Polícia Civil e ANP fecham posto de combustíveis no Anel Viário
A Polícia Civil de Limeira, por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e a Agência Nacional de Petróleo (ANP) fecharam um posto de combustíveis, localizado na Via Luis Varga (Anel Viário), na região do Jardim Grêmio. O gerente do posto, de 57 anos, foi preso em flagrante por crime contra a ordem econômica e as relações de consumo. Além de estar com combustíveis fora das especificações, o estabelecimento usava, de forma irregular, a marca da rede de postos "Ipiranga".
A Gazeta apurou que o proprietário do posto é o mesmo de um outro estabelecimento, fechado há alguns anos, e que também usava de forma indevida a marca de outra grande revendedora de combustíveis.
Segundo o registro feito pelos policiais civis na especializada, um frentista, de 59 anos, fechava o estabelecimento, no momento da chegada das equipes ao local. Ele chegou a alegar que apenas usava o banheiro, mas a versão foi logo desmentida pelos policiais. O filho dele foi ao local e disse que era para o frentista "falar a verdade para a polícia, pois os donos do posto não estavam preocupados com ele".
O gerente, que havia saído do posto antes da chegada da polícia, foi localizado pelo filho do frentista, próximo ao local observando a movimentação. Ele estava sem camisa quando foi abordado.
ANP
Fiscais da ANP usaram de equipamentos próprios para constatar a adulteração da gasolina comercializada pelo estabelecimento. Havia 50% de álcool na composição da gasolina, quando a legislação obriga, no máximo, 27%, na gasolina comum e 25%, na gasolina aditivada. No caso do etanol, havia uma mistura diferente da usual, mas ainda que adulterava o combustível. A suspeita é que havia metanol e álcool anídro, mas isso depende de exames mais robustos, feitos apenas em laboratórios. Am bombas dos estabelecimento foram lacradas.
Como os proprietários do posto não se apresentaram, o gerente foi preso, pois era a pessoa responsável pelo estabelecimento no momento da averiguação policial.
Outros dois postos foram vistoriados durante esta quarta-feira, mas não teriam apresentado irregularidades nos produtos comercializados. A Gazeta tentou contato com a assessoria de imprensa da Ipiranga, mas até o fechamento da edição não havia tido retorno.
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