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Começa no STF o julgamento do núcleo de desinformação do golpe

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar, nesta terça-feira (14), sete réus acusados de integrar um "núcleo de desinformação" que espalhou fake news contra o sistema eleitoral, desacreditou as urnas eletrônicas e atacou instituições e autoridades. Entre os acusados estão militares do Exército, um agente da Polícia Federal e o presidente do Instituto Voto Legal. O ministro Alexandre de Moraes relatou que o grupo atuou entre julho de 2021 e janeiro de 2023, com o objetivo de impedir o pleno exercício dos poderes constituídos e tentar impedir a posse do governo eleito em 2022.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, reforçou o pedido de condenação, destacando provas da tentativa de golpe comprovadas em julgamentos anteriores, como o do ex-presidente Jair Bolsonaro. Gonet ressaltou ainda a atuação do grupo na chamada "Abin Paralela", que monitorava adversários políticos, e afirmou que o núcleo foi responsável por disseminar narrativas falsas que culminaram nos ataques de 8 de janeiro de 2023, causando instabilidade institucional.

Na fase de defesas, os advogados negaram as acusações e pediram absolvição, alegando falta de provas que liguem seus clientes à tentativa de golpe. O julgamento foi suspenso ao meio-dia e será retomado à tarde para ouvir os defensores dos demais réus.


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