
Pai é suspeito de bater em bebê de 57 dias porque ele chorava muito
A Polícia Civil de Limeira vai apurar denúncia de lesão corporal com agravante e violência doméstica tendo como vítima um bebê de 38 dias, do sexo masculino. Segundo o registro policial feito no início da noite desta quarta-feira (06) pela Guarda Civil Municipal (GCM), o pai da criança, de 30 anos, é suspeito de tê-la agredido porque teria ficado irritado com seu choro. Quem levou a criança à Santa Casa para avaliação médica foi a própria mãe, de 18 anos, que estava acompanhada da sua mãe. Ela relatou que tinha saído de casa, no Residencial Guimaraes, para fazer caminhada com um familiar e por cerca de uma hora, deixou o filho em companhia do pai. Ao retornar, ela percebeu um comportamento estranho do companheiro, que diferente de costumeiramente, se oferecia para fazer a troca de fralda. Como ela insistiu em realizar a tarefa, ele acabou por admitir que havia batido no filho. Disse que a criança chorava muito e acabou por "perder a cabeça", batendo com a fralda. Ela então resolveu levar o filho à casa da mãe e juntas, se dirigiram em busca de atendimento médico na Santa Casa. A situação fez com que a conselheira tutelar de serviço fosse acionada e consequentemente, a GCM. O gcm Dorigan, que prestou atendimento ao caso juntamente com Antônio Carlos disse à Gazeta que o bebê apresentava hematomas nas nádegas, costas e rosto. "Pelo jeito das marcas, não parecia marcas de fralda", disse o agente. O suspeito de agressão não foi encontrado. Não foram constatadas lesões mais graves que os hematomas e a situação deve ser apurada através de inquérito policial. O suposto agressor não foi mais visto em casa. Ele deve ser chamado a prestar declarações sobre o ocorrido. O bebê foi liberado para a mãe após passar por avaliação médica.
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