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Governo reafirma a autonomia da Polícia Federal

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, participou, ontem da solenidade em homenagem ao Dia do Policial Federal. O evento ocorreu no auditório da sede da Polícia Federal, em Brasília (DF). O ministro estava acompanhado do diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues; do diretor-executivo, William Murad; e da diretora de Gestão de Pessoas, Helena de Rezende. Em seu discurso, Lewandowski enalteceu a trajetória da corporação e frisou que a PF representa uma polícia de Estado, voltada à defesa da República, e não a um governo específico.

Uma das principais virtudes da instituição é sua autonomia. Essa autogestão, conquistada diariamente, é fruto de muita dedicação e representa a capacidade de resistir a influências externas e pressões políticas, garantindo a integridade da entidade”, afirmou o ministro.

De acordo com ele, a atuação da Polícia Federal deve estar sempre em consonância com os princípios do Estado Democrático de Direito. “Devemos ser transparentes e diretos, cumprindo nossa missão com diligência e precisão, mas sempre dentro dos limites da legalidade. Não podemos agir fora desses parâmetros, sob pena de incorrer na própria ilegalidade”, reforçou.

Lewandowski explicou, ainda, que valores fundamentais, como a discrição, a eficiência e a dedicação são atributos que garantem prestígio e confiança da população na corporação. “A vocação é um forte motivador para o trabalho, no entanto, reconhecemos que ninguém vive apenas de ideais. O mérito e a entrega dos policiais federais merecem reconhecimento e valorização constantes”.

Ao tomar a palavra, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, comentou a relevância simbólica e funcional da data comemorativa. “Hoje é um dia de celebração e orgulho, por pertencer a uma instituição que é referência nacional e internacional, construída por homens e mulheres que exercem suas funções com coragem, competência e integridade”. Para Rodrigues, é essencial proteger a autonomia da corporação, a qual classificou como um “patrimônio do Estado brasileiro”. Essa independência é condição indispensável para que a PF exerça suas atribuições com técnica, isenção e responsabilidade. “Sempre que houver tentativas de atacar a Polícia Federal, limitar suas competências ou reduzir os recursos que garantem nosso trabalho, terão de mim a mais firme rejeição e a defesa intransigente da nossa instituição”, concluiu o diretor-geral da PF.

O encontro reafirmou o papel estratégico da Polícia Federal na proteção dos interesses da União, no enfrentamento ao crime organizado e na preservação da ordem pública, reiterando seu compromisso com a legalidade e a imparcialidade, pilares essenciais para o funcionamento de uma democracia sólida e madura.


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