O Congresso Nacional aprovou na última sexta (19) o Orçamento de 2026, com despesas totais de R$ 6,5 trilhões e meta de superávit de R$ 34,2 bilhões, que seguirá agora para sanção presidencial. Do total, R$ 6,3 trilhões são destinados ao orçamento fiscal e da seguridade social e R$ 197,9 bilhões ao investimento das estatais, com 28% do orçamento voltado ao pagamento de juros da dívida pública. O salário mínimo será de R$ 1.621, e o relatório prevê cerca de R$ 61 bilhões em emendas parlamentares, incluindo R$ 37,8 bilhões de pagamento obrigatório.

Além do orçamento de 2026, o Congresso aprovou 20 projetos de lei que abrem créditos adicionais para 2025, incluindo investimentos em fundos de compensação fiscal e infraestrutura portuária. Também foi promulgada a Emenda Constitucional 138, permitindo acumulação remunerada de cargos de professor e ampliação do acúmulo para profissionais de saúde, respeitando teto salarial e carga horária. O líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues, destacou que a aprovação garante continuidade de políticas de crescimento, redução de desemprego e aumento da renda média do trabalhador.

A aprovação do orçamento ainda prevê investimentos em saúde, educação e infraestrutura, garantindo recursos para programas sociais e ações estratégicas do governo. Com a meta de superávit e o controle das despesas, o Executivo pretende manter a estabilidade fiscal e promover o crescimento econômico em 2026, beneficiando tanto servidores quanto a população em geral.