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Neto: o pilar da logística no coração da Gazeta de Limeira

Da entrega à coordenação, o colaborador é um dos elos indispensáveis na trajetória do jornal nas últimas três décadas



Incontáveis são as histórias que habitam o repertório de Erivelto Galvão Neto, carinhosamente conhecido na Gazeta como “Neto”. Sentado à mesa para uma entrevista, ele mal conseguia enumerar algumas delas. Afinal, são mais de três décadas de trajetória, transitando desde as entregas até a chefia na área de impressão.

Atualmente, Neto desempenha um papel crucial na logística do jornal impresso, desde o momento em que parte para buscar os cadernos na gráfica em Rio Claro, até a meticulosa separação e distribuição por região. Ele também se encarrega da entrega nos principais pontos da cidade e coordena a equipe de entregadores.

"Antes de ingressar aqui, trabalhei em outro jornal. Passei rapidamente de entregador a chefe de impressão. Saí de lá e, da mesma forma, comecei aqui: como entregador e, alguns meses depois, já estava no topo, na impressão", relembra Neto, com sua habitual modéstia.

Por trás dessa modéstia, há um profissional em quem a empresa deposita sua extrema confiança. Seu trabalho se estende desde o início da noite até as primeiras horas da madrugada. "Quando a Gazeta terceirizou a impressão, assumi a responsabilidade de buscar o jornal e fazer a separação aqui. Hoje, conquistei a confiança até do pessoal em Rio Claro; tenho todas as chaves de lá e daqui também. Carrego um molho de chaves no bolso", compartilha ele.

Na gráfica da Gazeta, situada no atual prédio da empresa, na Rua Senador Vergueiro, Neto destaca o meticuloso processo de impressão do passado. "Desde o envio das páginas para a impressão até o acabamento, era um processo minucioso, com recortes, chapas, caderno por caderno. Hoje, tudo é mais moderno, mas a entrega continua da mesma forma. De porta em porta. De banca em banca. Nas padarias e em prédios", observa.

Na empresa, Neto é um verdadeiro multitarefas, desde preparar o café até coordenar as atividades. "Quando descobriram que eu tinha habilitação para veículos maiores, comecei a auxiliar no transporte. Esta 'Fiorino' tem sua história. É uma companheira constante. Faço o mesmo trajeto todos os dias, mas é aventura. Todos os dias essa cidade nos surpreende", afirma ele.

Entretanto, Neto também enfrenta os perigos das estradas. "Já testemunhei tantos acidentes, até mesmo um cadáver no Centro de Limeira. Tive que acionar a polícia naquela época", recorda. Ele é parte integrante da história do jornal, que hoje celebra seus 93 anos de existência.

"Todas as funções na empresa são cruciais. Desde as vendas até a entrega final. Somos uma engrenagem. Sem a redação e o departamento comercial, não há conteúdo. Mas, sem a logística e a entrega final, ninguém desfruta desse conteúdo. São diversas mãos trabalhando juntas para manter a Gazeta firme em sua jornada", conclui Neto.

O jornal impresso é mais do que um veículo de informação: é uma parte essencial da identidade de uma comunidade. Ele traz consigo não apenas as notícias do dia, mas também as histórias que moldam o nosso cotidiano e nos conectam como cidadãos. É uma janela para o mundo e um registro tangível da nossa história coletiva.

Nesses 93 anos de história da Gazeta de Limeira, testemunhamos não apenas a evolução da imprensa, mas também o papel fundamental que um jornal desempenha na vida de uma cidade. Desde a cobertura dos eventos locais até as investigações profundas que desvendam os problemas da comunidade, a Gazeta tem sido uma voz confiável e um pilar da democracia.

“E tudo isso só é possível graças ao trabalho em equipe, à dedicação de cada membro da equipe que contribui diariamente para a produção e distribuição do jornal. Desde os jornalistas e editores até os entregadores que garantem que o jornal chegue às mãos dos leitores, cada pessoa desempenha um papel crucial nessa jornada”, destaca.

A responsabilidade que a Gazeta de Limeira carrega em seus ombros é imensa, mas ao longo desses anos, ela tem sido cumprida com diligência e compromisso. “Ser parte dessa história, desse legado de informação e serviço à comunidade, é uma honra e um privilégio que nos inspira a continuar avançando, enfrentando os desafios do presente e construindo um futuro ainda mais brilhante para o jornalismo local.", finaliza Neto.

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