A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a gestão dos serviços da BRK Ambiental pela Prefeitura de Limeira se reuniu ontem para ouvir o secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos, Dagoberto Guidi.Durante a reunião, Guidi respondeu às preocupações levantadas pela CPI, destacando as medidas tomadas pela Prefeitura em relação aos serviços de abastecimento de água, após uma série de reclamações dos munícipes.

Comissão repassou reclamações de clientes da BRK com relação a eventuais interrupções no abastecimento de água, cobranças elevadas em faturas do serviço, bem como sobre a qualidade da água distribuída.Guidi explicou: "Temos recebido reclamações sobre problemas de falta de água, geralmente relacionados à falta de energia elétrica na captação. Esses problemas são focalizados na captação de água e nos pontos mais críticos da rede, que estão sendo resolvidos."

Ele também abordou as preocupações sobre a qualidade da água, afirmando estar surpreso. “As análises são feitas tanto pela BRK como pela Unicamp. A concessão em Limeira é modelo e está entre as cinco melhores cidades do País”, enfatizou.Sobre os valores das contas, o secretário esclareceu que não há um número elevado de reclamações registradas no 156 e no poder fiscalizador da concessionária, que é a agência reguladora Ares-PCJ. Ele acrescentou: "A Ouvidoria da agência recebe as reclamações, e sempre que há qualquer reclamação, a Prefeitura oficia a concessionária e a Ares-PCJ para tomar providências."

A vereadora Terezinha da Santa Casa (PL) apresentou um pedido para que todas as reclamações referentes à prestação do serviço de água fossem fornecidas pela Prefeitura e pela empresa da concessão, separadas por motivo e data, desde 2020. O pedido foi aprovado para encaminhamento.Os vereadores também solicitaram uma confirmação de quando será encaminhado à CPI o Plano de Ações para melhorias nos serviços prestados pela BRK.

Dagoberto afirmou que até sexta-feira, 15 de março, o documento deve estar disponível. “Mas já adianto que o Plano não está sendo feito só agora, a partir da CPI ou das reclamações, ele já vem dentro de um Plano Diretor que a concessionária tem em execução; e ao longo de todos os anos da concessão, são feitos os investimentos”, explicou.