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Mais dinheiro
O repasse de aproximadamente R$ 10 milhões à Sancetur, que presta serviço do transporte coletivo em Limeira, deu grande repercussão entre os políticos e a própria população. A empresa pediu reajuste de R$ 12,88 para compensar as perdas com a queda de passageiros. Absurdo o valor pedido, mas mais absurdo ainda é a prefeitura repassar esse montante a empresa que está no segundo contrato emergencial. Jogada política? Afinal, a movimentação na situação foi grande para defender o projeto do prefeito.

Quem vai pagar
O dinheiro, que será usado para a empresa, vem da dívida do município com o Santander (da época do Jurandyr Paixão). O banco suspendeu o pagamento das parcelas por conta da pandemia e a prefeitura vai aproveitar esse montante 'parado' para dar a empresa de ônibus. E depois, como vai ser quando voltar a cobrança? Quem vai pagar por isso somos nós contribuintes. Será que pensaram nisso? A prefeitura não tem dinheiro e vai ter lá frente? Questões difíceis de entender.

Outras áreas
Nesse momento em que vivemos, com o aumento dos casos de Covid-19 a cada dia e taxa de ocupação de leitos perto dos 90%, será que não poderia usar esse dinheiro, que vai dar a uma empresa, na saúde? Uma área que tanto precisa, visto que ainda vão aumentar muito os casos de coronavírus na cidade. Transporte é importante sim, mas será que não havia outra alternativa mesmo?

Nas redes
Com a repercussão da aprovação do projeto, a movimentação nas redes sociais foi grande. Postagens com os nomes de quem votou contra e quem foi a favor, rodaram em diversos grupos. O próprio Botion disse que quem votou contra o projeto de repasse, votou a favor do aumento da tarifa. Mas vereadores da oposição reagiram e deixaram claro que estavam votando contra o repasse e o aumento da tarifa. Tanto na hora da votação quanto em resposta nas redes sociais. O executivo disse que era a única alternativa e foi bastante criticado. Que nesta guerra política, a população não saia perdendo, pois quem depende do transporte fica, muitas vezes, a mercê de decisões mais políticas do que favoráveis ao povo.

 

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