Vai ou não vai?

E o comprovante da vacina contra a Covid-19 ainda está dando o que falar. Ontem, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que o controle do comprovante deve feito pelas companhias aéreas no momento do embarque. Ele entende que cabe às empresas exigir o certificado da vacinação, como já ocorre com o teste PCR e a declaração da Anvisa. No último dia 11, o ministro determinou a obrigatoriedade do comprovante para pessoa que entrarem no Brasil.

Maioria a favor

Até o final da tarde de ontem, a maioria dos ministros mantiveram a decisão de Barroso para exigir o passaporte de vacina. Na terça-feira, o ministro Barroso esclareceu à Advocacia-Geral da União (AGU) que tanto estrangeiros quanto brasileiros estão sujeitos à apresentação do passaporte da vacina para entrar no país. Ele estabeleceu, porém, que o comprovante não será obrigatório para brasileiros que saíram do país até 14 de dezembro. Informação são do Estadão Conteúdo.

Já estão sabendo

A Anvisa já havia notificado os aeroportos, mesmo que o governo federal iria esperar a decisão do STF. Porém, na prática, ainda não havia cumprimento da exigência. Nessa semana, telejornais da região mostraram que nem todos os viajantes que desembarcaram em Viracopos, por exemplo, tiveram que apresentar o comprovante.

Contrários

Além do presidente Bolsonaro ser contrário a essa exigência, muitos brasileiros também não concordam. Primeiro, é preciso uma decisão concreta para que se possa exigir e fiscalizar. Não adianta ficar esse jogo de empurra ou essa guerra política em torno do passaporte da vacina.

Mais consciência

E a preocupação com a pandemia, com o contágio da Covid-19, principalmente agora com a chegada de uma nova variante no país, como fica? A vinda de turistas para o Brasil é ótima, afinal setores esperam por isso, mas o que custaria apresentar um comprovante de vacina? Nós (o Brasil) também devemos nos proteger, assim como ocorrem em diversos países. Vacinar é preciso, é salvar vidas, é pensar no outro.

E chegou aqui

Limeira tem um caso confirmado da ômicron, o primeiro no interior paulista. A paciente passa bem e já cumpriu o período de isolamento. O que não podemos é nos descuidar. A situação estão melhore hoje, mas ainda é preciso usar máscaras e higienizar as mãos.

Terceira dose

O município recebeu ontem mais doses de vacinas contra a Covid-19, Pfizer e Janssen. Quem já pode tomar a terceira dose, procure os postos de saúde.

Notícia boa

O IBGE abriu concurso para mais de 200 mil vagas temporárias para o Censo 2022. E tem oportunidades aos limeirenses – 297 vagas. Uma ótima notícia diante do atual momento em que muitas pessoas estão desempregadas. O edital completa está disponível no site no IBGE.IBGE.

Declaração

“Melhor perder a vida do que a liberdade”. Como assim? Se perder a vida não terá mais nada. Certo?

Foi infeliz

A frase foi dita pelo ministro Queiroga sobre o passaporte da vacinação e foi bastante criticada. Como pode um ministro da Saúde falar isso e banalizar a vida. Seu posicionamento deveria ser o de preservar a vida.

Aqui é diferente

Só o Brasil não vai exigir à obrigatoriedade de apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid-19. Enquanto países fecham as portas para o mundo, o nosso país se abre a todos.

É preciso esperar

Tudo tem a hora certa e não o momento em que uma nova variante do coronavírus aparece e já acomete muitas pessoas para liberar tudo. Brasil vai na contramão do mundo, da vida.

Ao invés de comprovante, quarentena

A exigência do passaporte da vacina foi uma recomendação da Anvisa, que foi ignorada pelo governo federal, que anunciou que as pessoas não vacinadas terão que fazer quarentena de cinco dias. Depois, os viajantes deverão fazer um exame RT-PCR e, se der negativo, pode transitar pelo país. Outra medida é o estrangeiro fazer um PCR 72 horas antes de desembarcar no Brasil.

Ainda não foi publicado

A portaria ainda não foi publicada no Diário Oficial da União. E ainda há muitas dúvidas de como será feita a triagem de vacinados e não vacinados, como vai ser essa quarentena, se o viajante terá que arcar com os custos do hotel onde vai ficar.

Na terrinha

Aqui, em Limeira, também abriram mão do comprovante da vacina na Câmara Municipal. Ficou feio para o Legislativo tomar essa atitude, que deveria incentivar a vacinação. Devia partir deles esse exemplo.

Exigir ou não?

Muitas pessoas são resistentes à obrigatoriedade da apresentação do comprovante de vacinação. Acho que não há problema algum em apresentar se você se vacinou e acredita na ciência. Quem ainda não tomou a vacina ignora o esforço de muitas pessoas que se debruçaram em pesquisas para combater um vírus que assolou o mundo, que levou muitas pessoas do nosso convívio. Deve-se exigir sim, em qualquer lugar, em qualquer país.

Pare e pense

Quantas pessoas estarão com a família incompleta na noite de Natal. Milhares. Nas fotos, vão faltar entes queridos. Uma consequência triste e dolorida da Covid-19. O impacto na vida dessas famílias é enorme e muitos não conseguem ter a dimensão desse sentimento. Por eles e pela vida de quem está com saúde hoje devemos parar e refletir. Deixe a política de lado e seja mais humano nas atitudes e ações. Não banalize a vida, como sugeriu a declaração do ministro.

Uma nova onda?

A descoberta de uma nova variante do coronavírus coloca o mundo em alerta novamente. Países já estão fechando as fronteiras com receio da entrada de pessoas infectadas com a ômicron. Será uma nova onda da covid-19? Especialista dizem que há indícios de que o vírus pode ser mais contagioso que a delta, pois já se replicou rapidamente.

Índices melhores

Novembro foi o mês com menor número de óbitos por Covid-19 no Brasil. Os índices no país estão melhores, o que demonstra que a vacinação está sendo eficaz. Mesmo que ainda haja muitas pessoas que não vacinaram. O cenário mais favorável faz com que todos relaxem mais, mas ainda é preciso manter os cuidados, principalmente com a chegada da nova variante.

Cancelado

Falando em tomar os cuidados, cidades da Região Metropolitana de Piracicaba (RMP) decidiram por não realizar o carnaval. Além disso, muitas capitais também cancelaram o réveillon. Nesse momento, é a melhor decisão, pois ainda estamos em alerta.

Vacinação é essencial

Em conferência, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a imunização contra a Covid-19 é fundamental, mesmo ainda sem saber se as vacinas são eficazes contra a ômicron. A recomendação da organização é que os países acelerem a vacinação.

Controle mundial

A OMS vem alertando que a pandemia só terá fim quando for controlada em todos os países. O surgimento da ômicron, vinda da África do Sul, expõe uma dura realidade vivida no país: falta de acesso às vacinas contra a Covid-19 nas comunidades mais pobres. Lá, a imunização chega a 24% da população. Na Nigéria, por exemplo, um dos principais centros econômicos, a taxa de vacinação é de apenas 1,7%, diante de uma população de 200 milhões de habitantes. Falta união para combater a disseminação do coronavírus.

Apartheid da vacina

O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, afirmou que esse é o apartheid de vacinas, o que significa que os países mais pobres não são contemplados com as vacinas e estão ficando esquecidos. Agora, o país vê o aumento dos casos, com a ômicron, e não pode receber investimentos porque está fechado. Com mais de 6 milhões de doses produzidas no mundo, teria vacina suficiente para imunizar a população mais vulnerável. Mas não é o que acontece e, para a OMS, isso é o que mais choca. Sem vacina, o país tem receio de voltar à estaca zero.

Enquanto isso

A Europa vive uma quarta onda de contágio da Covid-19 e pode tornar um acelerador para essa nova cepa. Em muitos países, a vacinação é negada, o que pode ter influenciado no aumento dos casos. Há um movimento forte do anti-vacina.

União de forças

Agora é hora de união para combater esse vírus que tem desafiado a ciência. Além da união dos países, é preciso que a população tenha consciência de que é preciso também se unir para que a pandemia finalmente chegue ao fim. Façamos nossa parte, pois o problema não é apenas no nosso quintal e sim mundial.

Coragem para expor

Nessa semana, a coragem de uma aluna, de 17 anos, que foi assediada por um professor, ganhou repercussão em Limeira e muitas discussões e reflexões. Alunos fizeram protestos na escola e pediram o fim do assédio escolar. A aluna expôs um problema, que me pareceu algo que já ocorria, mas ninguém teve a coragem de denunciar. Ela teve.

É preciso

Casos como esse ocorrem, infelizmente, em muitos ambientes escolares. É necessário denunciar para que crimes não fiquem impunes. O trauma é muito grande. É o que os alunos mostraram no protesto: apoio a aluna e a luta contra o assédio.

Mostrar a força

O protesto dos alunos mostra o quanto ainda meninas, mulheres sofrem. Ela teve a coragem de falar e dizer: basta. Não podemos permitir mais esse tipo de atitude. A mulher deve ser respeitada.

A família

Imagina os pais da aluna quando souberam o que sua filha passou. O pai chegou a ligar na redação da Gazeta pedindo que a reportagem fosse à escola, onde estava e esperava a polícia chegar. Após toda repercussão, o pai disse que não falaria mais com a imprensa. Ele não queria mais levantar polêmica e não fomentar o assunto. Agora vão cuidar da filha.

O que sobrou 

O professor foi afastado. Os pais tiraram a filha da escola. E agora como fica? Um professor com a reputação manchada. Uma aluna com um trauma. Vivemos num mundo onde os valores estão esquecidos, onde as pessoas não se respeitam mais. E situações extremas ocorrem dia a dia.

Sem paciência

Nesse tempo de falta de tolerância e respeito, um caso, em Campinas, de atropelamento de um motoboy também ganhou repercussão. Um motorista passou em cima do motociclista sem ter motivos, aparentemente. Tudo começou com uma briga no trânsito, mas envolvendo outro motoboy e outro motorista. Uma fechada no trânsito foi o suficiente para uma discussão. O motorista de uma Pajero foi atrás e passou cima da moto e jogou o carro para cima do motoboy.

Atropelou sem dó

Depois aparece na cena outro motoboy e uma caminhonete. O motorista atropelou o motociclista que não tinha nada a ver com a briga de trânsito ocorrida anteriormente. O motorista simplesmente passou por cima do homem, que teve ferimentos graves, mas sem riscos de morte. A mulher, em entrevista à EPTV Campinas, disse que esse era o ganha-pão da família e agora não sabe o que vai ser. Qual o motivo para isso? O ódio e a falta de tolerância.

Ser melhor que o outro

Esses dois casos mostram a nossa triste realidade hoje. Pessoas que querem tirar vantagens em cima de outra, que querem demonstrar poder. Para que? O que uma pessoa ganha vendo o outro sofrer? O que uma pessoa ganha intimidando outra? Será que precisamos ser assim? Será que não podemos simplesmente ajudar, estender a mão ou amar o próximo? Fica a reflexão! E sejamos mais gentis!

Espera triste

O relato de uma mãe que aguarda na fila para uma vaga no Cema, que atende pessoas com Transtorno Espectro Autistas (TEA), traz à tona um problema sério na cidade. Seu filho, de 7 anos, teve uma crise e quase sofre um acidente grave, após dar um soco em uma porta de vidro. Ela não é a única na espera. Há ainda 15 pessoas aguardando para atendimento. Imagina o quanto essas famílias estão preocupadas com seus filhos sem as terapias, que são importantes para eles?

Olhar mais atento

Essa mãe está preocupada e triste por ver seu filho agitado. Ele tem um grau leve de TEA, mas a falta das terapias tem feito a diferença no dia a dia. Alguém deve ter um olhar mais atendo para esse público.

Mais união

O autismo tem sido mais discutido ultimamente. Porém, falta muito ainda para que as pessoas com TEA tenham mais acesso aos atendimentos, mais oportunidades de desenvolvimento, inserção no mercado de trabalho. O que falta é união para criar projeto e desenvolver projetos para esse público. Falta falar mais sobre autismo e ouvir quem convive e luta pelos direitos deles.

Exemplo

A Akiko Moromizato é mãe da Kame, que tem autismo. Ela luta para que sua filha tenha o melhor. Não foi e não é fácil, mas a Kame é uma pessoa que está evoluindo. Akiko nunca a privou do convívio social. Hoje, essa mãe dá palestra gratuita para explicar o que é TEA e tudo o que envolver o mundo o autismo. Uma forma generosa de compartilhar conhecimento e levar sua mensagem de amor.

Inclusão de verdade

Recentemente, mostramos aqui neste jornal, a história do Rodolfo, que foi diagnosticado com TEA, num grau leve, e venceu as barreiras e trabalha na IBM. Muito mais que incluir no mercado de trabalho é acreditar na capacidade de cada um. Ele mesmo citou isso: “Ninguém definido por um diagnóstico, mas sua individualidade”. Falta muita empatia e amor pelo próximo ainda.

Sentir na pele

As pessoas deviam se colocar no lugar dessas mães, que estão na espera por uma vaga, ou de quem tem autismo, para poder entender o quanto as terapias são importantes ou o quanto a valorização faz a diferença. Elas não são pessoas incapazes, muito pelo contrário. Antes de criticar se coloque no lugar para tentar entender o que estão passando.

Precisa ampliar

Que o poder público olhe mais para esse público e enxergue a necessidade de ampliar ao atendimento, pois é nítido que o número de pessoas que precisam do Cema aumentou. E nós, como sociedade, tenhamos mais amor e menos preconceito.

Um pedido ao rival

No domingo, no jogo entre Palmeiras e Santos, um menino, de 9 anos, fã de futebol, pediu a camisa do goleiro Jailson do Palmeiras, que entregou após a partida. Detalhe, ele estava na torcida do Santos. Logo, começaram as ameaças a criança e ao pai. Como ele torcedor do peixe, podia pedir a camisa do time rival? Pai e filho tiveram que sair escoltados pela polícia do campo.

A intolerância predomina

Os torcedores esqueceram que era um menino, de 9 anos, fã de futebol que queria a camisa do jogador. Não era uma provocação. Isso mostra o quanto as pessoas estão intolerantes e sem noção mesmo. Imagina o medo desse pai diante de ameaças a seu filho. A história ganhou repercussão e muitos jogadores manifestaram apoio ao menino, que quer ser jogador de futebol. Entre eles, Pelé, Neymar, Gabigol. Ficou feio para quem incitou o clima de guerra na torcida.

Detalhe

Em tempos de redes sociais, o menino que tinha 4 mil seguidores agora tem 100 mil. Ele acompanha o Santos e é conhecido de muitos atletas. O que ele queria era passar na peneira do time e conseguiu. No mês passado, o menino recebeu a notícia de que foi selecionado para o sub-9 e começa a treinar em janeiro.

Voltando ao normal

Com a liberação das atividades e capacidade de público, a expectativa é de uma retomada bastante positiva para o comércio neste fim de ano. Sem conta na abertura de vagas. Uma esperança para quem ficou desempregado na pandemia e ainda busca uma recolocação. Que seja mesmo um momento melhor para as famílias.

E vem promoções

A expectativa do comércio agora é para Black Friday, que acontece no dia 26. Mas muitas redes já antecipam suas promoções e começam a movimentar o e-commerce. Uma dica é conferir os preços antes para ver se realmente estarão com descontos.

Ainda na pandemia

Mas o momento ainda é de cuidado. Não podemos relaxar no uso da máscara, do distanciamento e higienização. A pandemia não acabou, ainda há casos e mortes. Cuide de você e da sua família.

Ajudar um bom velhinho

Com a proximidade do Natal, as pessoas ficam mais emotivas. Nesta época diversas campanhas são realizadas. Uma delas é voltada aos asilos de Limeira, João Kühl Filho, Cantinho do Vovô e Recanto dos Idosos. “Adote um Bom Velhinho” vai arrecadar valores para a compra de presentes para os idosos, que muitas vezes são esquecidos. Se quiser ajudar entre em contato com as entidades.

Mais um canal

Infelizmente, os noticiários têm mostrado muitos casos de violência envolvendo a mulher. Até casos que chegam ao extremo que é a morte. Um aumento significativo que traz um alerta para ações mais voltadas a esse público. Há diversos recursos que a mulher pode usar para denunciar os abusos. Agora, os cartórios também serão canais para as mulheres buscarem ajuda.

Mais lugares, mais denúncias

O ambiente de uma delegacia passa longe de um local agradável. Porém, muitas vezes é preciso enfrentar para registrar uma ocorrência. Imagina para uma mulher, que sofre agressão, ter que ir até lá. Não deve ser fácil. Por isso, a ideia do cartório é ótima. É um lugar sem qualquer suspeita, que pode ajudar essa mulher. Um simples ‘x’ vermelho na mão é suficiente para entender o que ela quer.

Recusa ao biquíni

Também há outras formas de agredir uma mulher. Ganhou repercussão, neste ano, o caso de uma seleção feminina da Noruega, que foi multada em 1,5 mil euros, cerca de R$ 9 mil, por não aceitar usar biquíni no jogo do Campeonato europeu de Handebol de Praia. Houve protestos e até a cantora Pink se ofereceu a pagar a multa, indignada com a situação. Os dirigentes mudaram as regras, diante dos protestos, e permitiram que elas usassem shorts nos próximos campeonatos.

Por que não aceitar?

O que um short vai fazer de diferente num jogo? Só porque na praia, deve ser usar biquíni? Nesse caso, o short não vai atrapalhar. E outra, os homens usam short e não sunga para jogar. Continuemos lutando por nossos direitos. Ponto mais que positivo para cantora Pink que apoiou os protestos e ainda se dispôs a pagar a multa.

Protestou

Nas Olimpíadas de Tokyo, ginastas alemãs usaram um macacão como forma de protesto. Elas trocaram o maiô cavado por um modelo de corpo inteiro. Sarah Voss não quebrou nenhuma regra. Ela disse, à época, que espera que outras ginastas sigam o exemplo da sua equipe.

Precisa evoluir

Muitas regras esportivas são antigas e não acompanham a evolução do mundo. Hoje, em que há mais discussão e com mais aberturas, a recusa de atender o pedido e multar uma equipe por não se sentir à vontade com um uniforme, é inaceitável. Isso mostra o quanto ainda é difícil mudar uma regra. Muitas atletas não se sentem bem em mostrar demais o corpo com roupas que demonstram uma sensualidade que não condiz com aquele momento.

Mostrar mais

Precisamos falar, discutir, agir, protestar para que regras sejam alteradas. Para que a mulher não seja vista apenas pelo corpo, mas pela capacidade, pela atleta que se tornou, no caso do esporte. As mulheres precisam ser mais respeitadas. Os homens precisam entender que violência não leva a nada e não resolver a sua frustração. Você mulher, busque ajuda, não fique esperando o pior acontecer.  

Não esperava

O caso de uma mulher que deu um mata leão em um homem no transporte coletivo, em Belém, ganhou repercussão, nessa semana. Ele aproveitou o ônibus lotado para se esfregar na mulher. Só não contava que ela é lutadora de muay thai e não deixou barato o ato nojento dele.

Na plateia

Outro caso, desta vez na Filadélfia, uma mulher foi estuprada no metrô. O mais absurdo foi que as pessoas que estavam ali pegaram o celular para filmar o homem e não ligaram para a emergência, o que poderia ter interrompido ou evitado o ato horrível.

Agir faz a diferença

Nestes dois casos, as pessoas ficaram paradas, só assistindo cenas de violência e não fizeram nada. E se você no lugar de cada uma delas? E se fosse alguém que você conhece? No caso da Filadélfia, uma ligação poderia ter evitado o trauma que essa mulher vai ficar para o resto da vida. Não podemos fechar os olhos para cenas como essas, principalmente, quando está na sua frente.

Pura maldade

A filmagem de uma câmera de segurança de um condomínio, em Campinas, mostrou um homem em uma bicicleta jogando uma sacola com filhotes de gatos por cima de muro, mas os animais ficaram enroscados na cerca elétrica e caíram. Um fugiu e outro foi adotado pelo porteiro. Uma atitude maldosa que render diversos comentários nas redes. Mais uma vez vemos a crueldade que o ser humano é capaz de fazer. Triste.

O incômodo do outro

Em Limeira, uma mãe levou sua filha para andar de ônibus pela primeira vez. A criança tem autismo e isso significava um avanço no tratamento. Mas a alegria foi transformada em sofrimento. Quando a menina começou a cantar, uma mulher se incomodou e gritou para que a mãe fizesse a filha parar. Naquele momento, tudo mudou porque a mulher não gostou de ouvir uma criança cantar.

Pare e pense

A falta de tolerância das pessoas é algo cruel hoje. O trauma dessa criança vai afetar em sua evolução. Mesmo a mãe falando que a filha tem autismo, ela não abriu mão do seu silêncio. Onde vamos parar com tanta maldade? Onde queremos chegar tendo atitudes egoístas?

Ganhar ou perder?

Nesse caso, quem perdeu foi a mulher que reclamou. Ela poderia ter ficado feliz com a alegria de uma criança poder andar de ônibus pela primeira vez. Ela poderia ter tido um dia melhor. Mas optou em fazer o dia do outro triste. Ela não sabe o que essa mãe passou quando chegou em casa. Ela não sabe o sofrimento que causou na criança. Só pensou que a cantoria da menina a incomodava. É o egoísmo.

O que mais vemos hoje em dia é uma pessoa, talvez com mais instrução, humilhar o outro. A gentileza deixou de ser praticada e o que prevalece é a arrogância e estupidez. Um exemplo é de uma cuidadora de idosos, de Sorocaba. Ela cometeu alguns erros de português ao enviar uma mensagem para um asilo. A pessoa do outro lado, foi grosseira com ela pelos erros.

Palavras agressivas

O que essa pessoa que humilhou a cuidadora ganhou com isso? Nada! Simplesmente, a deixou se sentindo mal. Ela poderia corrigir o seu erro, claro, mas não da forma agressiva que escreveu: “seria bom você fazer um curso de português. Deve ser por isso que você não consegue uma vaga de trabalho". O caso ganhou repercussão e a cuidadora recebeu diversas propostas de emprego e também para refazer seu currículo.

A resposta

A cuidadora disse, em reportagem do G1: "Deus sabe de tudo. Ele é maravilhoso e sabe o que faz. Sinto que fui escolhida por Ele e que Ele usou as pessoas ao meu redor para me mostrar que ainda existe bondade no mundo”. É isso, no meio de tanta hostilidade e de um cenário tão arrogante que vivemos, ainda há pessoas gentis.

Triste fim

Ainda falando desse mundo egoísta de hoje. Um caso de abandono de um bebê, em Paulínia, mostrou o quanto cruel o ser humano pode ser. Uma mãe, que tinha acabado de dar à luz a um bebê, o abandonou numa caçamba de lixo. A criança, ainda com cordão umbilical e a placenta, foi colocada em um saco plástico. Uma catadora de recicláveis a encontrou e chamou o Corpo de Bombeiros. A criança foi levada ao hospital, mas não resistiu e morreu.

Em choque

A catadora, mãe, ficou chocada com a atitude da mulher e não é para menos. Como uma pessoa pode querer que um ser tão inocente morra? Porque essa era sua intenção quando colocou o bebê num saco plástico e a jogou na caçamba, como se tivesse descartando um objeto qualquer. Crueldade. Não existe outra palavra para esse caso. Ela poderia ter levada para adoção, se não queria criar, mas não simplesmente jogar fora. Pelo menos, a criança teria a chance de viver e ser feliz.

Seja gentil

“Se você tiver que escolher entre estar certo e ser gentil, seja gentil”, do filme O Extraordinário, que traz tantas mensagens e serve muito para o mundo de hoje. Fica a dica!

 

Pátria amada

“Para ser pátria amada, não pode ser pátria armada. Para ser pátria amada, uma república sem mentira e sem fake news. Pátria amada sem corrupção e pátria amada com fraternidade”, disse dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida, em missa solene no dia da padroeira.

Para refletir

A homilia de dom Orlando nos faz parar e pensar nos dias em que vivemos. O pátria armada, que ele disse, não é somente ao pé da letra. Nossa pátria não deve ser armada de ódio, de falta de amor, de individualismo, de maldade, e tantas outras ações que só prejudicam o outro. A fraternidade que ele citou é o caminho para uma pátria amada.

Mais violência

Ainda neste contexto, temos visto a violência contra a mulher aumentar. A cada dia os noticiários trazem mais casos de pessoas espancadas, agredidas física e psicologicamente e mortas. O caso do homem que passou a mão na ciclista e a derrubou mostra o quanto nosso país ainda é machista. A falta de respeito é absurda. Isso, infelizmente, ocorre todos os dias.

Inocente?

Esses dias um homem foi preso porque passou a mão no cabelo de uma mulher. O caso ocorreu na rodoviária de Limeira. Ela chamou os fiscais que acionaram a Guarda Civil. Ele foi levado para Delegacia da Mulher. Talvez, para ele passar a mão no cabelo da mulher foi um ato inocente, sem intenção, mas é uma agressão. Afinal, hoje vivemos num mundo em que alguns gestos podem se tornar algo muito pior. Se ela não tivesse tomado uma atitude, pode ser ele entenderia outra coisa. Devemos ficar atentas em tudo e em todos os lugares.

Onde vamos parar?

Nós mulheres estamos vulneráveis a esse tipo de atitude. Não podemos deixar esses casos se tornarem frequentes. Porém, ficamos, muitas vezes, de mãos atadas. Esses dias uma amiga quase foi atacada por um homem, aparentemente, sem qualquer suspeita. Ela conseguiu correr e tomara que ele não tenha feito uma vítima. O que ficou foi o susto, o trauma, o medo de sair na rua e a falta de punição. E ele continua circulando. É justo?

Voltando à reflexão

De novo, pátria amada e não pátria armada. Como ser uma pátria amada se vemos justamente atitudes contrárias ao amor e fraternidade? Acredito que se cada um fizer sua parte, podemos sim ter uma pátria amada. Mas para isso é preciso união. União para cobrar que leis sejam cumpridas, que pessoas sejam punidas e que haja mais respeito no mundo.

Mensagem final

Dom Orlando também incentivou uma pátria fundamentada e aliada com a essência da Fratelli Tutti: “Pátria amada em confraternidade com a Fratelli Tutti. Todos irmãos construindo a grande família brasileira”.

Eu visto rosa

Chegamos ao mês de conscientizar sobre a importância da prevenção ao câncer de mama. Nós mulheres temos que nos cuidar e incentivar aquelas que não se importam em ir ao médico ou fazer exames preventivos. Um mês ou um dia podem fazer a diferença na saúde e tratamento da doença. Vamos apoiar essa causa!

Responsabilidade social

Limeira vai receber uma ação inédita neste Outubro Rosa para ajudar na autoestima de mulheres com câncer. A especialista Ana Savoy, do projeto Arte com Paixão, vai oferecer a 40 pacientes uma sessão de micropigmentação de sobrancelhas, para quem perdeu os pelos com o tratamento, e para quem fez mastectomia (retirada das mamas). Neste caso, ela reconstrói o mamilo.

Dar as mãos

Essa ação é uma iniciativa da vereadora Mariana Calsa e merece aplausos, pois é somente de mãos dadas que podemos mudar a realidade de mulheres que passam por momentos difíceis. Aplausos também para essa especialista que vai dispor do seu tempo para oferecer uma nova vida a essas mulheres. É a partir da solidariedade que transformamos vidas, que caminhamos para um mundo melhor.

Serendipidade

Significado: acaso feliz que pode transformar vidas. Essa palavra pode definir esse momento para as mulheres que vão participar desse projeto. Talvez, por acaso ou coincidência, vão se deparar com a ação, que pode melhorar sua autoestima e transformar sua vida. Ouvi essa palavra ontem e acredito que cabe muito bem nesta ação.

Gratuitos

Ainda falando sobre a campanha Outubro Rosa, a rede pública já realiza o agendamento das mamografias. A mulher deve ir a Unidade Básica de Saúde, perto de sua casa, para agendar. Todos os anos, a campanha oferece o exame. Só não se cuida quem não quer.

Mais agilidade

Ainda sobre o agendamento da mamografia, uma pessoa relatou que foi na UBS do Jd. Aeroporto para agendar o exame e teve de ficar em duas filas. Uma para pegar um papel e outra para, aí sim, marcar. “Perda de tempo em ficar em duas filas para a mesma finalidade”, disse a paciente. Os postos poderiam agilizar mais para também não ter aglomeração no local. Afinal, enfrentar uma fila só para preencher papel não é necessário.

Você pode contribuir

A Associação Limeirense de Cuidado e Carinho (Alicc) atua desde 1996 no atendimento aos pacientes com câncer e presta todo apoio a quem enfrenta a doença, assim como à família. A Alicc conta com a ajuda da população para que os projetos não parem e possa atender muito mais pessoas. Todo ano, no Outubro Rosa, a entidade vende uma camiseta que demonstra o apoio a luta contra o câncer de mama. Se você quiser adquirir, entre em contato pelo telefone (19) 3404-3232. A camiseta custa R$ 40.

É hora de economizar

O momento agora é de se conscientizar. Estamos num período de seca e com risco até de racionamento, como já ocorre em diversas cidades. A falta de chuva tem agravado a situação dos reservatórios. Agora, quem for flagrado lavando a calçada, por exemplo, pode ser multado em Limeira. A prefeitura publicou decreto e fala que vai aplicar a lei de 2014.

Exagero?

Tem gente que acha que é algo radical, mas é só contribuir que não será multado. Como dizem: quando mexe no bolso o povo aprende. Não deveria ser assim. As pessoas deviam ajudar e, assim, ajuda a todos, ajuda a cidade a não ter que entrar num racionamento. Vamos pensar no coletivo, algo difícil hoje em dia.

Cenas cotidianas

Ainda vemos pessoas usando a mangueira ao invés da vassoura para limpar a frente de sua casa. É tão comum fazer isso que não paramos para pensar no quanto desperdiçamos água. Em outros países os hábitos são bem diferentes. Está na hora de mudar.

Tempos ruins

Esse pensar no coletivo ou ser solidário ou ter empatia está cada vez mais distante. Vivemos dias de violência, aumento da criminalidade, do oportunismo, do pensar somente em si. Ontem, um comentário do Rodrigo Bocardi me chamou a atenção e concordo com ele. O Banco Central anunciou medidas para tornar o Pix mais seguro. O comentário dele e a indignação é que o Pix é seguro, mas o BC precisa aplicar medidas porque temos golpes. É sempre assim, quando surge algo novo, que vai facilitar, é preciso mudar para poder usar porque já tem gente se aproveitando.

Nas ruas, cuidado

Falando das facilidades do nosso dia a dia, os celulares também são exemplos. E o número de aparelhos furtados aumentou. Se você tem um celular moderno tem que deixar escondido porque corre o risco de ser furtado. Não pode exibir muito porque alguém pode estar de olho. Tem até comentários de que hoje a pessoa chega para roubar você e prefere levar o celular do que o carro. Se pensar que tem aparelho que custa mais de R$ 10 mil, é algo que pode acontecer mesmo. É neste contexto, que pode se refletir o quanto as facilidades nos ajudam, mas também podem prejudicar.

E assim vamos regredindo

É um passo para frente e vários para trás. As modernidades e facilidades acabam não sendo vantajosas nesse cenário de golpes, fraudes, crimes, roubos, que vivemos. Uma operação como o Pix é um avanço, mas aí logo já vemos notícias de golpes. Não vamos avançar nunca. Deve haver um meio de combater esses crimes, de combater quem vive de passar a perna no outro.

Vergonha alheia

Esse é o sentimento quando vemos o nosso presidente Jair Bolsonaro ser barrado em restaurantes de Nova York porque não tomou vacina. Não sei como ele e sua comitiva conseguiram ainda entrar no país. Ele é o único chefe de estado, que estavam na cidade para a Assembleia-Geral da ONU, que não foi imunizado contra a Covid-19. Vergonha de ser representada por um presidente negacionista.

Foi feio

Em seu discurso na assembleia, atacou medidas de isolamento social e defendeu medicamentos sem eficácia. A passagem da comitiva brasileira pela terra do tio San não foi positiva. Até vaias receberam. Melhor era ter ficado aqui mesmo e não passar vergonha perante o mundo.

Com Covid-19

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi positivado com a doença ainda lá nos EUA e deve ficar de quarentena no país. Bolsonaro e outros integrantes testaram negativo e já voltaram para o Brasil. Mas a Anvisa recomendou o isolamento da comitiva, incluindo o presidente, que manteve a agenda por videoconferência.

Liberação

Com o avanço da imunização, os países já começam a abrir suas portas para os estrangeiros, mas muitos vão exigir a comprovação de vacinação. No Rio de Janeiro decreto obriga apresentação do ‘passaporte de vacinação’ para turistas e cariocas para entrar em locais de uso coletivo. O tal passaporte se tornou uma polêmica. Muitos contra e muitos a favor. Acredito que, se a pessoa tomou a vacina, não há nada demais em apresentar o comprovante.

Na Barroca

Mais um acidente na descida da Av. Lauro Corrêa, no acesso ao anel viário, derrubou um poste e o trecho ficou interditado perto da hora do almoço. Resultado: trânsito no viaduto novo. Esse não é o primeiro acidente deste tipo. Então, algo deve ser feito neste trecho para alertar os motoristas ou mudar alguma sinalização.

Ainda na Barroca

A alça de acesso para a Av. Lauro Corrêa é outro local que já aconteceu acidente. O motorista que vem do anel viário deve parar para acessar a via, mas muitos não respeitam e acabam cruzando a frente de outro carro, que vem do viaduto, e aí pode acontece um acidente. Atenção motoristas, vamos respeitar a sinalização que está ali na cara.

A foto que marcou

Você, com certeza, viu uma foto da manifestação de 7 de setembro de pessoas passando ao lado de um morador de rua, deitado na calçada. Essa foto rodou as redes sociais na terça-feira. O retrato da falta do olhar para o próximo que hoje está mais evidente com tudo isso que vivemos. Será que alguém parou para abordar essa pessoa ou simplesmente focaram para onde estava indo: protestar a favor do governo que não olha para o próximo.

Triste realidade

Ontem, uma pessoa bateu no meu portão e pediu um sabonete para sua mulher e ele tomarem banho em uma bica. Fiquei até surpresa, pois achei que ia pedir comida ou dinheiro. Conversando com ele, disse que mora na rua com a mulher, que está grávida. Ainda contou que arrumou um trabalho de jardinagem, onde vai ganhar R$ 50 por dia mais uma marmitex. Ele estava feliz por ter conseguido. Mas olha onde chega a situação. É a realidade triste que vemos nas ruas e, quando menos esperamos, bate à nossa porta.

Em todos os lugares

Na noite de terça-feira, estava na missa da Catedral. Uma mulher chamava a atenção por seus trajes e não parava de andar de um lado para o outro. Aparentava estar em situação de rua, pois estava suja. Ela ficou o tempo todo ali, assistindo à celebração. Se rezou, não sabemos, mas estava ali. Ao final da missa, vi ela indo embora com um lanche, que era vendido na igreja. Pode ser que ela estava ali quieta, somente para ganhar algo para comer.  Mas, quem sabe Deus não tenha tocada no seu coração em algum momento. É mais uma situação triste que está ali, escancarada na nossa cara.

O que fazer?

Situações como essas estão em todos os lugares. Para enxergar, basta olhar a sua volta com mais atenção. Como resolver? Sozinho talvez não consiga, mas somente de estender a mão, já é algo bastante significativo, tanto para quem precisa de ajuda quanto para você. Um sabonete já é suficiente para alguns, como foi o caso do homem que ajudei.

Mais que protestos

A imagem do morador de rua na manifestação, que citei lá em cima, foi registrada pela repórter Sarah Teófilo, da Rede Record. A foto trouxe diversos questionamentos e o que chamou mais atenção foi a naturalidade das pessoas, que passavam ao lado. Muito mais que protestos contra ou a favor de um governo, devemos nos manifestar contra essa situação triste que só aumenta.

Sua parte

Entre os diversos posts nas redes sociais sobre essa foto, um deles questionou: e você, o que está fazendo para mudar a história? Ou seja, mudar essa dura realidade que vemos todos os dias. É isso!

Força de vontade

Você viu o Gabriel Araújo nas Paralimpíadas? Ele ganhou medalha de ouro nos 200 metros nado livre. Gabriel não tem os braços, mas nada disso importa. Sua força de vontade é o que contou na sua vitória. Além, claro, de suas pernas fortes e o movimento com o corpo que dava impulso na água. Foi lindo e emocionante. Que exemplo!

Quando se quer

O querer ser atleta é o que importa. Nada impede ninguém de vencer e subir no lugar mais alto do pódio. Gabriel liderou a prova do início ao fim e conquistou seu ouro. Resultado de muito preparo e dedicação.

Passou da hora

A inclusão ainda é assunto em discussão. Uma fala do ministro da Educação, Milton Ribeiro, deu o que falar. Ele disse: “há crianças com um grau de deficiência que é impossível a convivência". O ministro se referiu ao aprendizado em sala de aula.

Consequências

A declaração trouxe revolta e não é para menos. Num mundo de tantos avanços, quando falamos de pessoas e de relações parece que o tempo parou. Não há espaço para todos. Infelizmente. E temos tantas pessoas capazes de ser o que quiser, de fazer o quiser, de viver, de sentir, de ganhar uma medalha, como o Gabriel Araújo.

Não mediu as palavras

Fala infeliz de um ministro. A inclusão deve acontecer de fato. Não apenas cumprir leis e colocar uma criança em sala de aula. Não é simples, mas é necessário. Não só a criança com algum tipo de deficiência vai ganhar, mas todos que tem a oportunidade de conviver e aprender com elas.

Momento de refletir

As Paralimpíadas traz, não só a alegria de vibrar com as conquistas dos nossos atletas, mas a reflexão sobre como lidamos com a inclusão (me refiro ao país) e como cada um de nós reage quando vimos uma pessoa com deficiência. Além disso, no quesito esporte, como é o investimento nesses atletas.

Admirar o esforço

Ao olhar para um Gabriel, sem braços, nadando e liderando uma prova, o que vi foi um atleta cheio de força e vontade de vencer, como todos que seguem no esporte. Não tem sentimento de pena, mas sim de admiração. Quem conseguiria nadar sem os braços ou somente com uma perna, como o mexicano Cristopher Tronco, que já é considerado o símbolo das Paralimpíadas?

Valorizar

Cada um desse atletas tem uma história admirável de vida. Muitos enfrentaram momentos difíceis, em que poderiam desistir, mas seguiram em frente. Hoje, comemoram a grande conquista que é uma medalha olímpica. Vamos valorizar mais esses atletas e a inclusão.

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