
Selic no fim de 2025 permanece em 15%
Considerando apenas as 68 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis,
mais sensíveis a novidades, a estimativa intermediária para a taxa básica de
juros no fim de 2025 também permaneceu em 15,0%.
Com isso, o mercado espera que a Selic suba ao maior nível desde maio de 2006,
no primeiro governo Lula, quando o Copom cortou a taxa de 15,25% para 14,75%.
Nessa época, os juros estavam em queda depois de terem atingido 19,75% em maio
de 2005, um dos maiores patamares do século 21.
A mediana para a Selic no fim de 2026 ficou estável em 12,50% pela nona semana
consecutiva. Mas, levando em conta apenas as 65 projeções atualizadas nos
últimos cinco dias úteis, subiu de 12,50% para 12,75%.
A estimativa intermediária para o fim de 2027 continuou em 10,50% pela sétima
semana seguida. A mediana para a Selic no fim de 2028 se manteve em 10,0% pela
14ª semana consecutiva.
No último ciclo de comunicações, o Copom disse que, para além de maio, a
magnitude total do ciclo será ditada pelo seu "firme compromisso de
convergência da inflação" e dependerá da evolução do cenário. O presidente
do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou na última quinta-feira, 27, que o comitê
quer reunir a maior quantidade de informações possível para ganhar confiança
sobre o processo de convergência.
"Querer garantir esse grau de liberdade sem um guidance significa que a
gente quer continuar reunindo informações para ir analisando, reunindo essas
informações a partir de um cenário de pós elevação da taxa de juros do patamar
que nós temos", disse Galípolo, durante entrevista coletiva para comentar
o Relatório de Política Monetária (RPM), que substituiu o Relatório Trimestral
de Inflação (RTI).
Comentários
Compartilhe esta notícia
Faça login para participar dos comentários
Fazer Login