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Bruno Dantas é o novo presidente do TCU

O ministro Bruno Dantas tomou posse como o novo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), órgão auxiliar do Congresso Nacional. A cerimônia de posse teve a presença do presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco, além de diversas outras autoridades dos mais altos escalões da República.

O presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva e seu vice, Geraldo Alckmin, prestigiaram a posse, assim como diversos governadores e parlamentares. A mesa da solenidade foi composta pelos presidentes do Senado; da Câmara, Arthur Lira; pela presidente do STF, ministra Rosa Weber; pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes; e outras autoridades.

No discurso de posse, Dantas fez críticas aos atos de vandalismo que ocorreram na noite de segunda-feira (14) em Brasília, promovido por militantes inconformados com a derrota de Jair Bolsonaro no processo eleitoral. “Não é patriota quem promove a violência, quem destrói o patrimônio público e privado, quem agride ou fere terceiros por diferenças ideológicas, quem se arma para derramar o sangue de seus patrícios. Patriota é aquele que ama seu país, é quem busca fortalecer as instituições democráticas e republicanas. Patriota é a parcela da sociedade que quis e atuou ativa e pacificamente na recuperação da cidadania, pela democracia”, disse o ministro.

Dantas ainda dirigiu-se diretamente ao ministro Alexandre de Moraes, magistrado que no seu entender "encarna o vigor das instituições brasileiras na defesa da democracia". E garantiu estar alinhado com a diretriz que entende ser a mais urgente do momento, que é buscar maior eficiência do Estado na luta contra a fome que assola dezenas de milhões de brasileiros.

“Nos últimos anos vivenciamos um verdadeiro retrocesso civilizatório, em que o alarido das redes sociais e a instabilidade institucional relegaram ao segundo plano o que deveria ser prioritário na nossa sociedade. Eis o resultado: a fome e a pobreza, que gradativamente se afastavam de nós, voltaram a atormentar o país a níveis elevados, atingindo mais bruscamente mulheres, crianças e negros”, lamentou.

 

Com informações da Agência Senado

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