Limeira sofre com onda de furto de fios e relógios de energia
A ação de bandidos que furtam fios de energia elétrica para retirar o cobre do material e vendê-los em ferro velho da cidade, tem, novamente, se tornado recorrente na cidade, nos últimos meses. Os crimes, normalmente, são cometidos por viciados em drogas, que usam do dinheiro da venda para trocar por drogas.
A última ação dos bandidos que se tem notícia ocorreu na noite de terça-feira, na praça Rosa Granzoto Rosada (antiga Nações Unidas), na Boa Vista. Entre terça e quarta-feira, o local ficou completamente às escuras. No entanto, na manhã de ontem, a Prefeitura já recompunha o sistema elétrico da praça.
De acordo com o apurado pela reportagem, nos últimos meses, a cidade sofre, de novo com a onda de furto de fios. No entanto, agora, os bandidos têm atacado também os relógios medidores. Nos últimos meses, a Prefeitura teve de repor, pelo menos sete equipamentos, que pertencem à concessionária de energia de espaços públicos da cidade. Ainda segundo apurado pela reportagem, na praça da Boa Vista, os bandidos tentaram levar também o relógio. Sem conseguir, abriram as tampas de concreto e retiraram toda a fiação do local.
Às vezes, o furto ocorre em plena luz do dia. Foi o que aconteceu em março, na praça de esporte do Jardim Ipanema. Reclamações de moradores com relação a furtos não são raros. No dia 26 de março, câmera de segurança de uma residência mostra imagem de dois rapazes, aparentando serem moradores de rua, subindo no poste e furtando os fios e o relógio.
Como se nada tivesse acontecendo, os marginais retiram os fios e saem do local, andando tranquilamente sem se quer, tomar cuidado em esconder o rosto. Autoridades policiais já teriam sido alertadas do possível local para onde os marginais levam o material para vender. No entanto, flagrar esse tipo de crime é complicado. Fontes ligadas à Gazeta apontam que, assim que o material chega em ferros velhos, ele é queimado, o que descaracteriza o produto, impedindo o reconhecimento por parte de possíveis vítimas. Em algumas situações, os fios não são comercializados. Neste caso, o reconhecimento fica mais fácil. É o que acontece com o material usado pela concessionária, que é específico.
No começo do segundo semestre do ano passado, as forças de segurança realizaram operações em ferros velhos de diversos bairros da cidade. Alguns comerciantes chegaram a ser presos e estabelecimentos lacrados. Na oportunidade, a fiscalização era baseada em uma lei, de autoria do ex-vereador Clayton Silva, que exige do comerciante de ferro velho manter um cadastro da origem e de quem repassou os materiais.
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