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Qual a brincadeira ideal de acordo com a idade da criança?

Muitos pais apresentam dúvidas sobre qual a brincadeira ideal para seus filhos. Uma das formas de escolha passa pela idade da criança, segundo o pediatra Cláudio Cunha, do Sistema Hapvida.

"O melhor tipo de brincadeira varia de acordo com a capacidade de desenvolvimento e idade de cada criança", afirma o Dr. Cláudio. Em linhas gerais, brincar é uma atividade essencial para o bom desenvolvimento na infância. Daí parte dos pais buscar unir essa necessidade às atividades que mais tragam resultados e satisfação.

A brincadeira permite a exploração do universo cognitivo, afetivo e a aprendizagem da interação social humana. Os pais também podem integrar esse espaço, ampliando a interação.

Confira o que o Dr. Cláudio avalia como essencial em cada faixa etária, além de sua opinião sobre os jogos eletrônicos.

Até os 2 anos de idade

As crianças estão numa fase de desenvolvimento corporal, então os jogos de exercício são fundamentais no desenvolvimento sensório-motor. Devem estar envolvidos os movimentos repetidos musculares de maneira espontânea, aqueles que as crianças acham graça e gostam de repetir. Atividades de pegar, largar, buscar e chacoalhar ajudam a desenvolver diversos sentidos e habilidades corporais.

Também é indicado estimular a exploração dos sentidos por meio de cores, texturas, formas e sons. Brincadeiras de exploração do espaço como brincar no chão, correr, pular, rasgar e apertar que promovem a consciência e autonomia psicomotora também são indicadas.

Dos 2 aos 7 anos

Segundo o Dr. Cláudio, desenvolvem-se os jogos simbólicos, por exemplo, uma vassoura pode virar um cavalo. É um momento de descobertas das brincadeiras e da fase de faz de conta, na qual as crianças representam e criam histórias, imitam personagens de desenhos, brincam de casinha, de escolinha, de super-heróis, atividades que vão estimular a memória, a criatividade e a autonomia.

De 7 anos em diante

É a hora dos jogos de regra. As crianças gostam de brincar e se divertir com todos os tipos de atividades de jogos apreendidos. Nesse processo se dá o aprendizado da socialização, do perder e do ganhar, da resiliência e da frustração. São desenvolvidas a interação, a competitividade, a disciplina, a autorregulação e a empatia.

E os jogos eletrônicos?

O ideal é que até os 2 anos de idade as crianças não sejam expostas aos eletrônicos, segundo o Dr. Cláudio. Após essa idade até os 5 anos, o tempo de utilização não deve ultrapassar uma hora por dia; dos 6 aos 10 anos deve ser de no máximo duas horas, e a partir dos 11 até os 18 anos de até 3 horas.

Cláudio Cunha, pediatra do Sistema Hapvida

 

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