Justiça expede prisão de suspeito de homicídio na Boa Vista
O juiz de direito, da Segunda Vara Criminal de Limeira, Guilherme Lamas, expediu o mandato de prisão do acusado de ter disparado os tiros que mataram o autônomo Cristiano Sampar de Souza, de 41 anos, na noite do último sábado. O crime ocorreu na frente de um depósito de bebidas, na Rua Onze de Junho, na Boa Vista, pertencente ao principal suspeito do crime.
Atendendo ao pedido do delegado Siddhartha Carneiro Leão, que responde interinamente pelo 3º Distrito Policial (DP), o Ministério Público sugeriu a prisão, com base "nos elementos de informações trazidos nos autos, em especial a partir das investigações preliminares e declarações apresentadas nos autos", citou a promotora Débora Simonetti.
Já Lamas cita que "a custódia do investigado é necessária para se saber de sua participação nos fatos. Há indícios suficientes, especialmente porque as diligencias encetadas pela investigação policial despontaram como o principal suspeito V.A.V, apelidado de “Beiço” e que é proprietário do depósito de bebidas. Segundo testemunha, foi o averiguado quem desferiu os tiros contra a vítima em virtude de discussão entre as partes, que se iniciou dentro do depósito e se estendeu para fora do local, oportunidade em que o suspeito alcançou Cristiano e o atingiu com projeteis de arma de fogo".
Com isso, "Beiço" passa a ser procurado pela Justiça. O mandato tem validade 30 dias, renováveis por mais 30, a partir do momento de seu cumprimento. Questionado, o delegado do caso se limitou em dizer que as investigações para a localização dele estão em andamento. O irmão da vítima foi ouvido em depoimento, ainda no plantão policial do sábado. Ele relatou que recebeu uma ligação de um amigo, que trabalha próximo ao local do crime, relatando que Cristiano havia sido alvejado. A testemunha confirmou ao irmão da vítima ter visto "Beiço" atirando contra a vítima.
MOTIVAÇÃO
Segundo apurado pela reportagem, a motivação do crime seria a cobrança de uma dívida que o autor tinha com a vítima. No dia anterior ao crime, autor e vítima já haviam conversado. A Gazeta também conversou com uma pessoa que disse ter estado com Cristiano até momentos antes do crime. A família preferiu não se manifestar sobre o caso. "Não temos certeza de nada. Cada um fala uma coisa diferente para a família", disse uma parente, que pediu anonimato.
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