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Ipem-SP alerta sobre abastecimento de GNV

Para evitar acidentes durante o abastecimento de GNV em posto de combustível, como o ocorrido na terça-feira, 26 de julho, em São Francisco, zona norte do Rio de Janeiro, o Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo) esclareceu algumas dúvidas sobre como abastecer o veículo em segurança nos postos de combustíveis.

As imagens de câmeras de segurança de um posto de GNV mostram o momento que um veículo explode e deixa duas pessoas feridas. No vídeo, é possível observar que o carro estava abastecendo, quando o dono do veículo abriu o porta-malas. O cilindro do GNV explode segundos depois. “Para evitar acidentes, é imprescindível que o consumidor e passageiros mantenham distância do veículo no momento do abastecimento, ou seja, saiam do carro. Mantendo uma distância segura. E desligue o motor, luzes e aparelho de som”, explica.

O veículo tem que ser aterrado, obrigatoriamente, pelo frentista. “Ele conectará o dispositivo antes do abastecimento. Todos os bicos de abastecimento dos dispensers têm que possuir o cabo de aterramento, bem como os veículos convertidos devem ter o ponto de aterramento. Se o cilindro estiver colocado no interior do veículo, por exemplo, no porta-malas, obrigatoriamente a tampa do porta-malas deverá ser aberta e sempre que possível o frentista deverá observar a situação do cilindro, se este está com todos os testes em dia”, alerta. 

O perigo do GNV não é de incêndio, mas sim de explosão por ser um gás altamente comprimido. Só para termos noção, um pneu de carro de passeio pega 35 libras de pressão e um cilindro de GNV pode pegar até 1200 libras de pressão. O Ipem-SP fiscaliza os postos de combustíveis que integram a rotina das equipes em todo o Estado de São Paulo, por meio das 14 regionais na capital e 4 no interior.  

A estimativa é que o Estado de São Paulo tenha cerca de 350 postos de combustíveis com abastecimento de GNV e cerca de 800 dispenseres. De janeiro a 15 de julho desse ano, o Ipem-SP verificou 227 dispenseres. Em 2021, durante a pandemia, foram 230 verificados. 

 

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