Não esperava

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Não esperava

O caso de uma mulher que deu um mata leão em um homem no transporte coletivo, em Belém, ganhou repercussão, nessa semana. Ele aproveitou o ônibus lotado para se esfregar na mulher. Só não contava que ela é lutadora de muay thai e não deixou barato o ato nojento dele.

Na plateia

Outro caso, desta vez na Filadélfia, uma mulher foi estuprada no metrô. O mais absurdo foi que as pessoas que estavam ali pegaram o celular para filmar o homem e não ligaram para a emergência, o que poderia ter interrompido ou evitado o ato horrível.

Agir faz a diferença

Nestes dois casos, as pessoas ficaram paradas, só assistindo cenas de violência e não fizeram nada. E se você no lugar de cada uma delas? E se fosse alguém que você conhece? No caso da Filadélfia, uma ligação poderia ter evitado o trauma que essa mulher vai ficar para o resto da vida. Não podemos fechar os olhos para cenas como essas, principalmente, quando está na sua frente.

Pura maldade

A filmagem de uma câmera de segurança de um condomínio, em Campinas, mostrou um homem em uma bicicleta jogando uma sacola com filhotes de gatos por cima de muro, mas os animais ficaram enroscados na cerca elétrica e caíram. Um fugiu e outro foi adotado pelo porteiro. Uma atitude maldosa que render diversos comentários nas redes. Mais uma vez vemos a crueldade que o ser humano é capaz de fazer. Triste.

O incômodo do outro

Em Limeira, uma mãe levou sua filha para andar de ônibus pela primeira vez. A criança tem autismo e isso significava um avanço no tratamento. Mas a alegria foi transformada em sofrimento. Quando a menina começou a cantar, uma mulher se incomodou e gritou para que a mãe fizesse a filha parar. Naquele momento, tudo mudou porque a mulher não gostou de ouvir uma criança cantar.

Pare e pense

A falta de tolerância das pessoas é algo cruel hoje. O trauma dessa criança vai afetar em sua evolução. Mesmo a mãe falando que a filha tem autismo, ela não abriu mão do seu silêncio. Onde vamos parar com tanta maldade? Onde queremos chegar tendo atitudes egoístas?

Ganhar ou perder?

Nesse caso, quem perdeu foi a mulher que reclamou. Ela poderia ter ficado feliz com a alegria de uma criança poder andar de ônibus pela primeira vez. Ela poderia ter tido um dia melhor. Mas optou em fazer o dia do outro triste. Ela não sabe o que essa mãe passou quando chegou em casa. Ela não sabe o sofrimento que causou na criança. Só pensou que a cantoria da menina a incomodava. É o egoísmo.

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