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Preço médio da cesta básica chega a R$715

O custo da cesta básica de alimentos aumentou em fevereiro nas 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). São Paulo foi onde a cesta apresentou o maior custo chegando ao valor de R$ 715,65.

Entre os itens que puxaram as altas em fevereiro está o feijão, cujo preço subiu em todas as capitais. O quilo do café subiu em 16 capitais, tendo queda apenas em São Paulo, onde o preço caiu 3,86%. O óleo de soja aumentou em 15 capitais, sendo a maior alta em Curitiba (2,98%).

A comparação do valor da cesta em 12 meses, ou seja, entre fevereiro de 2022 e fevereiro de 2021, mostrou que todas as capitais tiveram alta de preços, com variações que oscilaram entre 10,00%, em Porto Alegre, e 23,00%, em Campo Grande.

Com base na cesta mais cara, que, em fevereiro, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.

Em fevereiro de 2022, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 6.012,18, ou 4,96 vezes o mínimo de R$ 1.212,00. Em janeiro, o valor necessário era de R$ 5.997,14, ou 4,95 vezes o piso mínimo. Em fevereiro de 2021, o valor do mínimo necessário deveria ter sido de R$ 5.375,05, ou 4,89 vezes o mínimo vigente na época, de R$ 1.100,00.

Em 12 meses, o percentual de aumento do conjunto de alimentos básicos em São Paulo foi de 11,91%. Nos dois primeiros meses do ano, o preço da cesta acumulou elevação de 3,64%. Entre janeiro e fevereiro, sete produtos tiveram alta: batata (15,23%), feijão carioquinha (4,27%), pão francês (2,45%), farinha de trigo (2,06%), óleo de soja (1,03%), manteiga (0,28%) e leite integral (0,19%). O preço do açúcar não variou e as quedas ocorreram no valor do tomate (-3,89%), café em pó (-3,86%), banana ( -1,28%), arroz agulhinha (-0,81%) e carne bovina de primeira (-0,58%).

 

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