Idoso perde R$14 mil em golpe do WhatsApp
O plantão policial foi acionado por um idoso, de 61 anos, durante a noite da terça-feira. Ele foi comunicar que havia sido lesado em R$ 14 mil, na segunda-feira a tarde, por um golpista que se passou por sua sobrinha. Usando a foto da moça, o larápio disse que havia mudado o número do telefone e que precisava de um empréstimo em dinheiro. Como a sobrinha está construindo, o idoso acreditou que estava em contato com a familiar.
Via PIX, o idoso transferiu, para quatro contas diferentes valores que totalizaram R$ 14.052. Apenas depois de fazer as transferências, o idoso entrou em contato com a sobrinha e descobriu que havia sido enganado. A moça alegou que não trocou o número do telefone e nem pediu dinheiro emprestado.
Outra modalidade de estelionato que tem se tornado cada vez mais comum é a venda de produtos pelo Instagram. A pessoa tem a conta invadida e usada para vender produtos com preços abaixo dos praticados no mercado.
Foi o que aconteceu com uma mulher, de 31 anos, em Limeira, na terça-feira. Ela alegou à polícia que ao tentar acessar sua conta, descobriu que a senha havia sido trocada e que os estelionatários estariam realizando transições. Um conhecido dela chegou a pagar por um console de videogame, mas não a informou o valor perdido. Ela apresentou na delegacia, um número que seria o IP usado pelo bandido para invadir a conta da rede social.
BC orienta como agir em caso de fraude por PIX
Os golpes via PIX estão se tornando cada vez mais comuns. Primeiro, porque o sistema é instantâneo e de graça. Segundo, porque, após a transferência, o emissor da transferência não consegue mais desfazer a transação. Golpista se aproveitam desta situação para, em questão de segundos sacar ou até transferir para outra conta desconhecida, o valor depositado na fraude.
Para tentar frear esses golpes, o Banco Central, responsável pelo funcionamento do sistema, divulgou em, novembro do ano passado, normas que permitem que o cliente alerte sua instituição bancária de possíveis golpes. Se constatada a suspeita, a transação pode ser bloqueada por até 72 horas, tempo suficiente para as instituições emissoras e receptadoras do dinheiro analisem a situação.
Além disso é possível limitar valores de transferências entre as 20h e as 6h do dia seguinte. Caso o cliente precise, será necessário esperar de 24h a 48h para a análise da instituição. A exceção é para contas pré cadastradas. O Banco Central orienta a sempre conferir o nome do destinatário do dinheiro. Desconfie o dono da conta não é a mesma pessoa, titular da conta. Além disso, a dica é que jamais faça qualquer transação antes de ter certeza de que o produto (ou serviço) que você esteja comprando realmente exista.
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