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Envelhecimento um novo olhar sobre a longevidade e dependência

Queridos leitores, a maturidade profissional nos possibilita também não só conversarmos sobre doenças mais principalmente a fazermos reflexões de como a sociedade os profissionais de saúde e as famílias podem repensar a forma de lidar com o envelhecimento e a dependência, promovendo suporte emocional , físico e social . Podemos visualizar a vida como uma estrada, enquanto temos autonomia , somos motoristas controlando a direção e a velocidade de nossa jornada. No entanto,quando perdemos  a capacidade de tomar decisões ou realizar atividades básicas sem assistência , passamos a ser passageiros.  Esse é o momento em que a autonomia cede espaço à dependência, e a qualidade da jornada passa a depender de quem nos guia e das condições ao nosso redor. Nesse contesto preciso falar sobre o início da senescência. 

que é o processo natural de envelhecimento biológico e não deve ser confundido com o envelhecimento patológico . A senescência já ocorre ao longo da vida, mas a percepção dela se intensifica quando autonomia é comprometida.

Esse momento pode ser visto como o começo de uma nova fase, ou seja da longevidade, em que o foco deve estar em prolongar a vida com dignidade e conforto. Aí entra a reflexão sobre os anos restantes de nossa vida, ou seja como termos qualidade e como queremos viver. Os anos que restam após a perda de autonomia podem ser comparados a um barco que navega por águas calmas ou turbulentas, dependendo de como cuidamos da saúde física, mental e emocional. Doutor e de que forma depois de uma certa idade desenvolvo essa técnica? Primeiro passo, procurar profissionais especializados e capacitados para atender às necessidades dessa fase. 

Segundo passo, prevenção e intervenção precoce, não deixem os problemas atingirem proporções, dúvidas bobas podem ser início de um processo grave . Quanto antes as condições que levam à perda de autonomia forem abordadas, melhores serão os resultados. Terceiro passo, faça do seu ambiente um lugar acolhedor, um ambiente que favoreça o conforto, a interação social e a segurança e principalmente evitem quedas. E quarto, respeito e reconhecimento de que seu corpo e mente estão mudando. Então resumindo , o que define a qualidade de vida restante após a perda da autonomia depende de diversos fatores, como criar redes de apoio como família , cuidadores e principalmente amigos,isso é crucial. Cuidar da saúde emocional, enfrentar essa fase com serenidade, foco e criar objetivos e metas por mais simples que possa parecer irão ajudar. 

Um ponto importante durante essa fase é procurar aliviar sintomas como dor, controle de doenças crônicas e cuidados paliativos quando necessário.

Por isso amigos quando a autonomia se perde, a questão mais importante passa a ser não quanto tempo resta, mas como esse tempo será vivido. A construção dessa qualidade de vida é uma responsabilidade compartilhada entre o indivíduo, a família, os profissionais de saúde e a sociedade. Por isso insisto na criação de políticas públicas para o envelhecimento.Essa transição, se bem compreendida e planejada, pode trazer paz e dignidade, transformando os anos finais em um período de significado e serenidade. É importante estabelecer metas diárias, celebrar conquistas simples e buscar significado em atividades que tragam alegria e satisfação. Encarar essa etapa com tranquilidade, gratidão e propósito ajuda a fortalecer a motivação para viver com qualidade de vida. Tenham todos uma boa semana.

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