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Comitê Suprapartidário da Inter perde três membros

Edmar Ferreira

O Comitê Suprapartidário, criado para apaziguar a situação na Inter de Limeira, perdeu três membros importantes, passando de 21 para 18. O primeiro a sair foi Richinha Drago, que alegou que não concorda com as últimas decisões tomadas na gestão atual de Lucas D'Andrea, como por exemplo a dispensa do técnico Roger Silva. Também questiona o cargo de CEO, hoje ocupado por Fausto Momente e o balanço financeiro do clube.
O segundo a sair do Comitê Suprapartidário foi Taymon Bueno. O ex-presidente leonino alegou que sua saída foi simples. Ele afirmou que encerrou seu ciclo na Inter em 2018, mas teve seu nome incluído entre os membros. Até agradeceu pela confiança. Taymon disse que não quer fazer nenhum alarde em razão de sua saída, até porque a Inter não precisa disso agora.
Por outro lado, Taymon Bueno disse que estava desconfortável em participar do Comitê Suprapartidário nesse momento delicado, com um clima tão hostil. Segundo ele, infelizmente hoje a Internacional está dividida. O ex-presidente citou que nunca presenciou uma crise tão grande no Limeirão como essa e olha que tem experiência nisso.
Bueno ressaltou que as pessoas não se entendem de jeito nenhum e que tem muita coisa mal resolvida, além de interesses eleitorais, que atrapalham o trabalho do comitê. O caminho, segundo ele, é um entendimento imediato da diretoria, caso contrário a tendência é a situação piorar ainda mais. Para completar, Taymon afirmou que está esgotado e que precisa descansar a cabeça.
O terceiro a deixar o cargo foi o sempre atuante Renato Boralli, que segundo informações, alegou acúmulo de funções. Ele é conselheiro fiscal. Existe a possibilidade de mais membros deixarem o comitê.

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