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CELULARES DESLIGADOS

No mundo moderno, repleto de telas brilhantes e notificações constantes, as crianças enfrentam uma batalha silenciosa pela atenção e pelo tempo. No entanto, recentemente, um movimento tem surgido nas escolas: a proibição do uso de aparelhos eletrônicos durante o recreio. E com essa mudança algo mágico começou a acontecer. Escolas de todo o país já observam e experienciam mudanças importantes no comportamento dos alunos após a proibição do uso de aparelhos eletrônicos nas escolas.

As crianças começaram a redescobrir o mundo real. Sem a distração dos dispositivos, passaram a olhar ao redor, observar a natureza, sentir o vento no rosto e ouvir os sons ao seu redor. Cada árvore se tornou um castelo, cada galho uma espada. O mundo se transformou em um vasto campo de exploração e aventura onde cada detalhe escondia um segredo a ser desvendado.

Sem as barreiras digitais, um fenômeno notável tem ocorrido: as crianças voltaram a se conectar de maneira mais profunda e significativa. Antes, os olhares estavam fixados nas telas e as interações eram muitas vezes superficiais e efêmeras. Agora há um renascimento das relações sociais dentro das escolas.

Com o afastamento dos aparelhos eletrônicos, os alunos passaram a se envolver em conversas mais autênticas. Eles começaram a compartilhar suas histórias pessoais, sonhos e aspirações de uma maneira que as mensagens de texto ou as redes sociais não permitiam. O contato olho no olho trouxe de volta a empatia e a compreensão mútua, elementos fundamentais para construir amizades verdadeiras.

As brincadeiras e jogos coletivos voltaram a ser o centro das atenções. Sem a distração dos dispositivos, as crianças redescobriram a alegria de brincar juntas, de criar suas próprias regras e histórias. Jogos como pega-pega, esconde-esconde e futebol tornaram-se novamente comuns, promovendo não apenas a diversão, mas também a cooperação, a competição saudável e a resolução de conflitos.

Essa mudança também proporcionou uma oportunidade para que as crianças desenvolvessem habilidades sociais essenciais. A interação face a face ensinou-lhes a importância da comunicação verbal e não verbal, do respeito às opiniões alheias e da importância de ouvir e ser ouvido.

A ausência dos aparelhos eletrônicos durante o recreio criou um ambiente mais colaborativo e harmonioso onde as crianças não apenas fortalecem suas amizades, mas também aprendem a importância da conexão humana em um mundo cada vez mais digital.

 

As relações sociais estão se fortalecendo. Sem as barreiras digitais, os alunos começaram a conversar mais entre si, olhar nos olhos uns dos outros e compartilhar suas histórias e sonhos. As amizades se tornaram mais profundas e significativas, construídas sobre a base sólida da interação face a face. Os jogos coletivos e as brincadeiras voltaram a ser a principal atividade, promovendo a cooperação, o respeito e a empatia.

O recreio se transformou em um momento de pura diversão. As risadas ecoam pelos corredores, os gritos de alegria enchem o ar e o som das brincadeiras ressoa como música. As crianças redescobriram o prazer de correr, pular, brincar de pega-pega, esconde-esconde e tantas outras atividades que fomentam a criatividade e a imaginação. A liberdade para se movimentar e explorar trouxe de volta o brilho nos olhos e a energia contagiante.

Sem a influência dos aparelhos eletrônicos, as crianças estão redescobrindo a beleza do mundo real, fortalecendo suas conexões sociais e redescobrindo a alegria simples e genuína de brincar. É um retorno à essência da infância, onde cada dia é uma nova aventura e cada amigo é um tesouro. Assim, a escola se tornou um lugar onde a diversão e a descoberta caminham de mãos dadas, moldando um futuro mais saudável e feliz para todos.

Como mãe, é emocionante ver as mudanças positivas que a proibição do uso de aparelhos eletrônicos na escola trouxe para meu filho. É evidente que ele está mais engajado, mais feliz e muito mais ativo fisicamente. As interações com seus colegas de classe se tornaram mais significativas. Ele fala com entusiasmo sobre os jogos e brincadeiras que participam juntos. Passou a levar o então aposentado jogo do UNO para a escola.

Essa iniciativa da escola não apenas transformou o recreio, mas também trouxe de volta uma parte essencial da infância que havia se perdido na era digital além de contribuir fortemente na contenção da dependência de tela e dos seus sintomas, dentre eles o principal: a perda da capacidade de concentração.

Um sopro de esperança para todos nós.

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