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Proporção de famílias brasileiras endividadas cai a 76,7%

"Pela segunda vez consecutiva, menos famílias brasileiras fecharam o ano endividadas", frisou a CNC. "A redução do endividamento pode ser atribuída à maior cautela dos brasileiros diante do cenário econômico com elevação da taxa Selic e da inflação, o que dificulta o acesso e aumenta o custo do crédito "

A parcela da renda comprometida com o pagamento de dívidas desceu a 29,8% do total dos ganhos familiares em dezembro, o menor nível de comprometimento médio para o mês desde 2019. O prazo médio para a quitação de dívidas subiu para 7,4 meses, "o que demonstra uma busca por melhores condições de pagamento", apontou a CNC. Em 2023, o tempo médio registrado para quitação de dívidas foi de 6,9 meses.

"Os dados mostram que, embora o endividamento tenha se tornado mais sustentável em termos de renda comprometida e prazo, a alta dos juros e o encarecimento do crédito dificultaram a gestão financeira das famílias. É necessário reforçar a educação financeira e implementar políticas de renegociação de dívidas bem estruturadas", ressaltou Felipe Tavares, economista-chefe da CNC, em nota oficial.

Para 2025, a CNC recomenda cautela quanto ao acompanhamento da inadimplência, em um cenário de juros elevados cobrados do consumidor."A conjuntura econômica instável, marcada por juros altos e inflação persistente, exige atenção para a gestão das finanças pessoais", completou a entidade.

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