
Brasil se aproximou dos EUA com Biden e vai fazer isso com Trump
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse ontem que o Brasil tem interesse em aproximar-se mais dos Estados Unidos, assim como já o fez durante a administração de Joe Biden. "Faremos isso na administração Trump", afirmou Haddad em painel da conferência anual do Milken Institute, em Los Angeles.
Para o ministro, o País está numa posição estrategicamente muito favorável, independente dos desafios globais, porque defende princípios aderentes a necessidade de uma reglobalização sustentável.
"O Brasil defende o multilateralismo, o Brasil tem todas as parcerias consolidadas com o Sudeste Asiático, com a Europa, com Estados Unidos, Mercosul, tem ótimas relações com os grandes blocos econômicos, acabamos de fechar um acordo com a União Europeia", citou Haddad.
Em relação aos Estados Unidos, o ministro citou que existe complementaridades importantes entre as economias americana e brasileira. "É um território geopolítico muito favorável ao investimento, representa segurança jurídica, representa segurança política, representa segurança energética, sustentável, porque é um continente capaz de produzir energia limpa", disso Haddad, afirmando também que o país tem uma diplomacia "muito tradicional e multilateral".
O chefe da equipe econômica ainda citou que o País está avançando em criar um ambiente de negócio favorável ao investimento e que tem tudo para crescer de forma sustentável a uma taxa média de 3% ao ano.
"Que é o nosso objetivo nos quatro anos de mandato do presidente Lula, crescer a uma média de 3%, porque isso para nós é uma espécie de piso a partir do qual nós podemos voltar a sonhar com uma economia mais sólida e mais justa do ponto de vista social", afirmou, Haddad.
O ministro da Fazenda disse ainda acreditar que o trabalho feito pela presidência brasileira no G20 durante o ano passado vai ajudar nos processos da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) neste ano, que acontecerá no Brasil. (Estadão Conteúdo)
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