Foto de capa da notícia

Igreja é profanada no Jardim Planalto

Vândalos invadiram, furtaram e vandalizaram o templo da comunidade Nossa Senhora do Rosário de Fátima, localizada na rua Oscar Buzolin, no Jardim Planalto. Quem percebeu a situação foi o zelador, que foi à igreja durante a tarde. O padre Amaury de Castro, responsável pela Paróquia Nossa Senhora Aparecida, na Vila Queiroz, foi chamado para acompanhar a situação. 

O local não tem câmera. O que foi possível apurar ainda durante a tarde de ontem é que os invasores subiram no telhado e, usando uma ferramenta, cortaram a telha de zinco da cobertura do imóvel. Eles danificaram também a cobertura de PVC e tiveram acessa à nave principal. 

A porta da sacristia foi arrombada e o cômodo também foi revirado. De lá, os bandidos furtaram alguns microfones e outros objetos pequenos. Os pedidos de oração e os envelopes onde são colocados os dízimos e as ofertas estavam revirados e no chão. Alguns bancos também foram mexidos, para ajudar na fuga dos bandidos.

SACRÁRIO
Do lado direito do altar, estava postado, o Sacrário. A caixa onde são guardadas as hóstias servidas durante a celebração. O Sacrário é considerado um local santo, onde Deus está, segundo tradição católica. Na tentativa de furtar uma placa de bronze que está fixada na caixa de madeira, os bandidos quebraram o sacrário e danificaram a estrutura usada para mantê-lo em local de destaque. As hóstias, que são consagradas e consideradas "o corpo de Cristo", ficaram espalhadas pelo chão, junto aos demais objetos que estavam no Sacrário.

PROFANADA
Em conversa com a Gazeta, o padre Amaury de Castro alegou que, por determinação do bispo diocesano José Roberto Fortes Palau, as hóstias serão levadas para a sede da paróquia, na Vila Queiroz, e o templo será, temporariamente, fechado. Isso porque, manda a tradição católica que, quando a Igreja é profanada, é preciso, antes de retomar sua vida litúrgica, que um rito penitencial seja ali realizado. Ele costuma ser oficiado pelo bispo, que convida o povo a reparar as injúrias cometidas contra Deus naquele lugar santo. Nesses casos, todos os sinais de júbilo, como toalhas e velas, não são colocados no altar até que o bispo proceda com as orações de desagravo e com a aspersão da igreja. É um sinal de penitência por parte da comunidade.
Após isso, o altar é novamente coberto e adornado, como em festa, para que a santa missa prossiga e a liturgia volte a ser celebrada naquele templo.

Comentários

Compartilhe esta notícia

Faça login para participar dos comentários

Fazer Login