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Psicólogos passam a integrar as equipes das escolas estaduais

A partir desta segunda-feira (28), 368 psicólogos passam a integrar o quadro das unidades de ensino da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), no programa Psicólogos nas Escolas. Atrelada ao Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva), a contratação beneficiará todas as regiões do Estado e tem como objetivo melhorar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem e construir ambientes escolares com climas cada vez mais harmônicos e saudáveis.

Nesta primeira semana de atuação, os 368 psicólogos farão uma imersão na rede estadual, em encontros nas diretorias regionais de ensino. A partir de 4 de setembro, após as formações iniciais, eles passam a lidar diretamente com as comunidades escolares. No total, 550 psicólogos serão contratados pela empresa vencedora de licitação da pasta. A previsão é que os outros 182 profissionais comecem a trabalhar no próximo mês.

O programa Psicólogos nas Escolas prevê que esses profissionais atuem principalmente em conjunto com os professores orientadores de convivência (POCs) e diretores escolares e, em nível regional, com os professores especialistas em currículo (PECs) do Conviva, a fim de apoiar o desenvolvimento de ações do plano de melhoria da convivência escolar.

Para acompanhar o desenvolvimento das atividades, 16 desses profissionais atuarão na supervisão do programa e estarão divididos entre as regiões administrativas do Estado: Capital, RMSP, Araçatuba, Baixada Santista, Barretos, Bauru, Campinas, Central, Franca, Marília, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Sorocaba, Vale do Paraíba e Vale do Ribeira. Essa mesma divisão será considerada para os polos de atuação dos 534 psicólogos que atuarão diretamente com as escolas e comunidades escolares.

Cada um desses psicólogos atuará por 30 horas semanais, no horário de funcionamento das unidades escolares às quais eles estarão vinculados.

 

O que caberá aos psicólogos, em suas frentes de atuação:

Elaborar e promover formações, orientações e dinâmicas com os profissionais da educação e estudantes a fim de prevenir e mitigar conflitos;
Atuar em caráter universal, com projetos que beneficiem toda a comunidade escolar;
Em caráter de exceção, eles estão autorizados a fornecer atendimento individualizado e, quando necessário, promover a orientação e encaminhamento para a rede protetiva, como unidades de saúde;
Eles devem empregar somente métodos, técnicas e instrumentos de avaliação reconhecidos cientificamente na prática profissional e de acordo com as normativas e diretrizes do Conselho Federal de Psicologia.

A Seduc-SP investirá, por ano, R$ 126 milhões no programa. Mediante situações de emergência, conforme prevê o contrato, a empresa vencedora da licitação deve apresentar à Seduc-SP uma devolutiva com parecer técnico dentro do prazo de 24 horas.

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