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Bolsonaro desembolsou, em um único dia, R$ 109 mil em restaurante

Os gastos do cartão corporativo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram divulgados pela Secretaria Geral da Presidência da República, nesta quinta-feira (12). A divulgação, no entanto, não tem a ver com o “sigilo de 100 anos” que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu divulgar, pois segundo o texto da Lei de Acesso à Informação (LAI) e as interpretações que vinham sendo dadas pelo governo federal nos últimos anos, o sigilo de gastos do cartão corporativo só vale até o fim do mandato do presidente. Após isso, a informação é, em tese, automaticamente pública, segundo a lei. As informações são da agência Fiquem Sabendo.

No total, em quatro anos de governo, foram gastos R$ 27,6 milhões incluindo custas com sorvetes R$ 8,6 mil e hospedagens R$ 10,5 milhões. No quesito hospedagem, foi realizado um pagamento registrado no cartão, feito uma única vez, no dia 25 de fevereiro de 2020, no valor de R$ 140 mil, no Hotel Praia do Tombo, em Guarujá (SP). O carnaval foi comemorado de 21 a 26 de fevereiro à época.

No dia 26 de outubro de 2021, Bolsonaro gastou R$ 109 mil em um restaurante localizado em Boa Vista (RR). No local, os preços das marmitas vendidas variam de R$ 16 a R$ 20. Além do valor desembolsado no restaurante, o cartão do ex-chefe do executivo chegou a registrar R$ 40 mil em hospedagem no mesmo dia. Na data, Bolsonaro estava cumprindo agenda presidencial em Roraima, onde participou de um culto na Igreja Assembleia de Deus. Além do culto, o ex-presidente visitou uma comunidade indígena e um abrigo de migrantes venezuelanos.

OUTROS EX-PRESIDENTES

Bolsonaro, no entanto, não foi o único ex-presidente que teve os gastos do cartão corporativo divulgados. A Secretaria também revelou as despesas de ex-presidentes a partir de 2003, abrangendo Lula - na gestão 2003-2010, Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).

 

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