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Bolsonaro ignora caso das joias, mas diz que objetivo de prisões é atingi-lo

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse neste fim de semana que as prisões de seus ex-auxiliares tiveram o objetivo de forçar delações premiadas e atingi-lo. As declarações foram dadas durante uma entrevista ao canal Te Atualizei, do YouTube.

Bolsonaro não mencionou a operação da Polícia Federal que investiga a venda de joias que recebeu enquanto ocupava a Presidência. Na sexta-feira, a PF vasculhou quatro endereços ligados a pessoas próximas do ex-presidente, em busca de provas de um suposto esquema de venda de joias e bens de alto valor com que Bolsonaro foi presenteado em agendas oficiais. Para a PF, ele estaria envolvido no esquema e teria recebido dividendos das transações em dinheiro vivo.

Sem falar na investigação, ele mencionou as prisões dos ex-ajudantes de ordens, Mauro Cesar Barbosa Cid e Luis Marcos dos Reis. Os dois foram presos em maio, na investigação de fraudes nos cartões de vacinação do ex-presidente e sua filha. "Eu tenho dois auxiliares diretos meus presos há 90 dias. Tenho dois que não eram diretos meus que estão presos ainda, são da ativa, que são o Cid, mais o sargento Reis."

Em seguida, Bolsonaro disse que o objetivo das prisões seria forçar delações premiadas. "O objetivo é sempre uma delação premiada. Vai delatar o quê? E o outro (objetivo), é me atingir "

O ex-presidente lembrou a vaquinha feita por apoiadores: "Eu não pedi, mas agradeço". O ex-presidente reforçou que continuará atuando nos bastidores da política e nas próximas eleições. "O grande jogo vai ser em 2026", afirmou.

 

 

com Agência Estado

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