Na sessão ordinária de hoje, cinco projetos estão pautados na Ordem do Dia da Câmara de Limeira, a partir das 16h. Os trabalhos são transmitidos online e também é possível acompanhar a sessão presencialmente no Plenário Vereador Vitório Bortolan, na Câmara, que fica na rua Pedro Zaccaria, 70, Jardim Santa Luiza. Para entrar no prédio basta apresentar documento de identificação com foto.

 

Entre os itens que vão a votação, o projeto de lei da Prefeitura que dispõe sobre a Revisão do Plano Diretor Municipal de Turismo para o exercício 2024 – 2027 e do vereador Nilton Santos que institui na Câmara Municipal a divulgação semanal e o envio de ofício de felicitações às famílias de recém-nascidos na cidade Limeira.

 

Entre as homenagens, o projeto do vereador Helder do Taxi que concede o Título de Cidadão Limeirense a Marcus Antonio Bertocco Júnior pelos serviços prestados para Limeira. Já o projeto de lei do vereador Everton Ferreira altera uma lei para autorizar o Poder Executivo a implantar na Rede de Saúde do Município o Programa de Planejamento Familiar e da vereadora Lu Bogo que dispõe sobre a política de gestão compartilhada das áreas públicas de uso comum do município.

 

No domingo (28), uma ciclista de 39 anos, residente em Rio Claro, faleceu após um acidente na Ponte do Esqueleto, em Limeira. Segundo relatos do repórter Carlos Gomide, ela estava pedalando com o marido e amigos quando perdeu o equilíbrio e caiu da ponte, que tem cerca de 15 metros de altura. Os Bombeiros foram chamados para prestar socorro, mas infelizmente não foi possível salvá-la.

Sindicatos de trabalhadores e patronais de Limeira, equipes da Secretaria de Saúde da Prefeitura e o PST (Programa de Saúde do Trabalhador) realizaram nesta sexta (26) na Praça toledo Barros um ato em referência 28 de Abril - Dia Mundial em Memória das Vítimas de Doenças e Acidentes de Trabalho. No local, o grupo distribuiu panfletos e orientou sobre o tema, com direito a uma encenação realizada por atores, e uma exposição com imagens de acidentes para sensibilizar sobre o assunto.
Foi o encerramento da campanha Abril Verde, uma ação do Grupo Gestor do PST, com suporte da Divisão de Vigilância em Saúde do Trabalhador. Na praça, a população teve acesso à vacinação contra a gripe (Vigilância Epidemiológica), teste de sífilis (Serviço Especializado em Doenças Infectocontagiosas) e orientações sobre o combate da dengue, além de informações para controle de animais peçonhentos (Zoonoses).
"As ações buscaram atrair a população para a reflexão sobre o tema acidentes e doenças do trabalho. A conscientização e a cobrança por medidas de segurança coletivas e individuais são as melhores formas de proteção", afirmou o coordenador do Grupo Gestor do PST, Artur Bueno Júnior, que também preside a USTL (União Sindical dos Trabalhadores de Limeira) e o Stial (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Limeira e Região).
Durante a distribuição de panfletos, os participantes do ato ouviam da população suas histórias pessoais de acidentes de trabalho. Com o carro de som, os dirigentes sindicais cobraram das empresas a responsabilidade por um ambiente de trabalho seguro, e do Poder Público – federal, estadual e municipal – ações efetivas de proteção à saúde e segurança do trabalhador.
"Este dia deve ser um momento de reflexão, mas é importante lembrar que o nosso esforço ocorre o ano inteiro. A prevenção às doenças e acidentes de trabalho deve ser constante", apontou a coordenadora do PST, Débora Araújo.

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para reconhecer como legítima investigação conduzida pelo Ministério Público em casos criminais. O chamado Procedimento Investigatório Criminal (PIC) deverá, no entanto, ser submetido ao acompanhamento do Poder Judiciário e respeitar prazos e parâmetros seguidos pelos inquéritos policiais.

 

Em voto conjunto, os ministros relatores de três ações sobre o assunto, Gilmar Mendes e Edson Fachin, estabeleceram as condicionantes para o PIC e tiveram seu entendimento seguido pela maioria do colegiado. Segundo apresentado no voto dos ministros, para validar a investigação do MP é necessário comunicar o “juiz competente sobre a instauração e encerramento de procedimento investigatório, com o devido registro e distribuição” do feito.

 

O tema foi levado à corte em 2003, por meio de uma ação proposta pelo PL, e começou a ser julgado em 2022, quando teve o julgamento interrompido por um pedido de vista. Retomada na última semana, a apreciação do tema continuará na próxima quinta, dia 2 de maio.

 

Em entrevista à Gazeta de Limeira, o criminalista Philip Antonioli fala sobre a complexidade do tema em discussão no STF e das garantias do cidadão investigado ao devido processo legal.

 

Especializado em Direito Penal Econômico, Antonioli afirma que “a Constituição e a legislação permitem uma interpretação elástica, na qual é possível entender que o Ministério Público pode, sim, investigar. Porém, dependendo de seu posicionamento ideológico, você pode interpretar de forma diferente”.

 

Confira:

 

O que diz a legislação brasileira sobre o poder do Ministério Público de conduzir uma investigação criminal de forma autônoma, sem a participação da polícia judiciária (Civil ou Federal)?

 

A verdade é que o STF está diante de um tema confuso e contraditório, com nuances perigosas que podem até colocar em risco o devido processo legal e as garantias individuais. A Constituição, em seu artigo 144, parágrafo 4º., dispõe que cabe às polícias Civil e Federal realizar as funções de polícia judiciária e de investigação criminal. Mas aí começam os problemas. Primeiro: não há definição do que é investigação criminal. Segundo: o Ministério Público não precisa do inquérito policial para oferecer a denúncia, ou seja, para iniciar uma ação penal. Um exemplo disso ocorre quando o Ministério Público recebe o processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre eventual ilícito administrativo no mercado financeiro. A CVM envia essa cópia ao MP, e o MP pode ou não pedir a instauração de um inquérito policial. Portanto, pode oferecer a denúncia imediatamente. No limite do limite, o inquérito policial, em que pese ser importantíssimo, não é condição para a propositura da ação penal. Terceiro ponto: o promotor, no bojo da investigação que a polícia faz, ele pode, por meio de despacho, pedir que seja investigado determinado fato ou pessoa. O ponto central do conflito nessa questão está no PIC (Procedimento de Investigatório Criminal), criado pelo Ministério Público.

 

Como funciona o Procedimento Investigatório Criminal (PIC)?

 

Os PICs, instaurados de forma autônoma pelo MP, normalmente são sigilosos, não têm prazo para acabar. Aí o Ministério Público segue investigando um fato, uma pessoa, durante o tempo que achar conveniente, e o sujeito investigado muitas vezes nem toma conhecimento disso. Os PICs são instaurados exclusivamente por escolha do Ministério Público, que, portanto, investiga o que quiser, mas sem assumir a obrigação de investigar o universo dos casos. Então, a polícia diz que esse meio termo não vale: ou o MP investiga todos os casos ou segue limitado à prerrogativa que lhe é reconhecida hoje de requerer diligências à polícia no curso da investigação criminal. O fato é que a Constituição e a legislação permitem uma interpretação elástica, na qual é possível entender que o Ministério Público pode, sim, investigar. Porém, dependendo de seu posicionamento ideológico, você pode interpretar de forma diferente. Esta é uma questão absolutamente confusa. Se a obrigatoriedade de investigar é exclusivamente da polícia, então, como consequência disso, o Ministério Público não poderia propor ação penal sem que essa investigação fosse feita. Na prática, o que acontece é que o Ministério Público pode entrar com a ação penal sem a instauração de um inquérito policial. Trata-se de um arcabouço jurídico que não conseguimos harmonizar até hoje – e vamos ver o que o STF consegue estabelecer em meio a esse conjunto de normas confusas. Reconheço que é um desafio enorme para o Supremo enfrentar essa questão. Agora a corte já tem maioria formada no sentido de reconhecer na Jurisprudência esse poder do Ministério Público, e, ao mesmo tempo, estabelecer condicionantes para tentar evitar arbitrariedades no âmbito dos PICs.

 

Como a decisão do STF sobre a competência do MP para conduzir investigações criminais pode impactar o trabalho das instituições de justiça criminal no Brasil?

 

A maioria formada até o momento, ao que me parece, descarta uma situação de caos que ocorreria caso o STF não entendesse como legítimo o poder do Ministério Público de conduzir investigação criminal de forma autônoma. Se isso acontecesse, em tese, as milhares de ações penais em tramitação nas quais não houve a instauração de inquérito policial poderiam ser consideradas nulas. Todas as ações penais que têm como fundamento uma investigação realizada exclusivamente pelo Ministério Público, sem a participação da polícia, poderiam ser anuladas, pois seriam consideradas ilegais. Na seara penal, os efeitos de toda norma que beneficiar o réu podem retroagir. Então, se o STF decidisse pela inconstitucionalidade da investigação por parte do MP, significaria reconhecer que houve uma ilegalidade contra os réus. Seria considerar que tudo que foi feito resultou de um abuso de poder, de uma violação do devido processo legal e, portanto, tudo deve ser anulado. Mas a maioria já formada no julgamento descarta essa possibilidade.

 

Qual é o embasamento jurídico para o Ministério Público conduzir investigações criminais de forma autônoma?

 

Isso está na Constituição, que não veda explicitamente a investigação conduzida pelo Ministério Público. A Constituição apenas diz que a polícia irá realizar a investigação criminal. Seu artigo 129 dispõe que é competência exclusiva do Ministério Público propor a ação penal, mas não restringe a isso a atuação do MP. Também há previsão relacionada a essa questão no Código de Processo Penal, no qual está posto que o Ministério Público irá requisitar diligências à autoridade policial.

 

Como a autonomia do Ministério Público para investigar crimes se relaciona com a garantia do devido processo legal e com os direitos individuais dos investigados?

 

Esse é o ponto que está em discussão: a constitucionalidade, a legalidade da investigação conduzida de forma autônoma pelo Ministério Público por meio dos PICs. Normalmente são investigações sigilosas, sem prazo para começar nem acabar, o que fica a critério do promotor que está à frente do caso. A pessoa desconhece que é alvo de investigação, não tem oportunidade de se defender e muitas vezes vai tomar conhecimento disso somente anos depois. Daí você pode dizer que as investigações da polícia também são sigilosas. Sim, de fato são, mas elas têm prazo para acabar, e, para se estenderem, têm que passar pelo crivo do Judiciário e ter o parecer do Ministério Público. Atualmente, na investigação do MP, não há um prazo para que essa investigação acabe. Outra coisa: a polícia é supervisionada em sua investigação pelo Ministério Público. E o Ministério Público, quem o supervisiona? Com a maioria formada no STF ao longo da semana, a atuação de procuradores e promotores estará condicionada a prazos e parâmetros que submetem o inquérito policial, além da necessária comunicação ao Poder Judiciário acerca da instauração e encerramento dos PICs. Parece-me que a linha de julgamento segue acertada no que diz respeito aos direitos e garantias do cidadão ao devido processo legal.

 

 

 

O Governo de São Paulo anunciou, ontem, um pacote de medidas para viabilizar a construção de 43.756 novas moradias em 231 municípios de todas as regiões do Estado. O investimento é de R$ 5,26 bilhões, entre contratações diretas e aporte de subsídios para a iniciativa privada. Na região, Limeira foi contemplada com 360 moradias, Cordeirópolis 28 e Santa Bárbara d’Oeste 33.

 

São moradias do programa Vida Longa (voltado para o acolhimento de idosos em situação de vulnerabilidade, em parceria com municípios), além do aporte de Cartas de Crédito Imobiliário, todas ações do programa Casa Paulista. Com os novos subsídios, a atual gestão atinge 60.632 aportes em 16 meses, um desempenho 18% superior ao registrado em toda a história do programa, de 2012 a 2022, quando foram lançadas 50.826 cartas de crédito.

 

O Governador Tarcísio de Freitas destacou que o programa habitacional traçado no início da gestão é ousado e desafiador, porém complemente passível de execução e superação. "Nós não estamos apostando em um caminho único, são vários caminhos. Temos a provisão direta da CDHU, as Cartas de Crédito Imobiliário, em que aquela família que ganha entre um e três salários mínimos e não teria condição de realizar o sonho escolhe o empreendimento que mais está próximo ao seu sonho e estamos lançando também a parceria público-privada", explicou.

 

Na reunião ordinária da Comissão de Educação e Cultura os vereadores receberam o secretário Municipal de Educação, André Luis De Francesco, para debater assuntos relativos à rede municipal. O andamento dos estudos sobre o Projeto de Lei Nº 71/2023, que institui Diretrizes Municipais de Educação Especial para a Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), foi a principal pauta abordada.

 

André disse que a Secretaria analisou a proposta, levantou adequações que seriam necessárias para que o mesmo possa ser colocado em prática, e o resultado será apresentado à Comissão de Educação da Câmara, para que se manifeste sobre as recomendações, e posteriormente o PL possa cursar a tramitação normal na Casa (análise pelas comissões permanentes e apreciação em Plenário, seguida de votação para aprovação ou rejeição do projeto).

 

O representante da OAB, Willian Chaves, ressaltou que os alunos com TEA precisam de um atendimento adequado nas escolas para que se desenvolvam e adquiram mais autonomia para a vida em sociedade. Como advogado atuante na causa, citou que promove inúmeros processos judiciais em defesa de pais que relatam que os filhos ficam poucas horas na escola, que muitas vezes são atendidos somente nas salas de recursos e depois são encaminhados pela própria escola para casa sem poder interagir com a sala de aula ou os demais alunos. Ele defendeu que, nessas condições, a sala de recursos acaba não sendo inclusiva, pois segrega a criança autista.

 

Willian também pontuou questões sobre o PL Nº 71/2023, destacando o papel importante do Atendimento  Educacional Especializado (AEE), delineado no projeto, e falou que é necessário dar atenção aos preceitos legais, cuidando “da base”, o que evitaria a judicialização de muitos casos.

 

Participaram da reunião: Elias Barbosa; José Farid Zaine e Waguinho da Santa Luzia, o vice-presidente da Comissão das Pessoas com Deficiência Aparente e Não Aparente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Limeira, Willian Chaves. A vereadora Mariana Calsa também acompanhou os trabalhos.

 

Um novo plantão de vacinação será realizado neste sábado (27), das 8h às 13h, em três locais de Limeira – incluindo o drive-thru do Parque Cidade. Segundo a Secretaria de Saúde, a iniciativa terá imunização contra Covid-19, gripe, febre-amarela e as vacinas previstas no Calendário de Vacinação.

 

Nesta edição, não haverá imunização contra Covid-19 para maiores de 12 anos, devido à falta da vacina bivalente – segundo a pasta, o Ministério da Saúde tem repassado quantidades inferiores à demanda do município, que não recebeu, ainda, novas doses.

 

A vacinação contra Covid-19 será na UBS Morro Azul, para crianças de seis meses a 11 anos. A atualização vacinal e a vacinação contra gripe estarão disponíveis nas UBSs Hipólito 1 e Morro Azul. No drive do Parque Cidade, será possível se vacinar contra febre-amarela e gripe.

 

A Secretaria de Saúde orienta que é necessário apresentar os documentos pessoais, Carteira de Vacinação, comprovante de residência e Cartão SUS. Menores de 18 anos devem estar acompanhados pelos pais ou responsáveis.

 

Nesta sexta-feira (26), Glauber Cunha apresenta o seu stand-up “Eu Não Digo é Nada”, no Teatro Vitória Emiliano Bernardo da Silva, às 20h. Os ingressos já estão à venda. A realização é do Teatro GT, com o apoio da Secretaria de Cultura.

 

No palco, Glauber Cunha interpreta Dona Sônia, sua personagem que ganhou a internet com mais de 700 milhões de visualizações. Dona Sônia é uma mãe raiz e uma dona de casa que se dedica à família sempre com muito amor e carinho, mas sem deixar de ser firme na criação dos seus filhos. A personagem conta um pouco de suas experiências de vida, interagindo com a plateia sobre estas vivências.

 

Os ingressos para plateia custam R$ 90 (inteira), R$ 45 (meia-entrada e Clube GT) e R$ 70 (mediante 1kg de alimento não perecível). Já os ingressos para mezanino custam R$ 70 (inteira), R$ 35 (meia-entrada e Clube GT) e R$ 50 (mediante 1kg de alimento não perecível). Podem ser adquiridos pelo link https://www.ticketfacil.com.br/eventos/tv-eu-nao-digo-e-nada-dona-sonia-com-glauber-cunha.aspx ou na bilheteria do teatro, de quarta a sexta-feira, das 11h ás 17h. O Teatro Vitória fica na Praça Toledo de Barros, s/n - Centro.

O Circo dos Sonhos chega a Limeira com um de seus mais aclamados espetáculos. No dia 3 de maio estreia na cidade Circo dos Sonhos no Mundo da Fantasia, às 20h, no estacionamento do Limeira Shopping com preços a partir de R$ 20,00.

 

No picadeiro, palhaços, acróbatas, malabaristas e contorcionistas entram em cena para apresentar uma versão exclusiva, criada especialmente para a cidade. Rosana Jardim, diretora do espetáculo, conta que o espetáculo tem como objetivo resgatar os aspectos lúdicos da garotada, que hoje não desgruda dos aparelhos eletrônicos.

 

São mais de 150 pessoas envolvidas diretamente nessa superprodução, entre elas costureiras, designers, artistas plásticos, produtores, diretores, marceneiros, serralheiros, figurinistas, cenógrafos, bailarinos, coreógrafos, acrobatas, malabaristas, palhaços, trapezistas, contorcionistas, entre muitos outros profissionais que há mais de um ano trabalham na produção do espetáculo.

 

“Esse é um espetáculo criado para toda a família com muito carinho. Um espetáculo lúdico que oferece aos adultos a oportunidade de voltarem a ser crianças. O programa ideal para a criançada!”, afirma o ator Marcos Frota, Embaixador do Circo dos Sonhos. Frota tem 50 anos de carreira artística e desde 1986 apaixonou-se pelo Universo Circense.

Limeira enfrenta um cenário preocupante de dengue neste ano. Até o dia 20 de abril, a cidade registrou 5.821 notificações da doença, com 1.575 casos confirmados. Entre os dados divulgados, 3.309 são prováveis e 1.734 estão em investigação. Já o número de casos descartados chega a 1.365.

Os índices, disponíveis no painel de monitoramento do Governo do Estado, indicam um aumento significativo no comparativo com o ano passado. Em 2023, no mesmo período, o município registrava apenas 1.650 notificações, com 126 casos confirmados. Ou seja, houve um aumento de 252% no número de notificações e 1150% no número de casos confirmados.

 

 

No próximo dia 25 de abril, a partir das 08h, o Conselho da Mulher Empreendedora (CME) da Associação Comercial e Industrial de Limeira (ACIL) realizará um evento para empreendedores que buscam por conhecimento e estratégias de marketing. O "Café da Manhã do Conhecimento" contará com a participação especial de Juninho Brum, CEO da Agência V9.

 

Durante o encontro, Juninho Brum compartilhará insights e experiências acumuladas ao longo de seus mais de 27 anos de atuação no mercado. Com um histórico marcado por resultados excepcionais, o CEO da V9 se destaca por ter gerado um faturamento superior a R$ 45 milhões ao longo de sua carreira, conquistando o título de Hotmart Black.

 

O foco da apresentação de Juninho Brum será a importância da criatividade como uma ferramenta essencial para transformar seguidores em clientes, um aspecto fundamental para o sucesso empresarial nos dias de hoje. Com estratégias inovadoras e uma abordagem dinâmica, ele demonstrará como a criatividade pode ser a chave para conquistar e fidelizar clientes em um mercado cada vez mais competitivo e exigente.

 

Além do conteúdo de alto nível apresentado por Juninho Brum, o evento oferecerá uma oportunidade única de networking, permitindo que os participantes estabeleçam contatos profissionais valiosos e compartilhem experiências com outros empreendedores.

 

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas clicando aqui. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (19) 3404-4900 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Mantenha-se atualizado sobre este e outros eventos, seguindo o perfil @acillimeira nas redes sociais.

A BRK inicia nesta segunda-feira, dia 22, uma nova obra para substituição de redes de água na rua Professor Azevedo, na Vila Rocha. As trocas de redes fazem parte de um programa da empresa para ampliar e modernizar o sistema de distribuição de água do município. 

 

Para a realização do serviço, as equipes da BRK atuarão das 7h às 17h, de segunda a sexta-feira. A previsão é que a obra seja concluída até o dia 30 de abril. Durante o período de obras, a rua Professor Azevedo, no trecho entre as ruas Paraná e Antonio Zacarias, permanecerá parcialmente interditada.

 

 Durante a execução dos serviços, os imóveis localizados no quarteirão onde a equipe da BRK estiver trabalhando podem ter oscilações pontuais no abastecimento de água. A previsão é que, sempre no final das tardes, o fornecimento seja regularizado. Adicionalmente, a concessionária está distribuindo material impresso informativo sobre a obra para conhecimento e programação dos clientes antecipadamente. 

 

A concessionária informa que, de acordo com as condições climáticas, o cronograma de trabalho pode ser reduzido ou prorrogado.  Em caso de dúvidas, a concessionária disponibiliza canais de atendimento para mais informações. O 0800 771 0001 está disponível 24 horas por dia, e o WhatsApp (11) 9 9988-0001 funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h.

 

José Eduardo Heflinger Júnior mergulha na história limeirense em "A Indústria no Berço da Imigração Europeia – Volume 2”

O pesquisador José Eduardo Heflinger Júnior  acaba de lançar o livro “A Indústria no Berço da Imigração Europeia” – Volume 2. São 40 anos de pesquisas intensas, em dezenas de viagens e imersões em arquivos e museus, públicos e particulares, brasileiros e europeus.

 

Heflinger é um dos mais ativos e incansáveis investigadores da história da Imigração Europeia pelo Sistema de Parceria e do reflexo desta modalidade de imigração na história das cidades de Limeira, Cordeirópolis, Iracemápolis, Itu, Piracicaba, e outras comunidades envolvidas com esta modalidade de imigração.

 

Desde meados da década de 1980, o pesquisador tem contribuído com a reconstituição da história documental do “Berço da Imigração Europeia pelo Sistema de Parceria”. “Toco”, como é conhecido carinhosamente, realiza suas pesquisas a partir do cruzamento dos fatos registrados em documentos originais, desde o início do século XIX, momento em que as terras onde surgiram essas povoações pertenciam à Vila de Itu e, posteriormente à Vila Nova da Constituição (Piracicaba).

 

A obra enriquecida com mais de duzentas fotos raríssimas foi incentivada pela Lei Rouanet, projeto administrado pelo Ministério da Cultura, patrocinado pela Cirúrgica Fernandes e pela Usina Santa Lúcia. O autor fez a doação de 1000 exemplares do livro para escolas, universidades, museus, bibliotecas e arquivos públicos, imprensa e patrocinadores. A Gazeta também foi contemplada.

 

No livro, o pesquisador dá continuidade à narrativa referente à agroindústria, sem dúvida, a responsável pela constituição da povoação de “Nossa Senhora das Dores de Tatuhiby”, que deu origem às cidades de Limeira, Cordeirópolis e Iracemápolis. Nesta obra bilíngue, contando com a contribuição da competente tradutora Irene Sinnecker, Toco publicou fatos alusivos ao plantio, benefício e exportação da laranja.

 

O pesquisador aponta documentos antigos que registram a introdução da laranja no Brasil e, deixando o bairrismo de lado, comenta que, apesar da importância da cidade no cultivo da laranja e do pioneirismo na exportação para a Europa, utilizando métodos californianos, não seria conveniente considerar Limeira como berço da citricultura nacional.

 

Em janeiro de 1502, a frota portuguesa, comandada por D. Nuno Manuel e pilotada pelo célebre Américo Vespúcio, largou na Ilha de Cananéia um “bacharel” que havia sido condenado ao degredo. Muitos estudiosos da história do Estado de São Paulo escreveram artigos alusivos à possível identidade do “Bacharel de Cananéia”. Se o nome dele se perdeu, sua obra ficou registrada. Rodolfo Garcia, comentador da terceira edição integral da “História Geral do Brasil”, de Varnhagen (Melhoramentos, São Paulo, 1926), registrou excertos de um relatório feito por um viajante espanhol em 1540. Trata-se do primeiro documento encontrado que registra a presença de árvores cítricas no território brasileiro.

 

No que tange ao Volume 2 da supracitada coleção, contando com a preciosa colaboração de Roberto Falascina, filho de Danilo Falascina e Theresa D’Andréa, José Eduardo Heflinger Júnior dá continuidade à história das indústrias de máquinas instaladas no município de Limeira. Neste volume, os leitores conhecerão a saga da família D’Andréa, desde o final da década de 1880, com a chegada do jovem Pascoal D’Andréa no Rio de Janeiro a procura de novas frentes de trabalho. Em 1917, Francisco D’Andréa, um dos filhos de Pascoal, ainda com 17 anos, começou a trabalhar na “B. Penteado & Cia.” (“Machina São Paulo”), recém-instalada na cidade de Limeira, sob a direção do ilustre engenheiro Dr. Trajano de Barros Camargo.

 

A partir da década de 1920, Francisco D’Andréa teve seu grande crescimento profissional, desenvolvendo e montando máquinas agrícolas cafeeiras no interior paulista, sendo, por isso, reconhecido pelos seus méritos, chegando a chefiar toda a linha de produção da empresa. A” Machina São Paulo” foi a grande escola profissional de inúmeros cidadãos, que, posteriormente, empregando os conhecimentos adquiridos, constituíram empresas que contribuíram com o desenvolvimento da cidade de Limeira. “Os apaixonados pela história terão oportunidade de conhecer os fatos alusivos à formação profissional de Francisco D’Andréa, sua participação na “Machina S. Paulo”, a fase de prestação de serviços, como autônomo, após sua demissão da empresa, até a constituição da “Indústrias Máquina D’Andréa S.A”., destacou.

 

ACESSIBILIDADE

 

A Secretaria da Cultura de Limeira está aparelhada com o “Poet Compact” para atender aos deficientes visuais, no que tange ao acesso ao conteúdo da obra. Não se trata de braile, mas sim de um aparelho que possibilita a transcodificação de textos escritos para a mídia auditiva. A exemplo de projetos anteriores do autor, mediante uma parceria já acordada entre ele e a Secretaria da Cultura os portadores de deficiência visual poderão agendar, gratuitamente, a audição do texto da obra resultante do projeto, em capítulos, na Biblioteca Municipal Prof. João de Souza Ferraz, de Limeira – SP.

 

Visando o cumprimento do Plano de Distribuição aprovado pelo Ministério da Cultura, os livros “A Indústria no Berço da Imigração Europeia” –Volume 1 e Volume 2 poderão ser comercializados pelo preço unitário de R$25,00 (vinte e cinco reais) para atender pedidos acima de 10 exemplares, visando contribuir com escolas, bibliotecas, museus públicos e entidades representativas da indústria.

 

CONCURSO

 

A “União Sindical dos Trabalhadores de Limeira” (USTL) incluirá os livros “Um Conto de Fada da Imigração Alemã” e “O Sistema de Parceria e a Imigração Europeia”, ambos autoria de José Eduardo Heflinger Júnior no pacote de premiações da Segunda edição do Concurso de Redação e Desenho da USTL. Considerando a importância do evento, a USTL gozará dos descontos apontados no Plano de Distribuição aprovado pelo Ministério da Cultura.

 

VENDAS

 

O livro “A Indústria no Berço da Imigração Europeia – Volume II” pode ser encontrado na Banca IV Centenário da praça Toledo de Barros, em Limeira. Também pode ser adquirido, em horário comercial, pelo Disk-Livro: WhatsApp (19) 99643-2855 (apenas em horário comercial), com entrega grátis para a cidade de Limeira, ao custo de apenas R$ 50,00. Informações e pedidos também podem ser feitos pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e pela página do Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=61558533572030.

 

Nesta sexta-feira, 19 de abril, celebra-se o Dia dos Povos Indígenas, uma data que reflete sobre a riqueza cultural e a importância de preservar as tradições desses povos que são parte essencial da história e identidade do Brasil.

 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022 (dados mais recentes), foram registradas 223 indígenas nas cidades de Limeira, Artur Nogueira, Cordeirópolis, Engenheiro Coelho e Iracemápolis. Em Limeira, são 161 indígenas. O município registrou uma queda de 14,8% no número de pessoas que se autodeclararam entre as pesquisas do Censo de 2010 e 2022. Em Artur Nogueira são 31, Iracemápolis 7, Engenheiro Coelho 18 e em Cordeirópolis 6.

 

Em Limeira, acontece o "Abril Indígena", uma parceria entre a FCA e a Secretaria de Educação de Limeira, que tem visado a formação de estudantes e de professores da Rede Municipal. Em 2019, Limeira foi destaque nacional, já que a Unicamp realizou o primeiro "Vestibular Indígena".

 

Atualmente, 545 indígenas estudam na Unicamp, considerando-se os campi de Campinas, Piracicaba e Limeira. Desse total, mais de 100 indígenas, de 20 diferentes povos, estão em Limeira e Piracicaba. Os alunos estão em diferentes graduações na Faculdade de Ciências Aplicadas, na Faculdade de Tecnologia e na Faculdade de Odontologia da Unicamp. Os cursos mais requisitados são os de saúde e de ciências biológicas. 

 

Nesta semana, alunos da Emeief Tenente Aviador Ary Gomes de Castro visitaram a exposição artístico-cultural Xinãnawahu - Pensamento dos Povos, na Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA)/Unicamp. Eles foram recepcionados pela professora-doutora em Geografia, Jamille da Silva Lima, do povo indígena Payayá. 

 

Ao ser questionada por um aluno da Tenente Aviador, por que falava a Língua Portuguesa, Jamille esclareceu que os Payayá, assim como outros povos, enfrentaram um duro processo de colonização e não falam mais a língua originária. "Meu pai era proibido de falar a língua dele na escola, se falasse, apanhava", relatou. No entanto, ela observou que muitas palavras incorporadas à Língua Portuguesa são de origem indígena, como Piracicaba [lugar onde o peixe para] e tatu [casca, couraça].

 

A professora-formadora da área de História da Secretaria de Educação, Juliana Bueno, que acompanhou a visitação à FCA, falou sobre os objetivos do que ela classificou de "vivência". "É importante que os alunos entendam a existência de outras culturas, sobretudo, por meio do contato direto com os povos indígenas", argumentou. 

 

O "Abril Indígena" terá outras atividades ao longo do mês. Ontem, a exposição Xinãnawahu foi levada à sede da Secretaria de Educação, onde ocorreu uma "Aula Aberta", com José Ángel Quintero Weir, da Universidad Autónoma Indígena Wanjirawa, sobre o tema "Fazer Comunidade e Pedagogia Nóstrica".

 

Para a Gazeta, Jamille abordou três desafios na educação dos não-indígenas. "Um primeiro desafio, para a educação dos não-indígenas, é entender o sentido de comunidade. Dentro da lógica individualista em que a maioria das pessoas vive atualmente, cada um preocupado somente com sua própria trajetória e formação individual, fica muito difícil compreender o sentido de viver coletivamente. Esta falta de compreensão fere qualquer indígena que busca conviver - ou viver coletivamente - com não-indígenas em um espaço educativo”, destacou.

 

Um segundo desafio é uma certa folclorização ou cristalização da cultura indígena, que também está relacionada com uma forma estereotipada de olhar para os povos originários. “É um Brasil que não se conhece, que não conhece a diversidade de povos indígenas em seu próprio território”, disse.

 

Um terceiro desafio é olhar a educação como uma relação de horizontalidade entre ensinar e aprender, entendendo que é uma relação de mão-dupla, intercultural, e não simplesmente uma vivência cínica do multiculturalismo. “A educação é uma horizontalidade que deve fundar as relações - assim será possível construir relações éticas e respeitosas nos espaços de formação educacional.  É muito importante também termos professores indígenas, pois construímos conhecimentos que não se concebem dentro de um laboratório ou escritório.  Entendo esta abertura da Secretaria de Educação de Limeira para a questão indígena como um momento histórico muito importante. Sinto este diálogo e a vontade de aproximação como ganhos mútuos muito grandes. É um caminho possível para que indígenas e não-indígenas possam contribuir mutuamente para a construção de uma vida melhor para todos”, finaliza.

  

Um homem, de 27 anos, foi esfaqueado no peito, ao invadir o apartamento da ex-namorada dela, em um condomínio de apartamentos da rua José Paolillo, na Chácara Antonieta, na manhã de ontem. A mulher, de 30 anos, alegou que estava dormindo no local, na companhia do atual namorado, também de 30 anos, quando foi surpreendida com a presença do ex dentro do quarto. O ex teria partido para cima do atual, que se armou com uma faca e o golpeou para, supostamente, tentar se defender. Ele alegou que acreditou se tratar de um roubo.

Equipes da Polícia Militar (PM) e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram chamadas para atender o caso. O socorro médico encaminhou o ferido para a Santa Casa, onde ele permanecia internado, em estado estável e sem risco de morte. A equipe formada pela soldado Tamires foi ao hospital para ouvir a versão do ex. No depoimento dado à militar, ele disse que foi chamado pela ex ao apartamento, mas que como a porta do apartamento estava fechada, ele entrou pela janela, prática recorrente, segundo ele. Ao entrar no cômodo foi atacado, sem motivo.

O caso foi apresentado na Central de Flagrantes, onde o autor da facada foi preso por tentativa de homicídio. A gravidade do ferimento, na região da axila, e a quantidade de sangue perdida, foi determinante para a prisão, assinada pelo delegado Francisco Lima. O ex deve responder por violação de domicílio. Ele estava proibido de acessar a área do condomínio e cortou uma tela de proteção para entrar no imóvel, que fica no primeiro andar do prédio.

Na delegacia, a mulher disse que acordou com os dois homens brigando e que entrou na luta para tentar defender o namorado, que correu para a cozinha para se armar. O caso segue para apuração do 2º Distrito Policial (DP), que deve ouvir formalmente o ex após a alta médica. O autor do golpe deve passar por audiência de custódia nesta sexta-feira.

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