
Vamos exercitar o cérebro?
Queridos leitores, na última semana abordamos as diferenças entre distrações, esquecimentos corriqueiros e sintomas de demência, como a Doença de Alzheimer. E vocês se lembram sobre o que combinamos de conversarmos hoje? Eu espero que sim. Vamos falar sobre alternativas para proteger e estimular a memória, em qualquer idade.
O cérebro é um órgão dinâmico, que responde aos estímulos e pode criar novas conexões mesmo na velhice. Isso se chama neuroplasticidade.
Atitudes que fortalecem a memória
• Durma bem: o sono consolida as memórias.
• Mexa o corpo: atividade física melhora a circulação cerebral.
• Alimente-se com equilíbrio: dê preferência aos vegetais, frutas, peixes, azeite e castanhas.
• Controle o estresse e a ansiedade: emoções mal geridas atrapalham o foco.
• Hidrate-se: a desidratação afeta diretamente o raciocínio e a memória.
Técnicas para exercitar o cérebro no dia a dia
Assim como o corpo, o cérebro também precisa de treino. Aqui vão algumas maneiras simples e eficazes de estimular suas funções cognitivas:
• Aprenda algo novo: tocar um instrumento, cozinhar uma receita diferente ou aprender um idioma são ótimos exercícios para o cérebro.
• Leia com regularidade: a leitura ativa a memória, a imaginação e amplia o vocabulário.
• Jogue jogos de raciocínio: palavras cruzadas, sudoku, quebra-cabeças, dominó e até xadrez ajudam a manter o cérebro afiado.
• Mude a rotina propositalmente: escove os dentes com a mão não dominante, alterne o caminho até o mercado, ou troque a posição dos talheres na mesa.
• Ensine o que aprendeu: explicar algo para outra pessoa fixa o conteúdo e ativa diferentes áreas do cérebro.
• Desafie a memória: tente memorizar as listas de compras ou números de telefone, sem recorrer ao papel logo de início.
• Converse com pessoas de diferentes idades: o diálogo ativa a linguagem, a escuta, a empatia e estimula novas conexões.
Envelhecer não é esquecer. É mudar o ritmo. Com o passar dos anos, é natural que a memória fique um pouco mais lenta. Isso não significa doença, mas sim um ritmo diferente. O importante é manter-se ativo fisicamente, mentalmente e socialmente. O cérebro gosta de desafios e quanto mais o usamos, mais ele responde.
E reforçando o que falamos semana passada, saibam que esquecer nomes ou compromissos de vez em quando é parte da vida. Mas ignorar sinais persistentes pode ser um erro. Cuidar da memória é também cuidar da nossa autonomia, da nossa história e da nossa identidade. Tenham todos uma boa semana.
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