Força de vontade

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Força de vontade

Você viu o Gabriel Araújo nas Paralimpíadas? Ele ganhou medalha de ouro nos 200 metros nado livre. Gabriel não tem os braços, mas nada disso importa. Sua força de vontade é o que contou na sua vitória. Além, claro, de suas pernas fortes e o movimento com o corpo que dava impulso na água. Foi lindo e emocionante. Que exemplo!

Quando se quer

O querer ser atleta é o que importa. Nada impede ninguém de vencer e subir no lugar mais alto do pódio. Gabriel liderou a prova do início ao fim e conquistou seu ouro. Resultado de muito preparo e dedicação.

Passou da hora

A inclusão ainda é assunto em discussão. Uma fala do ministro da Educação, Milton Ribeiro, deu o que falar. Ele disse: “há crianças com um grau de deficiência que é impossível a convivência". O ministro se referiu ao aprendizado em sala de aula.

Consequências

A declaração trouxe revolta e não é para menos. Num mundo de tantos avanços, quando falamos de pessoas e de relações parece que o tempo parou. Não há espaço para todos. Infelizmente. E temos tantas pessoas capazes de ser o que quiser, de fazer o quiser, de viver, de sentir, de ganhar uma medalha, como o Gabriel Araújo.

Não mediu as palavras

Fala infeliz de um ministro. A inclusão deve acontecer de fato. Não apenas cumprir leis e colocar uma criança em sala de aula. Não é simples, mas é necessário. Não só a criança com algum tipo de deficiência vai ganhar, mas todos que tem a oportunidade de conviver e aprender com elas.

Momento de refletir

As Paralimpíadas traz, não só a alegria de vibrar com as conquistas dos nossos atletas, mas a reflexão sobre como lidamos com a inclusão (me refiro ao país) e como cada um de nós reage quando vimos uma pessoa com deficiência. Além disso, no quesito esporte, como é o investimento nesses atletas.

Admirar o esforço

Ao olhar para um Gabriel, sem braços, nadando e liderando uma prova, o que vi foi um atleta cheio de força e vontade de vencer, como todos que seguem no esporte. Não tem sentimento de pena, mas sim de admiração. Quem conseguiria nadar sem os braços ou somente com uma perna, como o mexicano Cristopher Tronco, que já é considerado o símbolo das Paralimpíadas?

Valorizar

Cada um desse atletas tem uma história admirável de vida. Muitos enfrentaram momentos difíceis, em que poderiam desistir, mas seguiram em frente. Hoje, comemoram a grande conquista que é uma medalha olímpica. Vamos valorizar mais esses atletas e a inclusão.

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