Edmar Ferreira

O Independente deixou escapar a chance de ter uma “gordurinha” na reta final do Campeonato Paulista da Série A-4. O Galo conseguiu perder para o lanterna Joseense por 1 a 0, no Estádio Dário Rodrigues Leite, em Guaratinguetá.
O mais difícil de entender é que o Independente mandou no jogo. Novamente não foi competente para balançar a rede e segue como um dos piores ataques da competição, com apenas sete gols.
Apenas sem o lateral Carlinhos, o Independente foi extremamente ofensivo e mesmo assim não converteu as chances que criou em gol.
A primeira chance do Galo foi aos 11 minutos, em cobrança de falta de Ty Sandows, que parou nas mãos do goleiro Rodrigo.
Aos 19, Diego Costa, que voltava de suspensão, recebeu livre no ataque, mas pegou torto na bola. O camisa 9 segue o jejum de gols na competição.
O Joseense não passava do meio de campo, mas o Independente não aproveitava a superioridade na partida. Aos 25, o Galo apertou a saída do time da casa. Mael ficou livre, mas finalizou para fora. Israel pouco produziu, mas reclama de um pênalti não marcado pela arbitragem.
O técnico Ângelo Foroni perdeu o lateral-esquerdo Ryan Souza com uma lesão no joelho. Com a entrada de Guerrón, Marlon foi para a lateral-esquerda e Guilherme Prates foi para a zaga. Já Ty Sandows virou um meia.
A primeira chance do time do Vale do Paraíba surgiu apenas aos 37 minutos. Fernandinho desceu pela esquerda e cruzou na direção do gol. O goleiro Davi Borelli espalmou e Rodriguinho mandou cruzado para fora.
Até que aos 46 minutos, o volante Pablo se antecipou a uma jogada no meio de campo e arriscou para o gol. Davi Borelli deu rebote e Dioran acertou o cantinho para abrir o placar: 1 a 0.
O Independente não se abateu e aos 49, Ty Sandows recebeu de Diego Costa na entrada da área e mandou uma bomba no travessão.
O Independente voltou com a mesma formação. Dois gols foram anulados, um de cada time e ambos por impedimento. O primeiro deles de Diogo para a equipe da casa aos 8 minutos e outro de Guilherme Prates para o alvinegro aos 10. Só que no caso do Galo, o gol foi mal anulado. Prates estava em posição legal.
Aos 13 minutos, o Galo perdeu uma ótima oportunidade para empatar o jogo. Diego Costa puxou um contra-ataque pelo meio e serviu Ty Sandows pela direita. O chute foi na rede pelo lado de fora.
Aos 17, Ângelo Foroni perdeu a paciência e sacou Israel e Ty Sandows para as entradas de Pedro e Robert.
E logo em seu primeiro lance no jogo, Robert tentou cruzar da direita e quase surpreendeu o goleiro Rodrigo, que desviou para escanteio.
No contra-ataque aos 21 minutos, o Joseense perdeu um gol feito. Fernandinho desceu livre pela direita e cruzou na medida para Rodriguinho, que pegou de primeira, por cima do gol.
Aos 24, Robert teve a bola do jogo para empatar. O atacante apareceu livre na área e tentou encobrir Rodrigo. O goleiro se esticou todo e praticou um milagre.
O Independente jogou na área do Joseense nos minutos finais. Aos 39, Mael levantou para a área e Guilherme Prates, sozinho na marca do pênalti, cabeceou para fora.
Final 1 a 0 e agora o Independente buscará a reabilitação na quarta-feira diante do União Barbarense, em Santa Bárbara d’Oeste. Depois, terá Francana, no Pradão e Rio Branco, no Décio Vitta.

Joseense 1 x 0 Independente
Gol - Dioran aos 46 minutos do primeiro tempo.
Local - Estádio Dário Rodrigues Leite, em Guaratinguetá
Árbitro - Alef Feliciano Pereira
Joseense - Rodrigo; Lucas, Victor, Caio Mineiro e Wendell (Pequiá); Pablo, Diogo e Felipe (Matheus Xavier); Fernandinho (Guilherme Bahia), Dioran (Emerson) e Rodriguinho (Guilherme). Técnico - Augusto Sobrinho.
Independente - Davi Borelli; Dudu (Kaishi Endo), Índio, Marlon (Marcos) e Ryan Souza (Guerrón); Guilherme Prates, Luiz Henrique e Mael; Israel (Pedro), Diego Costa e Ty Sandows (Robert). Técnico - Ângelo Foroni.
Ocorrências - cartões amarelos para Dudu, Marlon, Guilherme Prates e Luiz Henrique (3º) (IN), Rodrigo, Lucas, Caio Mineiro, Diogo e Emerson (JO).

Edmar Ferreira

Fim de Paulistão para a Internacional. O Leão não conseguiu repetir nas quartas de final o bom futebol da primeira fase e foi facilmente engolido pelo Red Bull Bragantino: 3 a 0, no Estádio Nabi Abi Cheddid, em Bragança Paulista.
Nem os retornos de Zé Mário na ala-esquerda e Juninho no ataque fizeram a diferença no confronto. Ambos estavam sem ritmo de jogo e acabaram comprometendo toda uma estrutura.
O técnico Júnior Rocha optou por Everton Brito no ataque e deixou Albano, que estava em um bom momento, no banco de reservas.
A Inter foi uma presa fácil para o time da casa. Criou raras oportunidades e fez o goleiro Cleiton ser um mero espectador. Teve apenas duas chances nos 45 minutos inciais, uma com Gustavo Bochecha e outra com Juninho. Os dois arremates foram para fora.
Aliás, Gustavo Bochecha estava muito mal, andando em campo. Nem parecia o jogador voluntarioso dos jogos da primeira fase. Mesmo assim, ficou os 90 minutos em campo. Emerson Santos também deixou a desejar.
Precisando dar uma resposta após a eliminação na Pré-Libertadores para o Botafogo, o Red Bull Bragantino impôs seu ritmo desde os primeiros minutos. Mantendo a posse da bola no campo de ataque, os donos da casa exploravam a velocidade de seus alas, Helinho e Vitinho, para quebrar as linhas da Inter.
Logo no início, em uma saída errada da defesa leonina, Eduardo Sasha teve a chance de abrir o placar, mas chutou em cima de Max Walef. Aliás, o goleiro leonino quase "matava" o torcedor leonino ao sair jogando. Driblou até Juninho Capixaba na pequena área.
O técnico Pedro Caixinha perdeu logo no início o meia Lincoln, com uma lesão. A estrela do português brilhou e ele colocou em campo simplesmente o jogador que desequilibraria o confronto, o uruguaio Thiago Borbas.
Apesar da superioridade, o Red Bull Bragantino só chegou ao gol na reta final da etapa. Aos 39 minutos, após cobrança de escanteio fechada de Helinho pela direita, Thiago Borbas cabeceou na pequena área para abrir o marcador.
O Red Bull Bragantino voltou mais aceso ainda para a segunda etapa. Aproveitando os espaços, aos 12 minutos, Helinho arriscou de fora da área, Max Walef deu rebote e Thiago Borbas completou para ampliar: 2 x 0.
O gol desestabilizou a Inter, que viu logo depois, aos 15 minutos, Vitinho receber ótimo passe nas costas de JP Galvão, ganhar na corrida, invadir a área e fuzilar o goleiro Max Walef: 3 a 0.
E o quarto só não saiu porque Emerson Santos salvou quase em cima da linha a batida de Thiago Borbas, após meia-lua no goleiro Max Walef. A grande vantagem deixou o Red Bull Bragantino confortável em campo, diminuindo a intensidade e com substituições para poupar alguns jogadores.
A Inter chegou a encaixar algumas triangulações e melhorou demais com as entradas de Albano, Rafael Silva e Kauê. O goleiro Cleiton, até então um mero espectador, passou a trabalhar. Foram duas grandes defesas nas finalizações de Rafael Silva e Albano.
Final, 3 a 0. O Leão se despesde da competição com treze jogos. Foram cinco vitórias, dois empates e seis derrotas. Seu ataque marcou 17 gols e a defesa sofreu 18.
Agora, a Inter vai se preparar para a Série D do Campeonato Brasileiro. A estreia será no dia 18 de abril, um sábado, às 17h, no Limeirão, contra o Pouso Alegre.
O Leão ainda sonha com uma vaga na Copa do Brasil de 2025. Neste momento, está na lista de espera com a sétima melhor campanha. Como são cinco vagas apenas, os semifinalistas Palmeiras, Novorizontino, Santos e Red Bull Bragantino já estão confirmados. O São Paulo, dono da melhor campanha entre os eliminados nas quartas de fina, também disputará a competição no ano que vem.
O São Bernardo é o primeiro da fila, pois somou 21 pontos, contra 17 da Inter. Para que o Leão dispute a Copa do Brasil, será preciso que dois deles, Palmeiras, São Paulo ou Red Bull Bragantino, terminem no G6 do Campeonato Brasileiro. As outras possibilidades são um conquista de Taça Libertadores da América ou da própria Copa do Brasil deste ano.

Red Bull Bragantino 3 x 0 Internacional
Gols - Thiago Borbas aos 39 minutos do primeiro tempo e aos 12 do segundo tempo; Vitinho aos 15 minutos da etapa complementar.
Local - Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.
Árbitra - Edina Alves Batista.
Público - 5.386 presentes.
Renda - R$ 165.250,00.
Red Bull Bragantino - Cleiton; Nathan Mendes, Lucas Cunha, Luan Cândido e Juninho Capixaba; Jadsom Silva (Raul), Eric Ramires (Matheus Fernandes) e Lincoln (Thiago Borbas); Helinho (Talisson), Eduardo Sasha (Gustavinho) e Vitinho. Técnico: Pedro Caixinha.
Internacional - Max Walef; JP Galvão, Diego Jussani, Maurício e Zé Mário (César Morais); Emerson Santos (Kauê), Lucas Buchecha (Lima) e Gustavo Bochecha; Éverton Brito, Quirino (Rafael Silva) e Juninho (Albano). Técnico - Júnior Rocha.
Ocorrências - cartões amarelos para Vitinho (Red Bull; Lucas Buchecha e JP (Inter).

Edmar Ferreira

Um presidente mais sorridente, orgulhoso e cheio de otimismo. Durante duas horas estivemos na sala de Danilo Maluf no terceiro andar do Limeirão. Ele fez um balanço de sua gestão à frente da Internacional. Abordamos inclusive assuntos delicados, mas o comandante respondeu sem pestanejar.
É gostoso quando a gente acompanha todo o processo, desde a montagem do time, da permanência do técnico Júnior Rocha (contra tudo e contra todos), da chegada de peças importantes durante a trajetória e, principalmente quando os objetivos são alcançados.
A Inter entra em campo esta tarde contra o Red Bull Bragantino, em Bragança Paulista. Em jogo uma vaga nas semifinais do Paulistão. Poucos acreditavam no sucesso deste time.

Você esperava por essa campanha tão positiva no Paulistão?
Eu na função de presidente sempre fui otimista. Eu demonstrava isso nas minhas entrevistas iniciais. Eu sabia da qualidade do nosso elenco, da liderança do Júnior Rocha e até onde nós podíamos chegar. Sabia das responsabilidades e da seriedade que víamos em todos. Obviamente, que quando nosso grupo foi sorteado, todos nós ficamos mais preocupados. Simplesmente Corinthians, Mirassol e Red Bull Bragantino, o chamado "grupo da morte" para nós. Se a gente fizesse uma enquete antes, nem o mais otimista colocaria a gente nas quartas de final. Graças a Deus deu tudo certo. E podemos chegar ainda mais longe. Um trabalho sério não tem como dar errado.

Você chegou a temer pelo rebaixamento no início, após três jogos sem vitória?
Eu costumo entrar no vestiário apenas nas derrotas. Na reapresentação do time após a derrota para a Portuguesa na estreia, fiz questão de conversar com o elenco no centro do gramado. Citei como exemplo o boxe. Disse que tínhamos perdido apenas um round, mas que a luta ainda não tinha terminado, pois teríamos mais onze rounds pela frente. Disse que a gente não podia ser nocauteado logo no começo da luta. Olhei para o Zé Mário, para o Fernando Canesin e para o Everton Brito que estavam no elenco de 2023. Falei que quando perdemos na estreia para o São Bernardo por 3 a 0, também no Limeirão, demos a volta por cima e conseguimos nos manter na elite. Senti um grupo mais leve após essa conversa. Eu estou sempre com eles.

Que momento que você sentiu que a Inter conseguiria alcançar seus objetivos?
O empate sem gols contra a Ponte Preta mudou nossa chavinha. Senti que o time saiu fortalecido e confiante de Campinas. Em seguida vencemos o São Bernardo, em casa, e a partir daí pegamos aquela sequência incrível, ganhando de times da Série B do Brasileiro como Novorizontino, Guarani e Botafogo. E mais à frente o Ituano. Quando vi que nosso time jogava com alegria, pensei comigo, vamos longe. Quando escapamos do rebaixamento na sétima rodada foi um alívio muito grande. A gente estava tenso, era natural. Aí veio a vaga na Série D, que nos deu um up a mais. Quando veio a classificação então, nossa alegria triplicou. Estou orgulhoso de todo trabalho que realizamos até agora no Limeirão.

Você se arrepende de ter levado o jogo contra o São Paulo para Brasília?
De forma alguma. Faria tudo de novo. O Brasil inteiro falou da Inter. Fomos mostrado em rede nacional (TV Record). Acho que foi bom para o elenco também. Como a gente viajou no domingo para jogar na quarta, esse período acabou sendo uma mini pré-temporada para os jogos decisivos. E ficamos no hotel que concentra simplesmente a Seleção Brasileira. Não fizemos um bom jogo, infelizmente, e a derrota por 3 a 0 foi inevitável. Mas o que foi legal, é que os jogadores ficaram mordidos e não viam a hora de enfrentar o Ituano na rodada seguinte. Vencemos o time de Itu em casa e nos classificamos.

O deputado Miguel Lombardi te surpreendeu em Brasília?
Tudo o que vem do Miguel Lombardi não me surpreende. O nosso deputado federal é simplesmente um gentleman. Nos tratou com maestria em Brasília. Foi um verdadeiro anfitrião. Os jogadores adoraram ele. Jantou no hotel com a gente, tirou fotos, recebeu uma camisa oficial da Inter, nos levou em seu gabinete e deixou seu carro à nossa disposição. Foi com a gente no jogo e ficou no camarote do Mané Garrincha. Só tenho que agradecer essa cordialidade dele para com a Inter. Não é à toa que o povo limeirense gosta tanto dele.

Você usará o dinheiro que recebeu do jogo do São Paulo na Série D?
Veja bem, aqui temos o controle de todas as finanças. Vamos montar um time muito competitivo na Série D, isso pode ter certeza. Achei por bem, usar esse dinheiro para pagar todos os direitos de imagem e a premiação dos jogadores pela classificação para as quartas de final do Paulistão. Não devemos um centavo para o elenco. Os jogadores entrarão com a cabeça livre, sem nenhuma preocupação contra o Red Bull Bragantino. Prezo muito por isso na minha gestão.

Você foi massacrado por manter o Júnior Rocha. E hoje, como você vê os torcedores pedindo desculpas?
Eu gostei do Júnior Rocha desde o primeiro dia que o conheci na minha sala no Limeirão. Foi naquela semana que entrevistei Paulo Roberto, Roberto Fonseca, Francisco Diá e Ricardo Colbachini para fechar um treinador para a Série D. De todos, o único que trouxe um laptop e abriu na minha frente para mostrar uma lista de jogadores foi o Júnior. Vi uma seriedade absurda nele, sem contar sua inteligência. Só que ele ganhava bem mais no Figueirense. Ele aceitou reduzir seu salário na Série D, até para ficar mais próximo de sua família (Iracemápolis), para depois ganhar mais no Paulistão. No dia seguinte da entrevista fechei com ele. Novamente ele me surpreendeu. Cheguei no Limeirão e ele já estava trabalhando na montagem do time. São pequenos atos que fazem eu gostar cada dia mais dele. É por isso que banquei sua permanência. Eu sabia que ele ainda tinha muito para nos apresentar. Fez uma boa Série D. E olha que eu poderia ter o demitido após os 6 a 3 para o XV de Piracicaba. A pressão foi enorme. Cheguei até ter pesadelos com isso. Mas fui para casa, esfriei a cabeça e achei por bem continuar acreditando no seu trabalho. Fiz bem. Ainda bem que não o demiti.

Hoje a torcida não te cobra mais por isso?
Hoje o Júnior Rocha virou uma referência no Paulistão. Todos querem saber o segredo deste treinador e do nosso time. Simplesmente tiramos Corinthians e Mirassol do páreo e com uma folha bem menor (R$ 750 mil). Um jogador do Corinthians paga nossa folha. Achei bacana os torcedores pedirem desculpas pelas críticas ao Júnior na rádio. A vida é assim. Quando você reconhece um erro, você se torna uma pessoa melhor. O próprio treinador trabalha mais feliz, pois sabe que está tendo o apoio do seu torcedor. E outra coisa, muitos times estão de olho nele e querem o tirar do Limeirão. Mas ele é tão correto que prometeu cumprir a sua palavra e ficar com a gente até o fim da Série D. A não ser que apareça um gigante do Brasil. Aí fica complicado. A gente ia entender. Mas temos que agradecer o incansável trabalho deste treinador, que vive 24h no Limeirão. A dedicação dele é absurda.

Como é sua relação com a torcida leonina?
A torcida sempre esteve comigo, nas alegrias e nas dificuldades. A nossa relação é muito boa. Tem torcedor que liga para mim. Outros vêm na minha sala. Estou sempre à disposição deles e procuro ajudar no que for possível. Gosto de ser transparente e passar a real para todos. Minha vida sempre foi voltada para isso. A torcida é o patrimônio de um clube.

Dá para passar pelo Red Bull Bragantino?
Por que não? Temos que acreditar na ótima primeira fase que fizemos. Os retornos do Felipe Albuquerque, do Zé Mário e do Juninho nos deixam ainda mais fortes. Mas não podemos deixar de elogiar o Red Bull. Além da estrutura fantástica que tem, possui um elenco muito competente, com jogadores acima da média. Tem também um treinador português (Pedro Caixinha) muito inteligente, que desenvolve um trabalho de excelência no clube. Vamos enfrentar um adversário muito qualificado. Que possamos estar inspirados esta tarde. Confesso, estou bem ansioso. Mas é legal ver que a cidade está mobilizada em torno da Inter.

A Inter não ganhou o Prêmio Excelência da FPF. Lhe causou surpresa?
Eu já esperava por isso. O prêmio é relativo a 2023. No ano passado herdamos a administração do Lucas D'Andrea e praticamente começamos do zero. Nesse prêmio conta muito a organização e naquele momento não estávamos organizados. Não tinha nem o balancete. Tenho certeza que em 2025 ganharemos esse prêmio. Este ano tudo está organizado. Temos o Flávio Canassa que faz um trabalho muito bom na parte financeira. Arrumamos a casa.

Você ficou decepcionado com a baixa adesão do programa sócio-torcedor?
Não vou usar a palavra decepcionado, mas esperava muito mais. A procura foi baixa e nesse ano as vantagens eram maiores. Os preços estavam bons, acessíveis. Tivemos menos da metade de 2023. Não passamos de mil sócios. Acredito que seja pela desconfiança do time no início, da permanência do Júnior Rocha, pois todos queriam a sua saída, enfim. Quem sabe na Série D a procura seja maior, pois vamos lutar para subir, pode ter certeza disso.

A Inter não tem gerente de futebol e nem CEO. Foi uma decisão acertada?
Com certeza. Economizamos o dinheiro desses cargos, que não é pouco, para reforçar o time. O próprio Júnior Rocha já faz esse trabalho no Limeirão. Apenas encurtamos o caminho do presidente ao treinador. Nos falamos todos os dias. Hoje nem pensamos mais em ocupar esses cargos. Nossa equipe de trabalho dá conta do recado.

Você vai concorrer a reeleição em outubro?
Ainda é cedo para falar sobre isso. Por várias vezes fui questionado em reuniões do Conselho Deliberativo e coloquei meu cargo à disposição. Falo sempre que é só apresentar um nome de consenso, que eu saio, sem problemas. Tem assuntos que tratam comigo que às vezes não tem o menor cabimento. É perda de tempo. Isso me chateia muito. Me tira do sério. Mas respiro, tomo uma água e vou em frente. A verdade é que antes de eu assumir a presidência, todos sabiam que tinha uma dívida de R$ 2 milhões para resolver. Só eu encarei essa bucha. Mas criei uma casca em mim. Com um trabalho de formiguinha fomos arrumando a casa. Hoje a Inter está muito bem organizada e os frutos estão vindo dentro de campo. Tudo está correndo bem, andando nos trilhos. Mas sempre tem os do contra. Mas em todo clube tem isso. Vou continuar trabalhando em prol do clube, sempre em busca de melhorias.

O assunto SAF te consumiu demais?
Me desgastou demais. Deixamos escapar um projeto espetacular do Guilherme Bellintani (Bahia), que revolucionaria a Internacional. É algo surreal. Até hoje não entra na minha cabeça como o Conselho Deliberativo não aprovou. A Inter hoje estaria em outro patamar, pensando em Série A do Campeonato Brasileiro. Além disso, teria um dos melhores centros de treinamento do país. Mas, como não passou pelos conselheiros, vamos seguir com nossa realidade, que é buscar recursos e ficar sempre com os pés no chão.

Mas a SAF é coisa do passado?
De jeito nenhum. A SAF é imprescindível para qualquer clube brasileiro. É o futuro de todos. Não tem como escapar. É por isso, que hoje lamento a Inter não estar com o Guilherme Bellintani, pois estaríamos na frente de quem ainda não tem SAF. Daríamos um passo gigantesco e elevaríamos o patamar da Inter como uma das potências do futebol brasileiro. Foi o melhor projeto que passou até hoje pelas minhas mãos.

Onde anda o Dr Sérgio Tarcha?
Está em São Paulo. Ele era uma pessoa bastante ativa no Limeirão, principalmente na base. Os meninos do Sub-20 gostavam muito dele. Infelizmente a gente perde pessoas próximas que estavam com a gente. Mas quem sabe um dia ele volte a nos ajudar.

Quanto você já pagou de dívidas desde que assumiu?
A primeira coisa que fiz quando assumi a presidência foi fazer um acordo com os 30 jogadores que ainda tinham contrato com a Inter. Chamei um por um na minha sala e negociei. Vou citar um exemplo aqui. O Rafael Pin tinha R$ 60 mil para receber. Fiz um acordo de seis parcelas de R$ 10 mil. Honramos direitinho. O goleiro, que inclusive tentei trazer de volta, mas ele tem contrato no Uberlândia, nos ligou agradecendo por ter acertado tudo com ele. O Júlio Rush a mesma coisa. Isso me da orgulho. Mas posso afirmar que já pagamos R$ 5 milhões de dívidas na minha gestão.

A Inter vai mesmo brigar para subir para a Série C?
Esse é o nosso objetivo do segundo semestre. Vamos manter uma base sólida, com mais de dez jogadores. Claro, não tem como segurar os destaques do time, que foram bem no Paulistão. O mercado está aquecido. Os times estão em cima dos nossos jogadores. Mas uma coisa é certa. Se a gente passar do Red Bull Bragantino hoje, eu seguro o time inteiro para a Série D. Aí você vai ver se não vamos subir.

Os patrocinadores leoninos te ajudam e são fiéis?
Sem dúvida, só tenho que agradecer. Meu abraço e meu respeito à todos da Unimed, Construjá, Ares, BRZ, Go Bank, Ali Pneus, Haus Tintas, Alluri Sports, Krona, Tatu e Poty.  

A Inter pensa em ter um time feminino?
Com certeza. Faz parte dos nossos planos. Até porque o futebol feminino vem crescendo no país. Seria interessante investir com o dinheiro do Projeto da Lei de Incentivo. Estamos nos estruturando para implantar a categoria no Leão. Mas eu gostaria que nosso time fosse formado por meninas da cidade. Em breve teremos novidades a esse respeito.

Edmar Ferreira

A Internacional pode voltar a uma semifinal de Campeonato Paulista após 38 anos. O Leão enfrenta o Red Bull Bragantino, às 16h, no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.
Por ter feito melhor campanha na primeira fase, o Red Bull tem a vantagem do mando de campo. Em caso de igualdade nos 90 minutos, o semifinalista será conhecido nos pênaltis.
A última vez que a Inter disputou uma semifinal do Estadual foi em 1986, diante do Santos. Foram duas vitórias: 2 a 0, na Vila Belmiro e 2 a 1, no Limeirão. Na final, o Leão foi campeão em cima do Palmeiras: 0 a 0 e 2 a 1, ambas no Morumbi.
A Inter repete a campanha de 2021, sob o comando de Thiago Carpini. Naquela temporada, a Inter chegou às quartas de final do Paulistão após seis vitórias, todas elas por 1 a 0. O Corinthians, que tinha a melhor campanha, teve a vantagem de jogar na Néo Química Arena, e goleou a Veterana por 4 a 1.
Ontem, a Inter recebeu o seu torcedor para um treino aberto no Limeirão. Foi um incentivo para os jogadores às vésperas deste importante confronto.
A Inter só não terá o atacante Andrew, que está fora do Estadual em razão de uma lesão na parte posterior da coxa. O zagueiro Maurício e o volante Lucas Buchecha, poupados na derrota para o Santos por 3 a 2, na Vila Belmiro, por estarem pendurados com dois cartões amarelos, têm presenças garantidas.
Além deles, os laterais titulares estão confirmados. Recuperados de lesão, Felipe Albuquerque volta na direita e Zé Mário, um dos principais jogadores leoninos na primeira fase, retorna na esquerda. Desta forma, JP Galvão e César Morais voltam a ficar como opções no banco de suplentes.
No ataque, Juninho está de volta. Autor de três gols no começo do Paulistão, o atacante se lesionou contra o Botafogo, no Limeirão e desde então vem se recuperando no departamento médico. O técnico Júnior Rocha, que está prestes a completar um ano de clube, também escolheu Albano no lugar de Everton Brito.
A Inter fará seu sétimo jogo como visitante neste Paulistão. O retrospecto é de uma vitória (1 x 0 Guarani), dois empates (0 x 0 Ponte Preta e 0 x 0 Santo André) e três derrotas (3 x 2 Palmeiras, 2 x 1 Água Santa e 3 x 2 Santos).
O Red Bull ainda está remoendo a eliminação precoce na Pré-Libertadores para o Botafogo/RJ, no meio de semana. O empate por 1 a 1 favoreceu o Fogão, que tinha vencido na ida por 2 a 1.
Pedro Caixinha não descarta fazer mudanças no time titular. De volta na última quarta-feira, o volante Matheus Fernandes entrou no decorrer do segundo tempo e disputa posição com Jadson. No ataque, Tallison pode ser a novidade no lugar de Thiago Borbas. O volante limeirense Lucas Evangelista está vetado pelo departamento médico.
O Red Bull Bragantino fará seu sétimo jogo em casa neste Paulistão. O retrospecto é de duas vitórias (1 x 0 Ponte Preta e 1 x 0 Santos), dois empates (1 x 1 Botafogo e 1 x 1 São Bernardo) e duas derrotas (1 x 0 Água Santa e 1 x 0 Palmeiras).

Confrontos
Em toda história, a Internacional jogou apenas onze vezes em Bragança Paulista em partidas oficiais. Foram nove confrontos contra o Bragantino e outros dois diante do Red Bull Bragantino.
O Leão venceu apenas duas vezes. A primeira delas foi em 26 de março de 1989 e o placar foi de 1 a 0, gol do atacante Gilcimar.
A segunda delas, já contra o Red Bull, o zagueiro Oliveira marcou de cabeça o gol da vitória por 1 a 0, em 27 de janeiro de 2020. Foi logo após a goleada sofrida para o Guarani por 4 a 0, no Limeirão, pelo Paulistão. O time era comandado por Elano Blumer.
Dos onze confrontos, foram oito vitórias do time da casa e apenas um empate. A Inter marcou 12 gols e sofreu 24.
Tem um confronto que foi realizado em Indaiatuba pelo Campeonato Paulista da Série A-2 de 2004. A Inter levou a melhor e venceu por 3 a 2, gols de Moisés, Maranhão e Lê.

Red Bull Bragantino x Internacional
Red Bull Bragantino - Cleiton; Nathan Mendes, Lucas Cunha, Luan Cândido e Juninho Capixaba; Matheus Fernandes, Eric Ramires e Lincoln; Helinho, Eduardo Sasha e Tallison (Thiago Borbas). Técnico - Pedro Caixinha.
Internacional - Max Walef; Felipe Albuquerque, Diego Jussani, Maurício e Zé Mário; Emerson Santos, Lucas Buchecha, Gustavo Bochecha e Albano (Everton Brito); Quirino e Juninho. Técnico - Júnior Rocha.
Árbitra - Edina Alves Batista.
Local - Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, às 16h.

Edmar Ferreira

Tensão total. Assim será o duelo entre Joseense e Independente, hoje às 15h, no Estádio Dario Rodrigues Leite, em Guaratinguetá, pela 12ª rodada do Campeonato Paulista da Série A-4.
O Independente não pode nem pensar em perder. A derrota para o Penapolense por 3 a 0, no Pradão, na última rodada, ligo o sinal de alerta.
É o chamado confronto de "seis pontos" esta tarde. O Independente soma 10 pontos e está na 13ª posição. O Joseense é o lanterna com 7. Se o time do Vale do Paraíba vencer, empatará em pontos e em vitórias com o alvinegro limeirense. Hoje o saldo de gols galista é de -7 e do time da casa é de -11.
O técnico Ângelo Foroni perdeu de última hora o lateral-direito Carlinhos, lesionado. Dudu será o seu substituto. Na zaga, Marlon, que vinha jogando improvisado na lateral-esquerda, ganhou a concorrência com Marcos e atuará ao lado de Índio.
O lateral-esquerdo Ryan Souza e o centroavante Diego Costa estão de volta. O primeiro se recuperou da dengue e o segundo cumpriu suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo.
O ataque hoje, segundo Foroni, será "dos sonhos", mas precisará balançar a rede. "Vamos de Ty Sandows, Diego Costa e Israel. São jogadores experientes. Estou muito otimista mesmo. O nosso último treino foi muito bom. Se todos colocarem em prática em Guaratinguetá, poderemos sair com essa vitória importante", frisou.
Foroni sabe que o jogo é decisivo, mas aposta no bom comportamento do seu time como visitante. "Fizemos um bom jogo em São José do Rio Preto e vencemos o Jabaquara, em Santos. Perdemos em São Carlos, mas tivemos a chance de vencer. Nosso time é rápido e tem um bom contra-ataque. A gente só não pode perder a quantidade de gols que perdemos nesses jogos fora de casa, principalmente em Santos, quando a gente poderia tranquilamente ter feito sete ou oito gols só no primeiro tempo", comentou.
Restam quatro jogos para o fim desta primeira fase. O tropeço em casa para o Penapolense fez o Independente não sonhar mais com a classificação. Seis pontos separam o Galo do União Barbarense, que fecha o G-8 (grupo dos classificados).
O Independente terá na sequência o próprio União Barbarense, em Santa Bárbara d'Oeste, a Francana, no Pradão e o Rio Branco, no Décio Vitta. Foroni acredita que com quatro pontos o Galo garanta sua permanência na Série A-4 de 2025.
O Joseense disputou cinco jogos em casa e só venceu o SKA Brasil por 2 a 0. Foram dois empates por 2 a 2 com União Barbarense e Barretos e duas derrotas para Grêmio São-Carlense por 1 a 0 e América por 3 a 1. Na última rodada segurou o XV de Jaú num empate por 1 a 1, no Zezinho Magalhães.
Segundo o historiador Kina Mercuri, o Independente não venceu o Joseense ainda na história. Foram três confrontos, com duas derrotas e um empate. O Joseense foi fundado em 1998 e permaneceu com o nome de batismo até 2013. Em 23/03/2013, empatou com o Independente por 2 a 2. Os gols do Galo foram de Matheus e Diogo.
Em 2014, o Joseense passa a chamar São José FC. E enfrenta o Independente em 19/03/2014, no Estádio Hermínio Ometto, em Araras. Goleada do time do Vale do Paraíba por 4 a 1. O gol galista foi de Negueba. Os times voltariam a se enfrentar em 22/03/2017, pela Série A-3. O time joseense venceu em pleno Pradão por 3 a 1. O gol do Galo foi de Fumaça. Na Série A-4 deste ano, o São José FC voltou a ser chamado de Joseense.

Joseense x Independente
Joseense - Rodrigo; Lucas, Victor, Guilherme e Wendell; Thiago, Matheus Xavier, Fernandinho e Facundo; Felipe e Dioran. Técnico - Augusto Ambrogi.
Independente - Davi Borelli; Dudu, Índio, Marlon e Ryan Souza; Guilherme Prates, Luís Henrique e Mael; Ty Sandows, Diego Costa e Israel. Técnico - Ângelo Foroni.
Árbitro - Alef Feliciano Pereira
Local - Estádio Dario Rodrigues Leite, em Guaratinguetá, às 15h.

Edmar Ferreira

Alô torcedor da Internacional, vá ao Limeirão hoje, às 9h30. A diretoria liberou um treino aberto para os torcedores darem aquele incentivo para a equipe antes da partida decisiva contra o Red Bull Bragantino, marcada para amanhã, às 16h, no Nabi Abi Chedid, pelas quartas de final do Paulistão.
No coletivo final de ontem, o técnico Júnior Rocha só não pode contar com o atacante Andrew, que está fora do Estadual em razão de uma lesão na parte posterior da coxa.
O treinador leonino contou com retornos importantes no time titular. O zagueiro Maurício e o volante Lucas Buchecha, poupados na derrota para o Santos por 3 a 2, na Vila Belmiro, por estarem pendurados com dois cartões amarelos, têm presenças garantidas.
Além deles, os laterais titulares estão confirmados. Recuperados de lesão, Felipe Albuquerque volta na direita e Zé Mário, um dos principais jogadores leoninas na primeira fase, retorna na esquerda. Desta forma, JP Galvão e César Morais voltam a ficar como opções no banco de suplentes.
No ataque, Juninho está de volta. Autor de três gols no começo do Paulistão, o atacante se lesionou contra o Botafogo, no Limeirão e desde então vem se recuperando no departamento médico. Antes da partida contra o São Paulo, em Brasília, voltou a treinar, mas tornou a sentir o incômodo, ficando de fora da viagem. Agora está apto e pronto para assumir a condição de titular.
A única dúvida de Júnior Rocha está no ataque entre Everton Brito e Albano. O primeiro foi peça fundamental na classificação, mas vem sofrendo com dores no tornozelo. O segundo quase não foi inscrito no Paulistão. Hoje, vem tendo atuações de encher os olhos. Por ter sido um dos melhores em campo diante do Peixe, Albano deve seguir como titular.
A Inter treinou ontem com: Max Walef; Felipe Albuquerque, Diego Jussani, Maurício e Zé Mário; Emerson Santos, Lucas Buchecha, Gustavo Bochecha e Albano; Quirino e Juninho.
A Internacional inscreveu o atacante Ueslei Brito nesta fase final de Paulistão. O irmão gêmeo de Everton Brito ficou com a vaga do volante Jhony Douglas, que foi para o Figueirense.

Edmar Ferreira

Os ginásios do Vô Lucato e do Patrulheiros sediaram a terceira edição do Fest Vôlei. A competição máster recebeu a presença de 16 equipes, que representaram as cidades de Sorocaba, São Paulo, Uberaba, Piracicaba, Jundiaí, Suzano, Ribeirão Preto, Campinas e Cordeirópolis.
O torneio foi dividido em três categorias: livre, 40+ e 50+. Confirmando todo o favoritismo, o Djxandi faturou os três títulos, sem dar chances aos rivais.
No livre, a equipe limeirense venceu o CAP, de Piracicaba, por 2 sets a 1 na final. Foram campeãs: Bruna, Aline, Adren, Amanda, Kelly, Mila, Gege, Thayna, Mel, Suellen, Japa, Carol e Kaká.
No 40+, a vitória foi diante do Rara, de Ribeirão Preto, por 2 sets a 0. Receberam suas medalhas: Ana, Kamila, Juliana, Josi, Mazda, Gege, Cybelle, Suellen, Japa, Kamila e Claudete.
Já na 50+, o título foi conquistado em cima da Fionas, de São Paulo, por 2 sets a 1. Subiram no lugar mais alto do pódio: Márcia, Débora, Déa, Mayra, Maria, Glauce, Rivera, Lucia, Iojane, Andrea e Suzi.
Durante a competição foram arrecadados mais de 500 litros de leite, que foram encaminhados para o Centro Social Alessandra Neves.

Edmar Ferreira

A Internacional está quase pronta para enfrentar o Red Bull Bragantino, neste domingo, às 16h, no Estádio Nabi Abi Chedid, pelas quartas de final do Campeonato Paulista.
No último treino, o técnico Júnior Rocha contou com retornos importantes, como do lateral Felipe Albuquerque, do zagueiro Maurício, do volante Lucas Buchecha e dos atacantes Everton Brito e Juninho, ausentes na derrota para o Santos por 3 a 2, de virada, na Vila Belmiro.
Em toda história, a Internacional jogou apenas onze vezes em Bragança Paulista em partidas oficiais. Foram nove confrontos contra o Bragantino e outros dois diante do Red Bull Bragantino.
O Leão venceu apenas duas vezes. A primeira delas foi em 26 de março de 1989 e o placar foi de 1 a 0, gol do atacante Gilcimar.
A segunda delas, já contra o Red Bull, o zagueiro Oliveira marcou de cabeça o gol da vitória por 1 a 0, em 27 de janeiro de 2020. Foi logo após a goleada sofrida para o Guarani por 4 a 0, no Limeirão, pelo Paulistão. O time era comandado por Elano Blumer.
Dos onze confrontos, foram oito vitórias do time da casa e apenas um empate. A Inter marcou 12 gols e sofreu 24.
Tem um confronto que foi realizado em Indaiatuba pelo Campeonato Paulista da Série A-2 de 2004. A Inter levou a melhor e venceu por 3 a 2, gols de Moisés, Maranhão e Lê.
Sem Andrew, com uma lesão na parte posterior da coxa, Albano assumiu a titularidade. A provável Inter para domingo: Max Walef; Felipe Albuquerque, Diego Jussani, Maurício e César Morais; Emerson Santos, Lucas Buchecha, Gustavo Bochecha e Albano; Everton Brito e Quirino.
Os demais confrontos das quartas de final são: Palmeiras x Ponte Preta, São Paulo x Novorizontino e Santos x Portuguesa.

Edmar Ferreira

Com o Ginásio Municipal Orestes Quércia completamente lotado, o América 004 venceu o Mister Bull Villas Frios por 4 a 2 e conquistou o tri do Campeonato Municipal de Futsal de Férias. A decisão foi mostrada ao vivo pelo Facebook da Prefeitura Municipal de Cordeirópolis. O prefeito Adinan Ortolan marcou presença.
O primeiro tempo foi equilibrado e sem gols. Aí entrou em cena na etapa complementar o artilheiro Rômulo, destaque da partida com três gols. No primeiro, pegou um lindo sem pulo após passe por cima de Heitor. No segundo, aproveitou uma falha do rival no ataque, avançou pela direita e bateu na saída do goleiro Leandrinho, comemorando com sua torcida.
No terceiro, aproveitou o vacilo do goleiro linha para balançar a rede do meio da quadra, com o gol escancarado. O América chegou abriu 4 a 0. O outro gol foi de Michel, na falha de Cleitinho, que tinha a bola dominada na área.
O Mister Bull Villas Frios chegou a marcar duas vezes seguida com Chôco (golaço) e Diego Pinheiro, mas não tinha tempo para a reação ser completada.
Um dos grandes responsáveis pelo título foi o goleiro limeirense Tibúrcio, autor de defesas milagrosas no jogo. Desta forma, foi eleito o melhor da final e ganhou um prêmio extra.
Vale lembrar que nas semifinais, o América goleou o Mister Bull Banguzinho por 7 a 1, gols de Tininim (2), Rômulo, Carlota, Heitor, Michel e Tanaka. O técnico Will contou ainda na competição com Kaike, Fabrício, Paulinho e Serafim.
Já a classificação do Mister Bull Villas Frios para a final foi dramática e muito emocionante. O Giroto Seguros abriu 3 a 0, com Thiaguinho Pires, Vinicinho e Nardini. Chôco descontou no fim. Pavanelli ampliou para 4 a 1. Aí começou a reação. Gui Honorato diminuiu para 4 a 2. Cleitinho, após tabelar com Negão, fez 4 a 3. Diego Pinheiro deixou tudo igual.
A virada do Mister Bull Villas Frios veio na jogada individual de Negão. Mas Pavanelli tratou de empatar para 5 a 5. Foi então que Negão acertou um lindo chute em uma cobrança de falta: 6 a 5. O técnico Jô contou ainda na competição com João Vitor, Ninja, Carioca, Cesinha, Ivan, Daniel, Mineiro e Soro.

Edmar Ferreira

A oitava edição do Programa de Excelência da Federação Paulista de Futebol distribuiu mais de R$ 1 milhão em prêmios a 24 clubes filiados. Os premiados foram revelados em evento realizado no Auditório TOTVS, em São Paulo, e foram divididos nas categorias Ouro, Prata e Bronze. A cerimônia contou com uma palestra especial de Marcelo Paz, presidente do Fortaleza.
A Internacional, que no ano passado ganhou o selo Prata, desta vez ficou de fora das três categorias premiadas. O time presidido por Danilo Maluf recebeu apenas um "certificado de participação", a exemplo de Portuguesa, Linense, XV de Piracicaba, Taubaté, Oeste, Rio Branco e Sertãozinho.
Foram oito clubes premiados com Ouro (prêmio de R$ 80 mil cada): Água Santa, Corinthians, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos, São Bento, São Paulo e Ska Brasil.
Nove clubes foram premiados na Prata (R$ 40 mil cada): Botafogo, Capivariano, Desportivo Brasil, Grêmio São-Carlense, Ituano, Marília, Novorizontino, Audax e Ponte Preta.
E sete clubes ganharam a premiação na categoria Bronze (R$ 20 mil cada): Ferroviária, Guarani, Juventus, Lemense, Paulista, Primavera e Velo Clube.
Ao todo, a edição 2023 do PEX distribuiu R$ 1,140 milhão aos clubes. Desde a primeiração edição, em 2016, já foram mais de R$ 9 milhões em prêmios aos clubes participantes.
O Programa de Excelência da FPF analisa os clubes filiados à entidade ao longo da temporada por meio de ações e relatórios desenvolvidos a partir dos seguintes critérios: categorias de base, torcida, infraestrutura, negócios, atletas e comissão técnica, desempenho técnico, futebol feminino, recursos humanos, filiação e gestão e finanças. A premiação foi referente a temporada 2023.

Edmar Ferreira

Artilheiro da Inter de Limeira no Sub-20, o centroavante Thomaz foi emprestado ao Atlético/MG. Destaque do Leãozinho na última Copa São Paulo de Juniores, com sede em Taubaté, o prodígio ficará um ano no Galo.
Segundo o presidente Danilo Maluf, o camisa 9 foi para o time mineiro com opção de compra de parte dos direitos econômicos num valor pré estipulado. Ainda após essa opção de compra, a equipe limeirense ainda permanecerá com uma porcentagem de uma possível venda futura.
Thomaz tinha esperança de ser usado pelo técnico Júnior Rocha no Paulistão. Ele chegou a ser aproveitado como titular em um jogo-treino diante da Ferroviária, no Limeirão, mas no profissional ele tinha a concorrência com Quirino e Rafael Silva.

Edmar Ferreira

Centenas de leoninos prometem invadir Bragança Paulista no domingo. A Internacional terá pela frente o jogo eliminatório das quartas de final do Campeonato Paulista contra o Red Bull Bragantino, às 16h.
O espaço reservado para os limeirenses no Estádio Nabi Abi Chedid será completamente tomado. Pelo menos essa é a previsão de Renan Lima, ex-presidente da Interror, que está organizando a caravana.
Segundo o vice-presidente Ademir de Mattos, a diretoria leonina disponibilizou um ônibus para levar os torcedores. Já são seis ônibus fechados.
A Interror sairá às 12h rumo a Bragança Paulista. Por R$ 50, o torcedor terá direito a viagem e ao ingresso incluso. Os organizadores pedem que aqueles que confirmarem presença não atrasem. Além disso, a camisa tem que ser da Internacional ou branca inteira.
O jogo é um dos mais importantes da Inter nos últimos anos. Primeiro, porque vale uma vaga nas semifinais. E segundo, porque o vencedor terá vaga garantida na Copa do Brasil de 2025.
Os interessados podem entrar em contato pelo: 99666-5821 (Dandan) ou pelo 97415-2511 (Caio Cardozo).
Há anos a Interror marca presença em todos os jogos da Internacional. Foi assim na Série D do Brasileiro, com viagens longas como para Feira de Santana na Bahia e duas vezes no Espírito Santo. Sem contar no mata-mata em Caxias, no Rio Grande do Sul.
Este apoio rendeu elogios do técnico Júnior Rocha em uma coletiva de imprensa. O comandante disse que os leoninos fazem uma enorme diferença nos jogos fora de casa e que os jogadores gostam deste apoio.
Contra o São Paulo no atual Paulistão, os torcedores não mediram esforços para encarar 13 horas de viagem até o Mané Garrincha, em Brasília.
Vale lembrar que o Red Bull Bragantino entrará em campo esta noite pelo jogo de volta da 3ª Fase da Pré-Libertadores. O time paulista recebe o Botafogo, às 21h30, no Nabi Abi Chedid. Vale uma vaga na fase de grupos da Taça Libertadores da América.
O Fogão venceu o duelo de ida por 2 a 1, no Engenhão, com dois gols do atacante Júnior Santos. O Red Bull precisará vencer por dois gols de diferença para passar. Se vencer por apenas um, a decisão da vaga será nas penalidades máximas. O alvinegro carioca tem a vantagem do empate.
Esse desgaste do Red Bull pode ser um ponto positivo para a Internacional, que terá uma semana cheia de trabalho até domingo.

Elenco
O técnico Júnior Rocha só não terá à disposição o atacante Andrew, que sofreu uma lesão na parte posterior da coxa e está fora do Paulistão.
O lateral-esquerdo Zé Mário, que sofreu a mesma contusão na derrota para o Água Santa, no Brinco de Ouro da Princesa, será novamente avaliado.
O lateral-direito Felipe Albuquerque e o atacante Juninho já estão treinando normalmente, mas devem começar no banco de reservas em Bragança Paulista.
O zagueiro Maurício, o volante Lucas Buchecha e o atacante Everton Brito, poupados na derrota para o Santos por 3 a 2, na Vila Belmiro, têm retornos garantidos.
Júnior Rocha deve preparar a Internacional com: Max Walef; JP Galvão, Maurício, Diego Jussani e César Morais; Emerson Santos, Lucas Buchecha, Gustavo Bochecha e Albano; Everton Brito e Quirino.

Edmar Ferreira

O futebol amador de Limeira está de luto. Faleceu aos 62 anos, Agnaldo Pereira Silva, o Guina, eterno presidente do Abílio Pedro.
Trata-se de uma das maiores lideranças de Limeira. Muito respeitado na cidade, conduzia de forma brilhante as ações no seu bairro. Era um defensor nato.
Por muitos anos trabalhou em prol do Abílio Pedro, uma das maiores potências do futebol amador da região.
Ganhou inúmeros títulos. No Campeonato Amador faturou a Segunda Divisão em 2010 e a Primeirona em 2015, 2016 e 2019. Foi tricampeão da saudosa Copa Gazeta, ganhando as finais de 2015, 2016 e 2017. Seu time sempre foi temido pelos rivais e quase sempre disputava as finais.
Guina sempre dizia que não era fácil controlar a paixão do seu torcedor e que muitas vezes alguns extrapolavam os limites pelo amor a agremiação. "A gente tenta, mas às vezes perde o controle", dizia.
Nascido em Caravelas, na Bahia, Guina não tinha pápas na língua. Por diversas vezes usou as redes sociais para desabafar. Ele sempre achava que o Abílio Pedro era "perseguido".
Quando seu time foi punido com a perda de pontos em razão dos incidentes causados na final do Amador de 2022 contra o Classe A, prometeu "colocar a boca no trombone e procurar até a EPTV".
Guina deixa a esposa Rosa Maria de Lima Silva e os filhos Patrícia, Kaio e João. Ele foi velado no Parque de Limeira e sepultado no Cemitério Municipal de Iracemápolis.

Edmar Ferreira

A Federação Paulista de Futebol divulgou ontem as datas dos confrontos das quartas de final do Campeonato Paulista.
A Internacional, que terminou em segundo lugar do Grupo C com 17 pontos, enfrentará o líder Red Bull Bragantino, 21 pontos, às 16h, no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.
Trata-se de um jogo único. Se terminar empatado, a decisão da vaga será nas penalidades máximas. O vencedor estará nas semifinais e automaticamente ganhará uma vaga na Copa do Brasil de 2025.
A última vez que o Leão jogou em Bragança Paulista foi no Paulistão de 2022. O time comandado por Vinícius Bergantin perdeu, de virada, por 4 a 1. Foi nesta partida que o meia Felipe Baxola rompeu o ligamento cruzado do joelho. Foi logo após dar assistência para o gol de Ronaldo.
As quartas de final começam no sábado, às 18h, com Palmeiras e Ponte Preta, na Arena Barueri. Verdão terminou com a melhor campanha no geral, com 28 pontos. A Macaca deu sorte e se classificou mesmo perdendo para o Santo André por 1 a 0, no ABC. Acontece que o Água Santa, seu concorrente pela vaga, não conseguiu derrotar o Corinthians e ficou no 0 a 0, em São Bernardo do Campo.
No domingo, às 18h, o São Paulo receberá o Novorizontino, no Morumbis. Tricolor sofreu para conquistar a vaga. Ela veio graças ao pênalti convertido por Lucas nos acréscimos em Itu. Vitória por 3 a 2. Já o Tigre de Novo Horizonte fez 2 a 0 na Portuguesa, em casa.
Para completar, no domingo, às 20h15, o Santos recebe a Portuguesa, na Vila Belmiro. O Peixe teve a segunda melhor campanha no geral. Já a Lusa, do técnico Pintado, conseguiu se classificar após vencer o Mirassol por 1 a 0, no Canindé. 

Edmar Ferreira

Por duas vezes a Internacional esteve com a vitória nas mãos na Vila Belmiro. Mas tomou a virada do Santos no fim, graças a um erro individual de Matheus Galdezani, que fazia sua reestreia no Leão.
A derrota por 3 a 2 não interfere no confronto das quartas de final - Leão enfrentará o Red Bull Bragantino em Bragança Paulista -, apenas serviu para que o Peixe mantivesse o tabu de 38 anos sem derrota para o alvinegro limeirense.
Por outro lado, esse tropeço pode ter custado a perda de uma vaga na Copa do Brasil de 2025. A Internacional terminou em sétimo lugar no geral. Foi superada pelo São Bernardo. Agora, terá que passar pelo Red Bull Bragantino nas quartas de final. Ou, torcer para os paulistas (Corinthians, Palmeiras, São Paulo e o próprio Red Bull Bragantino) irem bem no Campeonato Brasileiro. Tem também a possibilidade de vaga via Taça Libertadores da América e Copa do Brasil.
Santos e Inter pouparam seus jogadores pendurados. Aderlan e Diego Pituca não estiveram em campo por esse motivo. Já Guilherme ganhou uma folga. No Leão, Maurício e Lucas Buchecha nem viajaram por estarem com dois cartões amarelos. Já Everton Brito foi poupado.
As novidades em campo foram Hayner, Nonato, Julio Furch e Pedrinho no Peixe, Matheus Mancini, Lima, Albano e João Felipe no Leão.
Debaixo de chuva na Vila, a Inter fez um grande jogo. Aos 12 minutos, Albano fez ótimo passe para Lima na entrada da área. O volante foi derrubado por Nonato e o árbitro Matheus Delgado Candançam, bem colocado, marcou a penalidade máxima. Quirino cobrou no meio do gol para abrir o placar.
Mas a comemoração demorou apenas um minuto. Foi o tempo que Otero desceu pela direita e cruzou na cabeça de Julio Furch: 1 a 1. O argentino tinha feito o gol da vitória no jogo-treino do meio de semana contra o EC São Bernardo.
Aos 23 minutos, César Morais cruzou da esquerda e a bola atravessou toda a área do Santos. Albano dominou pela direita e serviu Gustavo Bochecha. O volante pegou mal na bola, mas ela sobrou para Quirino, que em noite inspirada, girou e bateu na saída de João Paulo: 2 a 1. Foi seu quarto gol no Paulistão.
Enquanto isso na defesa, Max Walef fazia grandes defesas e travava um duelo particular com Otero. Foram três faltas cobradas com endereço certo e três ótimas defesas do arqueiro leonino.
Quirino teve a chance de "pedir música no Fantástico". O camisa 9 invadiu a área pela esquerda e bateu rasteiro. João Paulo evitou o gol no cantinho direito.
Para o segundo tempo, Júnior Rocha sacou o zagueiro Diego Jussani, que estava com cartão amarelo, e colocou Gui Mariano. Logo no início, Albano recebeu pela meia-direita, trouxe por dentro e exigiu excelente defesa de João Paulo.
Até que aos 9 minutos, Pedrinho fez boa jogada individual pela esquerda e acabou derrubado por Emerson Santos na área. Outro pênalti bem marcado. Júlio Furch chutou forte, no canto esquerdo de Max Walef, para empatar o duelo.
O Santos cresceu na partida e Hayner bateu forte da entrada da área para a defesa parcial de Max Walef. No rebote, o mesmo lateral finalizou rente a trave.
Até que aos 39 minutos, Max Walef serviu Matheus Galdezani no meio de campo. O volante, que tinha acabado de entrar no lugar de Emerson Santos, foi tentar devolver para o goleiro, mas bateu fraco. Sendo assim, Cazares agradeceu o presente. O equatoriano desceu sozinho, escolheu o canto e deu a vitória ao Santos: 3 a 2.
Com a vitória, o Santos terminou a primeira fase com a segunda melhor campanha no geral, com 25 pontos, atrás apenas do Palmeiras com 28. O Peixe enfrentará a Portuguesa, na Vila Belmiro, nas quartas de final.

Santos 3 x 2 Internacional
Gols - Quirino aos 15 e aos 23 minutos do primeiro tempo (IN); Júlio Furch aos 16 minutos do primeiro tempo e aos 10 do segundo tempo; Cazares aos 39 minutos do segundo tempo.
Local - Vila Belmiro, em Santos.
Árbitro - Matheus Delgado Candançan.
Público - 10.797 pagantes.
Renda - R$ 515.270,00.
Santos - João Paulo, Hayner, Gil, Joaquim (Jair) e Felipe Jonatan (JP Chermont); Nonato (João Schmidt), Tomás Rincón, Cazares e Otero; Júlio Furch (Álvaro Morelos) e Pedrinho (Wesley Patati). Técnico - Fábio Carille.
Internacional - Max Walef, JP Galvão, Diego Jussani (Gui Mariano), Matheus Mancini e César Morais; Emerson Santos (Matheus Galdezani), Lima (Kauê), Gustavo Bochecha e Albano; João Felipe (Gabrielzinho) e Quirino (Rafael Silva). Técnico - Júnior Rocha.
Ocorrências - cartões amarelos para JP Galvão, Diego Jussani e João Felipe (IN), João Schmidt (SAN).

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