Briga por caminhão estacionado termina na delegacia
O casal, acusado de manter em situação de maus tratos 138 animais em uma chácara, dentro do condomínio Estância das Flores, no Palmeira Real, em abril, virou réu na ação que o investiga. O Ministério Público de Limeira apresentou e a Justiça acatou o pedido. A pena nestes casos pode chegar a 7 anos, de acordo com o promotor Luiz Alberto Segalla Bevilacqua.
O promotor ainda quer saber quanto foi gasto pelas quatro ONG’s que abrigaram os animais para pedir um possível ressarcimento na esfera criminal. Paralelo a isso, a Comissão do Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pediu a guarda definitiva dos animais, mas os investigados entraram com recurso para tentar impedir a entrega definitiva dos bichos.
As ONG’s, entre elas a Alpa (Associação Limeirense de Proteção aos Animais), estão com a tutela dos animais e são responsáveis pelo tratamento médico veterinário e dos cuidados em geral dos cães e do gato apreendido em abril.
LOCALIZAÇÃO
Em 13 de abril deste ano, a Polícia Civil e o Departamento de Proteção e Bem Estar Animal, foram acionados por vizinhos, que começaram a estranhar o cheiro dos animais e o barulho de latidos.
Imagens foram feitas por cima do muro da propriedade e entregue às autoridades, que montaram uma operação para flagrar o comerciante, que ainda tentou alegar que não estava no local. Questionado, o comerciante alegou que "tem amor pelos animais". Na geladeira do imóvel, o suspeito mantinha alimentos e medicamentos de uso veterinários, alguns vencidos. Se for comprovada que os remédios eram aplicados em animais no local, o comerciante pode também responder criminalmente por isso.
O delegado Leonardo Burger prendeu o casal em flagrante, mas eles foram soltos dias depois e respondem o processo em liberdade.
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