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Demanda por imóveis usados recua na região de Limeira

O mercado de imóveis usados na região de Limeira registrou queda significativa nas vendas e locações em fevereiro deste ano, conforme aponta pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP). O levantamento, que analisou 89 imobiliárias de diversas cidades, incluindo Limeira, Cordeirópolis, Iracemápolis e Rio Claro, revelou uma redução de 67,34% nas vendas e de 33,41% nos contratos de locação em relação a janeiro. 

 

Segundo José Augusto Viana Neto, presidente do CRECISP, o recuo pode estar relacionado ao crescimento expressivo nas vendas registrado em janeiro, quando houve alta de 54,32%. “Muitas vezes, quando há um pico de vendas num mês, o mercado tende a sofrer um ajuste natural no mês seguinte, já que a demanda reprimida pode ter sido atendida no início do ano”, explicou. 

 

Entre os imóveis vendidos, 68% eram casas e 32% apartamentos. A maior parte das casas tinha dois ou três dormitórios, com área entre 100 m² e 200 m², e os apartamentos eram predominantemente de dois dormitórios, variando entre 50 m² e 100 m². 

 

Os valores médios das unidades comercializadas superaram os R$ 500 mil. Em relação à localização, 33,3% dos imóveis vendidos estavam em bairros periféricos, 27,8% em regiões centrais e 38,9% em áreas nobres. O financiamento foi a principal forma de pagamento, sendo 35% das compras feitas pela Caixa Econômica Federal e 25% por outros bancos. 

 

No segmento de locação, as casas foram a preferência dos inquilinos, representando 79% dos contratos assinados, contra 21% dos apartamentos alugados. A faixa de preço mais buscada ficou entre R$ 1.000 e R$ 1.500 mensais. 

 

Entre os imóveis alugados, a maioria das casas tinha dois dormitórios e área entre 50 m² e 100 m², enquanto os apartamentos eram, em sua maioria, de dois dormitórios e até 100 m². O seguro-fiança foi a modalidade de garantia mais utilizada pelos locatários. 

 

A pesquisa também revelou que 50% dos novos inquilinos optaram por imóveis na periferia, 40% na região central e 10% em áreas nobres. Entre os que encerraram contratos, 42,9% não informaram o motivo da mudança, enquanto 14,3% migraram para aluguéis mais caros e outros 42,9% buscaram opções mais baratas. 

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