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Meu filho não quer ir para a escola. O que fazer?
A Unimed orienta que alguns hábitos podem facilitar a adaptação. Ajustar a rotina com antecedência é essencial, pois o sono tem papel fundamental na saúde emocional infantil. Crianças precisam de 9 a 11 horas de sono por noite, e o uso de eletrônicos antes de dormir deve ser evitado, pois pode comprometer a qualidade do descanso. Demonstrar interesse pela vida escolar também é um fator importante. Perguntar o que seu filho aprendeu, com quem brincou e como foi a aula fortalece os laços familiares e faz com que ele perceba a escola como um ambiente seguro e essencial para seu crescimento.
A socialização é outro ponto importante: caso a mudança de escola tenha afastado antigos amigos, organizar encontros fora do ambiente escolar pode ajudar a manter os laços e tornar o processo de adaptação mais leve. Além disso, oferecer segurança e apoio emocional é essencial. Algumas crianças podem se sentir mais confortáveis ao levar um objeto de apego, como um brinquedo favorito, nos primeiros dias. “Conversar com a escola sobre estratégias para tornar a transição mais tranquila, como horários reduzidos no início ou a presença dos pais em momentos estratégicos, também pode ser uma alternativa”, destaca.
Se a resistência persistir por três a quatro semanas, é necessário buscar um diálogo mais profundo para entender o que está acontecendo. Manter contato frequente com professores e a coordenação pedagógica ajuda a alinhar estratégias para lidar com as dificuldades. Em alguns casos, procurar apoio de um psicólogo infantil pode ser fundamental para avaliar a saúde emocional da criança e propor intervenções personalizadas.
“A adaptação escolar é um processo que exige paciência e atenção. Quando a criança se sente segura e acolhida, o aprendizado flui melhor e os vínculos com colegas e professores se tornam mais saudáveis. Lidar com a resistência escolar pode ser desafiador, mas, com o suporte adequado, a ida à escola pode se tornar uma experiência positiva e enriquecedora”, finaliza.
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