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Amamentação: benefícios para a saúde da mãe e do bebê

Devido à sua composição nutricional, o leite humano é o primeiro alimento que um bebê deve ingerir após o nascimento. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a recomendação é de que, até os seis meses de vida, a nutrição deve ser feita exclusivamente pelo aleitamento materno.

O Brasil é considerado referência mundial em práticas sobre o tema. Na rede pública de ensino, há treinamentos para familiares, professores e merendeiros que atendem crianças. O país também desenvolveu norma sobre a venda de alimentos para lactantes e para primeira infância, além de um guia oficial para orientar na alimentação de crianças até 2 anos de idade.

A importância da prática para a saúde ganha força especialmente em duas datas comemorativas. Uma delas é no Dia das Mães, quando o lado materno do aleitamento é reforçado. Depois disso, o tema volta a ganhar destaque em agosto, quando ocorrem atividades para marcar a Semana Mundial do Aleitamento Materno, enfatizando a importância do ato e reforçando campanhas de doação de leite humano.

Porém, a última pesquisa do Ministério da Saúde mostra que apenas 45,7% das crianças do Brasil são amamentadas exclusivamente nos primeiros 6 meses. A OMS defende que os países atinjam pelo menos 50% até 2025 e 70% até 2030.

O leite materno contém proteínas, carboidratos e lipídios, bem como anticorpos, substâncias antimicrobianas, anti-inflamatórias e enzimas. Sua composição balanceada evita que a criança tenha a necessidade de receber outros alimentos.

Os benefícios

De acordo com a ginecologista do Grupo Havida NotreDame Intermédica, Elis Akami, as mães que amamentam se recuperam do parto mais rápido e facilmente. Além disso, o aleitamento acelera a perda do peso ganho durante a gestação e reduz a incidência de câncer de mama, ovário e endométrio.

"Previne doenças cardiovasculares, como o infarto. Também melhora a mineralização óssea, por isso, mães que amamentam estão menos sujeitas a ter osteoporose e fraturas em idade mais avançada. Além disso, o aleitamento materno exclusivo nos primeiros meses de pós-parto garante o espaçamento das gravidezes, pois tem efeito contraceptivo", explica Elis.

Estudos científicos reforçam ainda que crianças que recebem leite materno têm menor probabilidade de sobrepeso e, quando iniciam os estudos, apresentam melhor rendimento escolar.

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