa tem características e necessidades próprias. “Um dos grandes desafios que ainda temos atualmente em relação ao TEA são suas nuances, como o nome em si, se trata de um espectro que ocorre em três vertentes, mas não podemos esquecer que estamos falando de um ser humano que tem sua própria personalidade, vontades, emoções e que o meio também tem seu papel no quadro, quanto mais compreendermos essa condição e respeitarmos as especificidades de cada um mais avançaremos na conscientização e no respeito das pessoas com TEA”, destaca a neurocientista Emanoele Freitas.

 

Legenda: Cartaz da campanha nacional 2025 pelo Dia Mundial da Conscientização do Autismo

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