O prédio histórico, localizado na rua Rua Dr. Trajano de Barros Camargo, 764, no Centro de Limeira, foi invadido três vezes nos últimos dias. Alguns itens de menor valor como torneiras, fios e baldes, e, outros, mais valiosos, como notebooks e projetores foram furtados por marginais. As ocorrências, embora não localizadas pela reportagem em registros da Polícia Civil,  foram confirmadas por fontes ligadas à Gazeta de Limeira.
As situações poderiam ser tratadas como corriqueiras, se não fosse um detalhe; o local serve atualmente como arquivo do acervo do Museu Major José Levy Sobrinho, que, segundo o site da prefeitura, conta com mais de 25 mil itens de variados gêneros e coleções e que tem um valor inestimável para história da cidade. A Gazeta ainda apurou que nenhum item do acervo foi levado, mas há uma preocupação geral sobre a segurança do local e, consequentemente, do arquivo que conta partes importantes da história da cidade.
Após as invasões, o poder público, por meio da Guarda Civil Municipal,  teria tomado providências para garantir a segurança do local, mas “em um tempo bem distante do necessário”, de acordo com uma das pessoas ouvidas pela reportagem. O prédio ainda seria dotado de um sistema de alarmes, mas que seria mantido desligado, mesmo durante a noite, pela presença de pombos nas instalações. A reportagem esteve no local na tarde de ontem e tentou contato com a diretora do acervo, mas a informação é que ela está gozando de período de férias.