O preço dos combustíveis

É uma das preocupações do brasileiro. A média do litro da gasolina passa de R$ 6, o diesel está custando mais de R$ 4. Lembrando também do botijão de gás que, em muitos lugares, são vendidos a mais de R$ 100.

 

De quem é a culpa?

Será que é dessa bendita polarização política? O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou nesta semana que os impostos estaduais são responsáveis por esse aumento. Ele disse que os governadores precisam “se sensibilizar” e “dar sua cota de sacrifício” para que caia o valor para os consumidores.

 

Senado

Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que instabilidade política é um dos principais fatores para o aumento do preço dos combustíveis e defendeu a aprovação de uma proposta do Executivo para unificar em todo o país a alíquota do ICMS sobre gasolina, diesel, biodiesel, etanol e gás natural e de cozinha, em valores fixos, não em percentuais.

 

Do contra

Mas, para variar, as bancadas articulam um substitutivo que não mexe nas alíquotas e apenas determina que o valor do ICMS passe a constar do cupom fiscal do vendedor varejista. São os governadores pressionando para poder continuar arrecadando conforme sua vontade e visão.

 

Petrobras insensível

Só para constar, a Petrobras, enquanto uma empresa pública, poderia ajudar com um “viés social” (contém ironia) na resolução do problema, uma vez que tudo isso influencia na inflação.

Aguardemos os próximos capítulos desta novela.

 

Água – será que estamos nos aproximando de um possível racionamento?

A Prefeitura decretou estado de emergência para evitar impactos ainda piores na crise hídrica. Será que o risco de serem multados fará com que os moradores deixem de desperdiçar água? Todos os dias vejo pessoas lavando calçadas, molhando plantas com mangueiras.

Não sobre falar é sobre agir

Outro dia eu disse para o meu filho que as plantas agora teriam que ser molhadas com o regador e o quintal teria que ser lavado com a água da máquina. Ele me disse: mas de que adianta só a gente fazer isso, se eu vejo várias pessoas com a mangueira ligada aqui na rua? Sigo com a árdua missão de ensiná-lo sobre a importância de cada um fazer sua parte e tentar conscientizar os amigos sobre a crise pela qual estamos passando. Se todos pensarem como ele pensou, estaremos perdidos.

Em tempo, as crianças não aprendem com nossas palavras, mas com nossos atos.

 

 

 

 

Voltando ao assunto dos radares

Nesta semana, o delegado do Ipem (órgão responsável pela fiscalização de Pesos e Medidas) esteve na Câmara esclarecendo dúvidas da Comissão e Obras e Serviços Públicos sobre irregularidades encontradas em dois radares. Um deles apresenta a velocidade maior do que a real. O outro não estava registrando a imagem.

 

Comportamento inadequado

Ele contou que, no dia em que esteve em Limeira para as aferições, a programação era para 13 verificações. No entanto, ao detectar as duas primeiras irregularidades, um funcionário da Sentran (empresa responsável pelos radares) não gostou do resultado e colocou em xeque seu trabalho. “Um trabalho de 32 anos”. Então ele encerrou os trabalhos naquele momento e explicou que o equipamento usado pelo Ipem passa por diversos testes em laboratório e não é passível de erros.

 

Mais radares podem estar irregulares?

A Prefeitura disse que os motoristas não terão prejuízos quanto aqueles dois equipamentos. Será?

A Comissão já pediu a retomada das aferições de todos os radares. Será que os outros estão medindo e fotografando “certinho”? Enquanto isso, por via das dúvidas, para evitar futuras dores de cabeça, eu estou andando na velocidade abaixo do permitido. Vai que...né.

Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.

 

Mudando de assunto...

Vacina. Se alguém ainda tem dúvidas quanto à eficiência das vacinas contra a Covid-19, é bom mudar de ideia. Foram elas que trouxeram a redução do número de infectados e baixaram a ocupação das vagas nos hospitais.

 

Segunda dose é essencial

A Saúde se esforça para aplicar a segunda dose nos idosos e outros vacinados. Muitos estão negligenciando a continuidade do programa. É preciso convencê-los que, dessa forma, continuam sob risco.

A vez dos adolescentes

Agora, começamos vacinar os adolescentes. Daqui a pouco, serão as crianças. Acredito que eles tenham mais consciência da importância de completar o programa de imunização.

Oremos, para que Deus continue cuidando de cada detalhe, como tem feito até aqui.

 

Terceira dose

O Ministério da Saúde já estuda a aplicação da terceira dose e, inclusive, faz testes – em São Paulo e Salvador - para colher informes junto aos participantes. A ideia é começar o reforço pelos idosos e ir diminuindo gradativamente a idade. A grande preocupação é o fato de que os idosos voltaram a ser a maioria dos internados com Covid-19; 52% têm mais de 70 anos, segundo pesquisa.

 

Tudo voltando ao normal

Na coletiva desta semana, o governo João Doria mencionou que “estamos voltando ao normal”, ou seja, para ele, com a vacinação acelerada e a queda do número de mortes por covid-19 em São Paulo, será possível retomar a vida. Mas até que ponto podemos dizer que estamos prontos para a normalidade? Em Limeira, por exemplo, só ontem foram registradas sete novas mortes em decorrência da doença. Logo, não é hora de entrar de cabeça no novo normal. Certo?

 

Precisamos ter muito cuidado

Temos que nos atentar para esse novo normal. É obvio que é necessário retomar a economia com urgência, no entanto, as vidas ainda valem mais. Se não for bem trabalhada essa “abertura da porteira”, podemos ter problemas de grandes proporções. Com a variante delta circulando por aí, as campanhas dos protocolos de segurança devem ser intensificadas.  Vamos sempre rezar a cartilha: manter distanciamento, usar de álcool e máscaras e não aglomerar.

 

Volta às aulas

Alguns defendem a volta das aulas presenciais, outros querem que elas continuem de forma remota. É um tema bem polêmico, porém, em minha opinião, os alunos devem voltar para o presencial, claro que com todos os cuidados. Já passou da hora de reverter os impactos negativos da covid-19 na educação. A aula presencial é de fundamental importância para atingir esse objetivo

 

Aulas online

As estratégias digitais para ensino têm limitações consideráveis e, temos que admitir que, por outro lado, o convívio com colegas de sala, a experiência de consultar o professor e a vivência no ambiente escolar fazem falta ao aluno. Muitos pais me falaram que a experiência das aulas remotas não foi nada satisfatória. O filho não se concentra, não consegue interagir e nem aprender.

 

Local menos provável

Na prática, a escola não é um local tão propício para propagação do vírus, uma vez que as crianças estão de máscara o tempo todo, além de seguir todas as medidas de proteção. Já no shopping, na rua ou em qualquer outro lugar, elas brincam sem esses devidos cuidados. Se não pode ir à escola, também não deveria brincar na rua com os amigos. Certo?

Espero que o Brasil possa dar início ao longo caminho rumo à normalização da vida das crianças e jovens estudantes.

 

Mudando de assunto

Há mais de cinco meses, moradores vizinhos da Praça da Bíblia vêm reclamando da sujeira e da falta de bancos. Sim, os bancos estavam todos desmontados! Não se sabe o motivo. Infelizmente, a Prefeitura nunca respondeu às dúvidas da Gazeta. No entanto, após a nossa reportagem que mostrava os bancos no chão, a dona Vera, moradora antiga do bairro, me ligou toda contente dizendo que agora pode se sentar na praça com as amigas para bater papo.

 

 

 

 

 

 

 

Qual é a lógica?

DJ Ivis ganhou mais de 200 mil seguidores no Instagram, mesmo após ser preso pela polícia, no início da semana. As imagens chocantes em que o músico agride fisicamente a então companheira Pamela não foram suficientes para cancelá-lo. Suas músicas também foram mais acessadas nas plataformas musicais.

Confesso que eu nem conhecia esse cidadão e nem por isso senti necessidade de acessar seu perfil para saber mais sobre sua vida.

 

Qual balança você usa?

Por muito menos que isso, a ex-BBB Karol Conká foi cancelada na Internet e perdeu mais de 800 mil seguidores. Não que eu esteja de acordo com seus atos dentro da casa, mas a questão é: violência física tem peso menor do que xenofobia, preconceito e tortura psicológica? Não. Não pode ter. Não gosto da Karol, não sinto verdade nela e acho que ela deveria mesmo ser cancelada, mas o DJ merecia ainda mais desprezo. Por que um ganha mais de 200 mil fãs e a outra perde mais de 800 mil? Nada, absolutamente nada, justifica a violência.

 

Basta de violência

Em briga de marido e mulher todos devem ter a atitude de salvar a mulher.

Caso presencie ou ouça brigas em que a mulher esteja em perigo, ajude-a. Não se trata de ser curioso, se trata de ser humano. É simples, basta praticar a empatia. Se você estivesse sob risco de morte, gostaria ou não que alguém interviesse? Faça sua parte, agindo com segurança, claro, mas não se omita. Você pode estar salvando uma vida.

 

Solidariedade – afinal, quem merece ser ajudado?

Esse questionamento me veio à mente em uma noite gelada desta semana quando, ao sair do trabalho, me deparei com uma mulher aparentemente em situação de rua. Ela estava sentada e ao seu lado havia uma mochila e um edredon fino e pequeno, usava uma blusa e chinelos. Perguntei se ela queria um sapato e ela disse que sim. Pedi que me aguardasse porque eu iria trazer um par de tênis, então ela se emocionou e afirmou que ficaria ali. Em 10 minutos, fui até minha casa e voltei com blusa, sapato e comida, mas, ela já não estava lá mais.

 

De quem é a culpa?

Aparentemente a moça estava sob efeito de álcool ou droga, mas isso não diminuiu a vontade de vê-la aquecida. Afinal, eu estava com os pés quentinhos usando minhas botas e não achava justo ela estar naquela situação.

Decidi que, a partir de agora, deixarei sapatos e uma roupa de frio dentro do carro, assim como faço com porções de ração que uso para matar a fome de alguns animais que encontro pelo caminho. Se posso contribuir para que alguém tenha um pouco de dignidade, vou fazê-la. O frio e a fome doem. Doem no corpo e na alma.

 

360 GRAUS

Estreio hoje minha coluna aqui, na Gazeta de Limeira. Há sete meses falo, diariamente, com vocês, leitores. Mas, agora, ganho este espaço para compartilhar minhas opiniões e pensamentos sobre diversos assuntos. Então, todos os sábados vocês terão minha companhia por meio de mais este canal. Espero que gostem e curtam este espaço. Agradeço à diretoria por mais esta oportunidade.

 

Movimento antivacina

Precisamos conversar sobre o desafio de tentar convencer as pessoas que fazem parte do movimento antivacina, de que, em meio ao caos da pandemia, temos a obrigação de salvar vidas. Vida é a única coisa que importa nesse momento. Estamos de acordo com essa afirmação? Então, o que passa na mente dos integrantes desse movimento?

 

Dois grupos

O “antivacina” é aquele indivíduo que, por um ou mais motivos, opta por não imunizar-se contra determinadas doenças. Hoje, temos dois grupos de movimento antivacina. Em um estão aqueles que rejeitam qualquer vacina, seja ela contra sarampo, rubéola, tétano, covid-19, etc. No outro grupo estão aquelas pessoas que se recusam a tomar apenas a vacina contra o coronavírus. O comportamento dos dois grupos coloca em risco a saúde e vidas, mas o segundo é o mais preocupante, já que não se trata apenas de colocar em risco sua própria vida, mas também as de pessoas.

 

Quais são seus motivos?

Um dos principais motivos da rejeição da vacina contra a covid, é o medo dos possíveis efeitos colaterais. Entretanto, Jean Pierre Schatzmann Peron, imunologista e professor da USP, afirma que a porcentagem desses efeitos é extremamente baixa. Outra questão é o tempo que as vacinas foram produzidas. O que normalmente levaria 7 anos levou pouco mais de um. Acontece que esse processo envolve muitas varáveis, como tempo de pesquisa e investimentos, e, nesse caso, desde o início da pandemia, além do investimento pesado, há muitos pesquisadores e cientistas trabalhando dia e noite para desenvolverem vacinas em tempo recorde.

 

Riscos x benefícios

Muitos especialistas defendem que os benefícios superam quaisquer riscos da vacina, uma vez que evita mortes e reduz o risco de internações, ou seja, mesmo que você seja infectado, o risco de desenvolver a forma grave da doença é bem menor.

 

Uma forma de evitar novas variantes

É comprovado que quanto mais o vírus circula mais ele sofre mutações que se tornam variantes perigosas e cada vez mais letais. Diante desse cenário, para mim, não há outro nome a esse ato, senão desrespeito, sim, desrespeito pelo próximo, pelo coletivo. Se você não se vacina, pode infectar-se com o coronavírus e, mesmo que fique assintomático, o vírus pode sofrer mutações enquanto se instala em seu organismo e, por consequência, você vai passar para outras pessoas que podem até vir a óbito. Será que é tão difícil entender?

 

E como fica Deus?

Pedimos tanto a Deus uma solução para acabar com essa pandemia em que tantos perderam tantas pessoas queridas. Então, quando Ele vem com a resposta, sim, a ciência é a resposta, você descarta. Deus deu inteligência ao homem e permitiu que a vacina fosse desenvolvida. Eu penso que Deus está pensando assim: esse povo lá da terra só pode estar de brincadeira. O caso é muito sério.

 

De novo as redes sociais

Por diversas vezes ouvi especialistas dizendo que os apoiadores do movimento antivacina não se atentam para a ciência em si, mas para uma desinformação difundida, diariamente, pelas redes sociais e whatsApp, por pessoas sem conhecimentos técnicos. É lamentável.

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