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Em reunião com prefeito, motoristas reivindicam melhorias

Representantes da categoria dos motoristas de aplicativos de Limeira se reuniram com o prefeito de Limeira, Mário Botion. A pauta do encontro foi basicamente a criação de pontos de embarques e desembarques de passageiros. Para os motoristas, a pessoa se coloca em risco quando entra ou sai do carro em um local que não é apropriado. O chefe do Executivo teria prometido verificar a possibilidade. Os motorista também pediram para que os aplicativos locais sejam regulamentados no município. Hoje, pelo menos, duas plataformas locais conectam passageiros e motoristas. A alegação é que o monopólio das duas maiores plataformas é ruim, pois as tarifas cobradas e os valores repassados são "insustentáveis".

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Dezenas de motoristas de aplicativos protestaram ontem à tarde, pedindo respeito. O ato começou no estacionamento municipal, na frente do Terminal Central Urbano (TCU) e percorreu algumas vias, até chegar à sede do Poder Legislativo. Os motoristas não gostaram da manifestação de vereadores que, segundo eles, menosprezaram o trabalho da categoria.

Segundo esses profissionais, após o episódio que envolveu um homem, de 38 anos, que agrediu verbalmente e, segundo a denúncia da vítima, fisicamente, uma mulher dentro de um veículo na semana passada, os passageiros tem visto o serviço com certa ressalva. A maioria aqui é pai de família que precisa trabalhar para levar o sustento para casa. Ninguém aqui concorda com a atitude dele [motorista], mas essa não é a regra, foi a exceção", relata o representante da categoria. A plataforma responsável pela corrida onde ocorreu os insultos baniu o motorista.

Segundo apurado pela Gazeta, o motorista filmado não tem cadastro na prefeitura. Portanto, não estaria sujeito às regras estabelecidas na Lei Complementar 380/2019, que regula o trabalho da categoria no município. No entanto, a lei prevê multa de 100 Ufesp's (cerca de R$ 3 mil) para quem trabalhar de forma clandestina. Mas, a autuação deve ser feita no ato da irregularidade. Isso significa que a prefeitura não pode multar o motorista, mesmo que o vídeo gravado durante a corrida, comprove que ele exercia a função. A reportagem tem tentado falar com o motorista, que não retorna os contatos.

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