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Corpo é encontrado dentro de porta malas de carro queimado

A Polícia Civil de Limeira deve esperar o resultado de DNA para confirmar se o corpo encontrado carbonizado dentro do porta malas de um Honda Civic, durante a madrugada de ontem, é mesmo de Tiago Alessandro Camilo, de 40 anos, conhecido como “Cebola”. Todas as evidências até agora levam a crer que o corpo seja dele mesmo, mas o delegado plantonista Tabajara Zuliani pediu para que materiais genéticos do corpo seja arrecadado para o confronto com o de familiares dele.

Quem encontrou o corpo foram militares do Corpo de Bombeiros. Eles foram à avenida Doutor Antônio de Lunna, na região do Jardim Lagoa Nova, acionados por policiais militares para debelar as chamas de um Honda Civic. Uma solicitação foi feita ao 190, alegando que o carro estava em chamas, em uma área verde, às margens da avenida. “Quando a gente chegou, o carro ainda não tinha sido destruído por inteiro ainda, mas não nos aproximamos”, alegou o cabo PM William, integrante da equipe que atendeu o caso. Como as chamas já haviam se alastrado, foi necessária a intervenção dos bombeiros. Ao abrirem a tampa do porta-malas, os bombeiros encontraram o corpo.

FAMILIARES

Enquanto os policiais atendiam a ocorrência, no Jardim Lagoa Nova, o plantão policial foi procurado pela família de Cebola, alegando que o homem estava desaparecido junto com o carro, o mesmo encontrado carbonizado. O pai alegou ao delegado que o filho não tinha voltado para casa depois de trabalhar na tarde da sexta-feira.
Segundo a família, que havia sido alertada da localização do carro queimado, as roupas que a vítima vestia são semelhantes às que Cebola trajava, inclusive o uniforme da empresa onde ele trabalhava. A polícia não confirmou a informação, mas familiares também teriam dito que as mãos da vítima estavam amarradas e a cabeça ‘com ferimentos graves’.

A Gazeta conversou rapidamente com o irmão de Cebola no plantão policial ontem de manhã. Ele disse ter certeza que o irmão não tinha envolvimento com drogas e nem inimizades. E alegou desconhecer qualquer motivo que possa ter levado ao crime, registrado como homicídio.
A última conversa que teve com Cebola, foi na tarde da sexta-feira, segundo o irmão. “Pedi para ele vir até onde estava para a gente beber uma cerveja, mas ele disse que precisava ir para Piracicaba, fazer um serviço extra. Ele não me pareceu nervoso ou assustado”, disse. Familiares tentam saber se, de fato, ele foi realizar o serviço ou se houve movimentação na conta bancária do técnico.

INVESTIGAÇÃO
O investigador Missano, plantonista da DIG, foi ao local atrás de câmeras de segurança que possam ter mostrado alguma movimentação suspeita. Ainda para a PM, um vizinho do local, mostrou imagens que mostram apenas o clarão do fogo. Essa cena também está de posse da Polícia Civil.
A família deve ser chamada à especializada para prestar esclarecimentos ao delegado Leonardo Burger que assume a investigação do crime. Será ele o responsável em liberar o corpo para a família, ou manter a decisão do delegado plantonista. Caso Leonardo concorde com o colega, o corpo ficará à espera do resultado do exame de confronto genético.

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