Lei do Colar de Girassol é sancionada em Engenheiro Coelho

Colar auxilia na identificação de pessoas com deficiência não visível

Engenheiro Coelho
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O uso do “Colar de Girassol” se tornou lei em Engenheiro Coelho. O instrumento auxilia na identificação de pessoas com deficiência não visível. O projeto de autoria do vereador Domingos Franco de Oliveira foi sancionado recentemente pelo prefeito Dr. Zeedivaldo Miranda.

A inciativa vai ajudar pessoas como o pequeno Salomão, de 4 anos. A lei determina que estabelecimentos públicos e privados dispensem atendimentos prioritários quando a pessoa tiver usando o “Colar Girassol”. Quando o Salomão tinha 3 anos, foi diagnosticado com o transtorno do espectro autista (TEA), que é um distúrbio do neurodesenvolvimento, caracterizado por atípicas manifestações comportamentais, déficits na comunicação e interação social.

No momento que souberam do diagnóstico, a publicitária Eliciane e o fotógrafo Bonani, que são os pais do Salomão, foram atrás de informações sobre o assunto para poder ajudar o filho. “Em nossa pesquisa sobre o autismo entendemos que se tratava de uma deficiência oculta, aquela que não é visível, sendo assim, outras pessoas só saberiam das necessidades dele se fosse relatado”, disse.

Após conversarem com especialistas, ficaram preocupados, pois, não sabiam como dizer às pessoas que o Salomão tinha a deficiência e que a sociedade precisava entender seu comportamento, caso tivesse crises em ambientes públicos ou precisasse de atendimento diferenciado.

“Descobrimos que existe um colar com estampa de girassol que serve para identificar deficiências ocultas, igual do nosso filho. Ficamos felizes em saber desse instrumento de identificação, porém aqui em Engenheiro o Colar de Girassol não era conhecido por quase ninguém, ou seja, as pessoas com deficiência não visual precisavam do amparo de leis nesse sentido. Porém, um ano após sabermos do diagnóstico do Salomão, o prefeito Dr. Zeedivaldo, juntamente com a Câmara de Vereadores, aprovou a criação dessa lei que auxilia na identificação de pessoas com deficiência não visível. Estamos muito felizes e gratos por essa conquista de todos nós”, finalizou Eliciane.

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