A taxa de desemprego (desocupação) no Brasil se manteve em 7,6% no trimestre móvel encerrado em janeiro de 2024, mesmo índice do trimestre anterior. Na comparação anual, houve queda de 0,7 ponto percentual. A população desocupada se manteve estável na comparação trimestral e recuou 7,8% no ano.

Os setores de Transporte, Informação e Comunicação e Administração Pública impulsionaram a geração de empregos, com destaque para o transporte rodoviário de cargas, armazenagem, serviços financeiros e imobiliários. Já a Agropecuária perdeu postos de trabalho.

O número de empregados com carteira assinada no setor privado aumentou 0,9% no trimestre e 3,1% no ano, enquanto o rendimento médio real habitual dos trabalhadores subiu 1,6% no trimestre e 3,8% no ano.A massa de rendimento, que corresponde ao total de rendimentos recebidos pelos trabalhadores, atingiu R$ 305,1 bilhões, um novo recorde histórico.

Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, destaca que a sazonalidade do mercado de trabalho explica a estabilidade da taxa de desocupação no trimestre. “Há uma tendência sazonal. Em alguns anos, essa sazonalidade pode ser maior, ou menor. Nessa entrada do ano de 2024, o que a gente percebe é uma estabilidade, justamente porque a população desocupada não teve expansão tão significativa nesse trimestre encerrado em janeiro de 2024”.