Limeirenses conquistam prêmio como caçadores de asteroides

Além da premiação com certificado e medalha, os dois vão palestrar no evento.

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Os irmãos Tiago e Diogo Ferreira embarcaram nesta semana para Brasília. O objetivo é participar da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada em Brasília pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. A equipe dos limeirenses, juntamente com os pais, é caçadora de asteroides em um programa da National Aeronautics and Space Administration (Nasa). Eles identificaram quatro corpos celestes, que agora serão analisados por pesquisadores da agência espacial norte-americana.

Os meninos contribuíram com a análise de dados do Telescópio Pan-STARRS que tem por objetivo mapear constantemente o céu em busca de objetos próximos que possam apresentar risco de colisão com a Terra.  As imagens foram disponibilizas pelo IASC e analisadas por meio do software Astrometrica. Um telescópio instalado no Havaí, nos Estados Unidos, capta imagens e envia para os participantes, que inserem as informações no software e começam as buscas. As campanhas de caça duram um mês.

Caça Asteroides MCTI é um programa com objetivo de popularizar a ciência entre cidadãos voluntários. Este programa é de abrangência nacional e internacional. Sua primeira edição, foi iniciada em 2020 no auge da pandemia onde famílias, amigos, vizinhos em seus lares participaram da análise de dados astronômicos na busca por asteroides.

Tiago foi destaque na Gazeta em julho deste ano. Ele foi um dos campeões pelo terceiro ano consecutivo da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). O aluno da Emeief Profª Evangelina Mauro, faturou a medalha de ouro do concurso que contou com a participação recorde de estudantes de escolas públicas e particulares de todo o país.

Além da premiação com certificado e medalha, os irmãos vão palestrar na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. A mãe dos meninos, Jéssica Karoline de Oliveira Ferreira, destaca que teve apoio de amigos, familiares, da prefeitura e da diretoria da escola Evangelina Mauro, já que o custo da viagem fica à cargo dos premiados. O pai, Diego Fernando Ferreira enfatiza a importância e o incentivo aos filhos em projetos científicos. “Crianças com esse perfil tem que influenciar mais crianças para que eles enxerguem a importância de participar desses projetos”, afirma.

Neste programa, quando as equipes encontram os corpos celestes, elas precisam indicar em que lugar ele está, quão visível ele é e qual a sua velocidade. Esses dados são encaminhados a cientistas, que podem levar cinco anos para analisar as informações. Se a apuração inicial for confirmada, quem encontrou o asteroide tem a oportunidade de dar um nome a ele.

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