Incêndio em ecoponto volta a preocupar em Iracemápolis

Ecoponto em Iracemápolis após incêndio; bombeiros ainda no local

Iracemápolis
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Durante a noite de quarta-feira, o ecoponto de Iracemápolis foi, mais uma vez, foco de incêndio. Ainda não se sabe a causa, mas o controle das chamas ocorreu até a madrugada de ontem. As equipes continuaram os trabalhos até a tarde de ontem devido às dimensões das chamas.

O local fica no Parque Empresarial, na Rua José Carmo da Silva, e enfrentou incêndio das mesmas proporções no ano passado. Novamente, há denúncias de que o local estava superlotado, o que não é confirmado pela Prefeitura.

Moradores da parte alta da cidade, ou seja, bairros acima da Avenida Pedro Cosenza, foram os mais afetados com a fumaça e o cheiro. Parte dessa fumaça também chegou a alcançar a rodovia Dr. João Mendes da Silva Júnior (SP-151), que liga a cidade a Limeira.

Em nota, a Prefeitura informou que, por volta das 22h da quarta-feira, as equipes do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil de Iracemápolis foram acionadas para combater o incêndio. As causas não foram informadas.

"Com apoio da Usina Iracema e equipes municipais de Serviços Urbanos e Guarda Civil Municipal, os profissionais controlaram o fogo, em trabalhos que se estenderam até a 1h da madrugada", informou.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil, José Eduardo, profissionais permaneceram pelo local durante a noite fazendo o monitoramento a fim de evitar a propagação do fogo para áreas próximas e a situação foi controlada.

"Vale dizer que, em caso de incêndio de qualquer natureza, as autoridades estão sempre disponíveis pelos telefones 193 [Bombeiros], 199 [Defesa Civil] e 3456 4611 [Bombeiro e Defesa Civil]", orienta.

COLETA DE MATERIAIS

O incêndio poderia ter sido evitado, de acordo com o vereador Pedrão do Noé (PV). Ele cita que o espaço estava superlotado e que a coleta adequada não ocorria havia cinco meses. Segundo ele, isso ocorria porque a empresa responsável estava sem receber pelo mesmo período de tempo.

"A população é obrigada a sofrer com o incêndio que poderia ter sido evitado se as coisas fossem feitas corretamente. Não é a primeira vez que isso ocorre desde que o espaço mudou de local". Ele mostrou um documento, que seria a resposta de um requerimento, de 19 de janeiro, em que consta que há uma dívida com uma empresa. "Tenho a informação de que a Prefeitura deve a esta empresa cerca de R$ 72.248,65".

Essa informação não é confirmada pela Prefeitura, que diz que a coleta tem ocorrido. "Para esclarecimento, segue a quantidade de material retirado pela empresa nos últimos meses, em toneladas: agosto [349,81], setembro [331,26], outubro [226,54], novembro [ 216,18]. Em dezembro não há medição e, em janeiro foi de 349,07. As informações são oficiais, colhidas em planilha de controle da Prefeitura e organizada pela Coordenadoria de Planejamento Urbano", informou.

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