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Artista limeirense leva obra à Bélgica em nova experiência internacional


 

A arte produzida em Limeira voltou a ganhar projeção internacional com a viagem do artista plástico Paulo Medo à Europa. Em novembro deste ano, o limeirense foi convidado para integrar uma residência artística no Museu Cour des Arts, em Hannut, na Bélgica, onde produziu obras que agora passam a fazer parte do circuito cultural europeu.

 

Antes de seguir para a Bélgica, Paulo esteve em Portugal, onde realizou dois murais, ampliando sua atuação no continente e difundindo sua linguagem artística fora do Brasil. A viagem foi viabilizada com recursos próprios e com o apoio financeiro de amigos, empresários, clientes e familiares, que acreditam em seu trabalho e contribuíram para a concretização do projeto.

 

Durante a residência no Cour des Arts, o artista ficou hospedado nas dependências do museu e produziu duas telas no formato de 1 metro por 1 metro, além de um mural em estilo Abstract, linguagem autoral que marca sua trajetória. O mural passou a integrar o acervo permanente da instituição.

 

O Museu Cour des Arts é reconhecido por valorizar artistas brasileiros, que representam grande parte das obras atualmente expostas. Para Paulo Medo, integrar esse grupo reforça o reconhecimento de sua trajetória artística e consolida sua presença no cenário internacional.

 

Além da residência artística, o museu também organiza o evento internacional “Arte para Todos com Todos”, marcado para 13 de janeiro de 2026, no Parlamento Europeu. A iniciativa contará com uma semana de exposição aberta ao público e reunirá mais de 54 artistas dos 27 países da Comunidade Europeia, além de nações convidadas como Brasil, Chile, Líbano, Ucrânia e Sérvia.

 

Paulo Medo está entre os artistas convidados para participar da exposição no Parlamento Europeu. A convite de Tiago de Ales, Jaqueline Pepe e Alemão Art, ele produziu uma tela exclusiva no formato de 1 metro por 1 metro para o evento, ampliando a representatividade brasileira. Reconhecido por seus murais em Limeira, em cidades da região e em outros estados, o artista tem um estilo próprio, marcado por composições abstratas que dialogam com a cultura urbana e com a linguagem do hip-hop.

 

O projeto propõe romper fronteiras e construir pontes culturais, utilizando a arte como instrumento de inclusão, dignidade e transformação social, com previsão de continuidade. “É gratificante ver meu trabalho ganhando novos espaços. Fiquei imensamente feliz com a oportunidade”, afirmou.

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