Foto de capa da notícia

Artrose de joelho: como lidar com dores crônicas

Manifestadas em diferentes partes do corpo como consequência de enfermidades diversas, de acordo com uma recente pesquisa da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), aproximadamente 4 em cada 10 brasileiros sofrem de dores crônicas no país. Entre essas doenças, cabe o destaque à artrose, uma das mais dolorosas e incapacitantes, que atinge mais de 15 milhões de pessoas no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

Conviver com essas dores crônicas, aquelas que se estendem por meses e anos, passando de meros sintomas para serem consideradas doenças, pode ser uma tarefa desafiadora tanto para quem as sente, quanto para os familiares que convivem com pessoas sob esta condição.

Ao provocar rigidez nas articulações, redução na mobilidade e uma característica dor crônica, lidar com familiares diagnosticados com níveis avançados de artrose no joelho requer empatia e, muitas vezes, apoio psicológico para compreender esta condição. A combinação de dor, deficiência física e isolamento social é uma grande carga a ser gerenciada, que pode desencadear todo tipo de emoção e sentimento.

De acordo com a especialista em neuropsicologia Rosencilda Albano da Silva, a compreensão e entendimento dessa dor pelas pessoas que convivem com o paciente é a ajuda mais genuína que se pode oferecer. “Embora a pessoa com dor crônica se torne muito queixosa, afastando os familiares e também se isolando por não se enquadrar no meio, é preciso que todos entendam o motivo dessa dor e não a subestimem. Perguntar como a pessoa está se sentindo, se a dor permanece, o que ela está fazendo e o que ela necessita, por exemplo, pode gerar acolhimento, a pessoa percebe que não está sozinha e sua dor pode, em alguns casos, se tornar até menos intensa. A dor crônica pode resultar na dor psíquica e para isso, além do apoio de amigos e familiares, o suporte de um profissional psicólogo ou psiquiatra pode ser fundamental. Ainda que a dor persista, a vida continua, portanto, é preciso aprender a passar por isso da melhor maneira possível”, destaca.

Entre os tratamentos para a fase leve da artrose, considerados paliativos, estão o uso de medicamentos que aliviam os sintomas, como anti-inflamatórios, analgésicos, pomadas e infiltrações.

Também é recomendada a realização de fisioterapia com recursos térmicos, aparelhos e exercícios. E o repouso, sempre que possível, para diminuir a pressão nas cartilagens. Em quadros mais severos e avançados da artrose, quando a doença chega a níveis incapacitantes, a única alternativa é a substituição total da articulação do joelho por próteses ortopédicas (artroplastia). A boa notícia é que com os avanços tecnológicos da medicina robótica, esse tipo de cirurgia passou a apresentar resultados promissores aos pacientes, com rápida recuperação pós-cirúrgica, assim como o breve retorno à rotina de atividades diárias, livres das dores.

Aos pacientes que sofrem de artrose e suas dores crônicas, assim como aos familiares que convivem com pessoas nesta condição, a Zimmer Biomet lançou recentemente o portal The Ready Patient. Por meio de diversos artigos publicados no canal, é possível entender um pouco mais sobre a enfermidade, diagnósticos, curiosidades, dicas de vida saudável, preparo e recuperação das cirurgias de joelho. Mais informações pelo link: www.thereadypatient.com.br.

Comentários

Compartilhe esta notícia

Faça login para participar dos comentários

Fazer Login