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Bolsonaro diz que 'venceu a mentira' e critica institutos de pesquisa

Após o resultado do primeiro turno da eleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou no final da noite de domingo os institutos de pesquisa e disse que "venceu a mentira". O chefe do Executivo também afirmou que entra na segunda rodada da disputa com "confiança total" e atribuiu o fato de ter ficado atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à percepção de perda de poder de compra por parte da população.

"Entendo que é uma vontade de mudar por parte da população, mas têm certas mudanças que podem vir para pior. E a gente tentou durante a campanha mostrar esse outro lado, mas parece que não atingiu a camada mais importante da sociedade", declarou o presidente, em pronunciamento à imprensa. "Nós vencemos a mentira no dia de hoje. Estava o Datafolha aí dando 51% a 30 e poucos. Vencemos a mentira", emendou.

Bolsonaro ressaltou que no segundo turno o tempo de TV passa a ser igual para os dois candidatos. "Nós vamos agora mostrar melhor para a população brasileira, em especial a classe mais afetada, que (a crise econômica) é consequência da política do "fique em casa", é consequência de uma guerra lá fora, de uma crise ideológica também", afirmou o candidato à reeleição.

"Vou aguardar o parecer das Forças Armadas, que ficaram presentes hoje lá na sala-cofre (do TSE)", disse Bolsonaro, ao ser questionado sobre as urnas eletrônicas. O presidente também disse sobre a "desmoralização" dos institutos de pesquisa que apostavam uma votação menor para ele no primeiro turno. "Acho que não vão continuar fazendo pesquisa", provocou.

Campanha

Bolsonaro também disse que vai conversar com o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema, para obter o apoio do político do Novo no segundo turno das eleições contra Lula. O presidente afirmou, ainda, que recebeu uma ligação do governador reeleito do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), que é seu correligionário. De acordo com o chefe do Executivo, a campanha vai focar agora nos três maiores colégios eleitorais do País: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

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