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Tornado deixa seis mortos e mais de 400 feridos no Paraná

Um forte ciclone extratropical atingiu o Sul do Brasil e causou estragos no oeste do Paraná. No município de Rio Bonito do Iguaçu, até a apuração de ontem, foram contabilizadas pelo menos seis mortes, e 432 pessoas ficaram feridas, segundo a Defesa Civil do Estado. O temporal destruiu residências, prédios públicos e infraestrutura urbana, deixando a cidade sem energia elétrica, internet e sinal de telefone. Bombeiros e equipes da Defesa Civil foram mobilizados para atendimento às vítimas e remoção de escombros.

A Defesa Civil do Paraná informou que rajadas de vento ultrapassaram 200 km/h, causando quedas de árvores, destelhamento de casas e danos em equipamentos públicos. O órgão reforçou orientações à população para permanecer em locais seguros e evitar contato com fios elétricos caídos.

Outros estados do Sul também registraram estragos, com quedas de árvores, fechamento de rodovias e danos em imóveis. Em Dionísio Cerqueira (SC), uma residência foi completamente arrancada pela ventania.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestou solidariedade às famílias atingidas e anunciou a mobilização de forças federais para apoio à região. Em publicação no X (antigo Twitter), ele declarou. "Quero expressar meu profundo sentimento a todas as famílias que perderam seus entes queridos no tornado em Rio Bonito do Iguaçu e em Guarapuava, no Paraná. E prestar minha solidariedade a todas as pessoas que foram afetadas. O Governo Federal está mobilizando forças para apoiar o Estado e garantir atendimento às vítimas."

Autoridades estaduais ressaltaram a necessidade de apoio urgente em abrigo, alimentação, avaliação estrutural de edificações e restauração de serviços básicos, enquanto a Defesa Civil alerta para a possibilidade de novas chuvas nas próximas horas.

A Secretaria de Estado da Saúde também está enviando cerca de 10 mil unidades de 17 tipos de materiais diferentes, incluindo ataduras, seringas, compressas e agulhas, entre outros insumos, que auxiliarão os hospitais nos atendimentos às vítimas.

Informações sobre desalojados e desabrigados continuam sendo levantadas. Como a situação está em andamento, os dados podem ser alterados conforme o desenvolvimento do atendimento.

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